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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A princesa e os caval(h)eiros

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A ET, farta de ter os machos atrás dela, achou que a melhor forma de se livrar deles era enfiar-se dentro do fogareiro.

 

O Pantera, esperto, acabou por subir para cima da caixa e, ainda que sem incomodá-la enquanto ela dorme a sesta, está ali ao lado, para o caso de ela precisar de alguma coisa.

Volta e meia, quando ela se espreguiça, ele levanta-se e olha para ela. Depois, volta a deitar-se, ao perceber que ela ainda quer dormir mais!

 

Já o Malhado, coitado, teve que se sujeitar a ficar lá em baixo, de pé, como um escravo.

Também não sai dali.

De vez em quando, põe-se de pé, espreita e tenta dar umas festinhas à donzela mas, mal ela olha para ele ou se mexe, ele recua, e volta à posição inicial.

 

O Pantera, fez uma pausa rápida na vigília porque, afinal, um gato também tem as suas necessidades e a casa de banho mais perto era o canteiro do vizinho de cima. Mas voltou rapidamente ao seu posto.

O Malhado, que está em desvantagem, teve que ir desentorpecer as patas com uma caminhada e umas rondas mas, também ele, voltou à base.

 

E ali passaram várias horas da tarde, até que a ET decidiu que já tinha dormido o suficiente, e era tempo de se pôr ao caminho, para outras paragens! Com os caval(h)eiros atrás, a escoltá-la, como não poderia deixar de ser!

 

A idade da inocência

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A ET/ Esparguete voltou a ter gatinhos mas, desta vez, não o fez na sua toca, aconchegada em mantas.

Desta vez, teve-os por aí, nem a suposta dona sabia onde.

E, entretanto, apareceram num quintal ali da rua, que raramente é utilizado.

 

 

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Nos últimos dias, sempre que passo por lá, vejo os pequenotes.

Penso que sejam 6, aparentemente: dois pretos, um preto e branco, um tigrado, e duas tricolores. Embora uma das tricolores nunca mais tenha aparecido.

No sábado, a ET levava algo na boca, que depois depositou lá no chão do quintal. Não sei se seria um osso. 

Os filhores ainda andaram de volta daquilo, mas serviu mais para brincar, do que para comer.

 

 

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Nesta idade, ainda lhes sabe bem o leitinho da mamã. O aconchego da mamã. E muita brincadeira.

Os "tufos" de ervas que crescem no chão, parecem ilhas onde eles se abrigam, escondem e camuflam.

 

 

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O cano, é um óptimo esconderijo, ao estilo parque de diversões: entra de um lado, sai do outro, e fogem dos irmãos.

 

 

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São também curiosos, e parecem não ter medo de pessoas. Hoje, até se chegaram ao portão, para ver quem era a pessoa que estava ali a tirar fotos.

Mas, se a mãe diz que é de confiança, é porque também eles podem confiar!

 

 

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Esta tricolor está quase sempre presente, e adora brincar com o mano panterinha. 

 

 

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Ontem, apanhei os manos panterinha bem juntinhos e enroscados um no outro!

 

 

Quando os gatos mudam tanto que não os reconhecemos

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Já aqui vos falei da gata que apareceu recentemente lá à porta, a ET.

Veio, não se sabe de onde. E tão pouco para onde ia, quando desaparecia.

Aos poucos, foi aparecendo cada vez mais. Até chegar ao ponto de andar por ali diariamente.

Parecia novinha. E muito magrinha, apesar de prenhe.

Tinha um pescoço tão estreitinho, que até fazia confusão, e foi por isso que lhe demos o nome de ET.

 

Quando andava a estender roupa, várias vezes, a par com as turrinhas, vinha uma dentada inesperada no pé, ou na perna, que me recordou a Esparguete. Ela também tinha essa mania!

Mas esta, mordia com mais força. Cheguei a ficar mesmo com a perna negra, inchada e em sangue, à custa da dona ET.

Houve dias em que, mal saía de casa, lá estava ela, e seguia-me por uns bons metros, no meio dos pés, não me deixando andar, e comigo sempre de olho para não me voltar a morder.

Com a confiança que ganhou, até já se põe à porta, a miar. E já arriscou tentar entrar em casa.

 

Desde que teve os filhotes, a mania de morder parece ter passado. Nunca mais voltou a fazê-lo. 

Agora anda sempre ali na rua.

 

Ontem, quando estava a chegar a casa, estava uma vizinha com uma gatinha bebé ao colo. Disse que eram filhas, aquela e outra que uma miúda segurava, da ET. Com elas, estava a miúda, dona da Esparguete.

Por uma conversa que já tinha ouvido, fiquei com a impressão de que talvez a ET não me fosse assim tão estranha, mas achava aquilo muito estranho.

Assim, aproveitei a oportunidade para tirar as teimas. E perguntei à miúda se aquela gata era a que tinham tido ali, quando moraram ao meu lado. E ela respondeu que sim.

 

Ou seja, a ET, a gata magrinha e desconhecida, é a Esparguete que, apesar de nunca ter sido gorda, nunca a conheci com aquele aspecto. Ao ponto de não a reconhecer.

Há uns tempos, por causa da pancada das mordidas, fui mesmo comparar algumas fotos que tinha, e achei que não seria a mesma.

Quando ouvi a conversa da miúda, pensei que pudesse ser alguma filha da Esparguete. 

Mas é mesmo ela.

Não sei o que se terá passado para a deixarem chegar àquele ponto.

Agora, embora não tenha a mesma aparência de quando a conheci, como Esparguete, já começa a parecer menos magra que a ET que nos apareceu meses depois.

 

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A Esparguete, quando era nossa vizinha

 

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A ET/ Esparguete quando voltou a reaparecer, meses depois

 

 

 

A gata ET que nos apareceu ontem à porta!

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Desde que a Esparguete mudou de casa, e a Mia foi levada com os filhotes para o abrigo, que são poucos os gatos que nos visitam.

O Branquinho, aparece de vez em quando. A Chica, uma vez por outra. A Boneca, ainda com menos frequência.

Até já tinha retirado da entrada os recipientes onde costumava ter a ração, porque acabava por se estragar, sem ninguém comer.

Até que, ontem, nos apareceu esta gatinha ET!

 

E porquê ET?!

Porque apesar de ser novinha, e magra, tem uma cabeça relativamente grande, ou o pescoço demasiadamente fininho por comparação. Nem sei como é que consegue passar alguma coisa pela garganta. Vendo ao vivo, fazia impressão.

Ao mesmo tempo, parece estar prenhe.

 

 

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A minha filha é que a viu primeiro, e chamou-me.

É super meiga, só se roçava nas nossas pernas, dava turras, queria festinhas.

E tinha fome. 

Mas alternava entre comer e receber mimos.

Não sei a quem pertence, nem de onde veio.

 

 

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Aqui está ela a dar marradinhas, e a querer entrar em casa, também. 

Claro que as nossas, armadas em guardas, estavam mesmo ali, do lado de dentro, para não deixar ninguém entrar!

 

 

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Como estava imenso vento, coloquei o prato com a ração dentro da caixa, para ela estar mais abrigada.

Quando fomos para dentro, ela foi-se embora.

Nunca mais a vimos.