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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Quando o gato que come menos está mais gordo do que o que come mais

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Tal como as pessoas têm formas físicas diferentes, por vezes, por razões genéticas e hereditárias, causadas por problemas específicos ou, simplesmente, alimentação e atividade física diferente, bem como os próprios metabolismos distintos, também os animais assim o são.

Há pessoas que comem de tudo e não engordam. E outras que, mal cometem um pequeno excesso, o sentem no peso.

Os gatos também funcionam um pouco assim, e isso não significa que seja um problema para eles.

Apesar de terem a mesma idade, as nossas gatas são muito diferentes fisicamente: uma, cresceu bastante e é enorme; a outra, continua pequena.

Só por este pormenor, já seria lógico que a maior, pesasse mais. Mas a verdade é que, nos primeiros tempos, ela também era uma grande comilona, e isso ajudou ao aumento de peso.

Por outro lado, estamos a falar de duas gatas com atividade física diferente.

A que mais cresceu, fê-lo, não só a nível de tamanho, mas de comportamento e, por isso, já não está sempre disponível para brincar, passando mais tempo deitada, e é preciso muitas vezes puxar por ela para a “obrigar” a correr, saltar, brincar.

Portanto, apesar de agora não comer tanto, também não se mexe tanto. Como não se mexe tanto, o exercício que faz, acaba por não a fazer comer tanto. Mas, o pouco que come, não gasta em energia.

A pequenina, de há uns meses para cá, come muito mais que a outra mas, se virmos bem, ela passa a vida a brincar, a exercitar-se, mesmo sozinha e, por isso, a brincadeira deve estimular-lhe o apetite, fazendo-a comer mais para, logo em seguida, ir queimar as calorias que consumiu a mais.

E é por isso que, apesar de comer mais e ser mais pequenina, tem um peso normal, enquanto a irmã, que come menos e é maior, está com algum excesso de peso, que ainda não é um problema, mas cuja tendência convém travar enquanto é nova.

 

O lado místico dos gatos!

 

Decidi partilhar este vídeo para partilhar o lado místico dos nossos gatinhos!

Podem não acreditar ou não concordar totalmente com o vídeo. Só não me identifico com a parte final do vídeo e tenho uma reclamação a fazer. O Puma ainda não me trouxe riqueza.

Falando  agora a sério, tanto o Puma e a Fénix trouxeram uma nova alegria e energia, á minha casa e vida.

Quem acredita, lado místico dos gatos?

 

Esperar pela morte de alguém que amamos

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Tenho acompanhado a situação da Mia, uma das felinas da Fátima, e não poderia deixar de escrever este post.

Já vivi, na minha vida, duas experiências distintas, e nenhuma delas me preparou para aquela, que é a única coisa que todos os seres vivos têm, de mais certo, na vida: a morte.

 

 

Quando a Tica morreu, numa fracção de segundos, sem qualquer sinal de que isso poderia acontecer, uma das frases que mais ouvimos foi "Pelo menos não sofreu, não esteve dias e dias doente, a definhar mais a cada um deles, com vocês a assistirem, sem poderem fazer nada. Foi melhor assim."

Melhor, seria, como é óbvio, ela continuar entre nós. Mas, talvez tenha sido, de certa forma, menos penoso assim. Talvez...

 

Com a Fofinha foi diferente. Ela estava doente. Nós sabíamos que ela estava doente. E que, mais cedo ou mais tarde, partiria. Mas tínhamos sempre a esperança de que aquele tumor desaparecesse por magia, e ela voltasse ao normal. Nessa altura o meu pai ponderou a eutanásia. Não foi necessária. Ela acabou por morrer naturalmente. 

Ah e tal "Foi melhor assim, pelo menos acabou-se o sofrimento para ela.".

É verdade, mas preferia que tivesse acabado com ela viva e bem de saúde.

 

Em ambos os casos, quis acreditar que tinham partido, para ceder o seu lugar a outros seres. No caso da Fofinha, à minha filha, que nasceu cerca de ano e meio depois. No caso da Tica, à adopção das duas meninas que hoje temos, e a toda uma missão em prol da defesa e protecção dos animais.

 

 

A Mia, a gatinha da Fátima, está numa situação diferente, e que não deixa de ser curiosa.

Embora não pareça sentir dores, desconforto, apatia, nem qualquer outro sintoma que leve a considerar que está em sofrimento, a verdade é que, como pouco se alimenta, tem vindo a emagrecer a cada dia, transformando-a em pouco mais que pelo e osso.

E é essa a única manifestação visível que apresenta. E os mimos e atenção que pede cada vez mais à Fátima!

Neste momento, a Mia está numa espécie de estabilização: não piora, mas também não melhora. O que torna ainda mais incerto o seu futuro.

 

Uma coisa é certa, ela parece estar a lutar, à sua maneira, para ficar o máximo de tempo que conseguir nesta vida. Como que a dizer que ainda não completou a sua missão. Que a sua presença ainda é necessária, e não está na sua hora.

 

Já para a Fátima e restante família, não deverá ser fácil. Sempre a desejar o melhor, mas a esperar o pior. A querer acreditar que tudo vai correr bem, mas sempre de pé atrás, não vá o destino pregar uma partida.

 

 

 

Como é que vive quem espera pela morte daqueles que ama?

Só tem três hipóteses.

Ou ignora, fazendo de conta que nada se passa.

Ou resigna-se, deixando-se levar pela tristeza de saber que, mais dia, menos dia, não os terá mais perto de si, desistindo da luta.

Ou encara a situação de frente, e luta com as armas que tem, por aqueles que, também eles, estão a lutar. A Fátima pertence, sem dúvida, a este último grupo.

É sempre uma vida levada com o coração nas mãos, apertadinho, ora a querer sair pela boca, ora a encolher-se dentro do peito. É uma montanha russa de emoções, consoante há uma leve melhoria, ou um dia mais complicado.

É um permanente desassossego e inquietação, pelo que poderá ou não acontecer na sua ausência. Se for preciso, e não estiver lá. 

Mas há algo que nunca falha: o amor, o carinho, a atenção, os mimos, a dedicação, a disponibilidade, a presença constante. E isso pode fazer muito!

 

 

 

Como é que alguém se prepara para a sua partida desta vida?

Acho que não existe preparação possível.

Estejamos a contar ou não, sabendo de antemão ou não, resignando-nos ou não, lutando ou não, a dor que sentimos, quando acontece, é sempre a mesma. Tal como a revolta, a frustração, a tristeza, as saudades.

Não podendo mudar nada disso, resta fazer aquilo que queremos e podemos, por aqueles que ainda cá estão connosco, enquanto nos for permitido!

 

O Clube de Gatos envia aqui muita energia positiva, para recarregar as baterias à Mia, para que continue a sua luta, e todo o apoio à Fátima, que precisa dele para continuar a viver esta fase sem perder a força que a caracteriza.

 

Imagem surrupiada à Fátima 

 

 

 

Corrente solidária pelo Snoo

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O Snoo, um dos primeiros membros do nosso Clube, está doente. Novamente, o cancro.

Tal como acontece com as pessoas, também os animais sofrem recaídas, quando pensavam que já estavam livres. É o que se está a passar com o Snoo, pela terceira vez.

 

Já aqui foi várias vezes falado sobre o risco elevado de cancro da pele em gatos brancos, mas nunca é demais relembrar porque, o facto de os donos terem conhecimento desse risco pode ajudar a prevenir, e quando mais divulgado for, a mais donos chegará a informação.

 

No caso do Snoo, o cancro da pele já lhe valeu duas amputações, com recuperações dolorosas e demoradas. Por conta desse maldito cancro, o Snoo ficou sem as suas orelhas, mas ainda um lindo gatão!

Agora, está prestes a ser operado pela terceira vez, para amputar o nariz. Se não o fizer, o seu estado pode agravar-se. As alternativas são a quimioterapia, ou um tratamento à base de azoto.

 

Cabe aos donos tomar a melhor decisão dentro das possibilidades que têm. 

 

Por aqui, vamos formar uma corrente solidária para dar força ao Snoo, para esta nova batalha que terá que enfrentar, e aos seus donos, que vão precisar de todo o apoio.

 

O que peço a todos, membros do clube e visitantes, é que, em pensamento, se não puder ser pessoalmente, enviem muita energia positiva, e torçam para que o Snoo vença mais esta batalha com a mesma garra e determinação que as anteriores!

 

Para que o Snoo saiba que, apesar de longe, não está sozinho e tem aqui muitos amiguinhos a apoiá-lo. 

 

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Força, Snoo!

Estamos contigo 

 

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Ultrapassar as limitações

 

Aqui está um bom exemplo de como é possível ultrapassar as limitações e viver da melhor forma possível a vida que nos foi reservada. Neste caso, a esta gatinha!

 

Palavras para quê! O video e a sua protagonista dizem tudo.

 

Para saber mais podem espreitar em https://www.instagram.com/scoot.butt/.