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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Um amor que não se explica...

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... simplesmente, sente-se!

 

O amor por um animal, seja ele gato, cão, cavalo, golfinho ou qualquer outro, não se explica...sente-se!
Como explicar o que sentimos quando se aninham a nós, e dormem profundamente, depositando total confiança?
Como explicar o que sentimos quando estão felizes, e pudemos contribuir para um pedacinho dessa felicidade?
Como explicar o que sentimos quando fazem traquinices e nos tiram do sério, mas fazem aquele ar inocente de quem não sabe o que fez, e que nos derrete no mesmo instante?
Como explicar a dor que sentimos quando estão mal? O quanto queremos tirar-lhes o sofrimento e vê-los bem?
Como explicar o que sentimos quando nos afastam deles, quando tentam quebrar laços e relações que nunca o deveriam ser?
Como explicar as saudades que sentimos se passamos mais tempo que o normal longe deles?
Como explicar a paz, a gratidão, a alegria que sentimos quando eles nos mimam, acariciam, mostram o que sentem por nós, sem reservas?
Como explicar que, quando amamos um animal, é quase como se nós próprios nos tornássemos da sua espécie, e despertasse o instinto que nos leva a protegê-los do mundo?
É difícil explicar o amor por um animal, àqueles que nunca experimentaram esse amor, e muito mais difícil ainda fazê-los compreender.
Porque só quem ama os animais sabe, e conhece melhor que ninguém, aquilo que estou aqui a dizer.
E sabem que esse amor dispensa qualquer palavra...

 

 

Uma boa comunicação entre o veterinário e o dono do gato é fundamental

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Se é certo que, algumas vezes, os médicos dão-nos demasiada informação que até dispensaríamos, sobretudo quando falam em termos médicos que só eles percebem, também é verdade que, muitas vezes, pecam por escassez de informação, talvez porque achem que, para quem está do outro lado, basta saber que tem um problema e como deve tratá-lo.

 

O que acontece, e por certo já o fizemos algumas vezes, é que, na dúvida, na incerteza, temos tendência a procurar a informação que nos falta (e que não nos foi dada), noutras fontes, nem sempre fidedignas, correctas, algumas vezes confusas e, até, alarmantes, que nos desassossegam e fazem imaginar vários cenários, cada um mais grave que o outro ou, por outro lado, desvalorizar as situações, compará-las com outras semelhantes, considerar que é algo com o qual não é preciso haver grande preocupação.

 

Assim, é essencial que haja uma boa comunicação entre médico veterinário e o dono do animal que está a ser consultado, de forma a evitar estas situações que, em último caso, serão prejudiciais ao animal. 

 

 

Eu considero que, da parte dos médicos veterinários, devem:

  • na consulta, ao examinar o animal, ir explicando aos donos o que estão a fazer, e porque o estão a fazer, o que estão a avaliar
  • quando solicitam ou aconselham análises, explicar o que se pretende descobrir com as mesmas, e de que forma serão feitas; no caso de existirem vários métodos, explicar cada um deles e deixar que o dono decida a que considerar melhor
  • quando têm na sua posse os resultados de análises ou exames, explicar aos donos o que foi detectado nos mesmos, ou enviar para os donos, com a respectiva explicação porque, se os donos apenas recebem as análises/ exames, sem qualquer outra informação, é mais que certo que a vão tentar obter por outros meios, nem sempre certos, quando poderia ficar tudo esclarecido no momento
  • quando receitam um determinado medicamento, explicar para que serve o mesmo, se existem opções equivalentes à disposição, vantagens e desvantagens, se as houver
  • explicar, em concreto, em que consiste o problema do animal, e que preocupações/ cuidados devemos ter em consideração quer no tratamento, quer na prevenção de futuras situações semelhantes

 

 

Já da parte dos donos:

  • não devem ter receio de colocar todas as questões que acharem pertinentes, ou necessárias para compreender o que se passa com o animal, durante a consulta
  • não devem ter receio de colocar as dúvidas que tiverem, porque é preferível esclarecê-las com quem sabe, e observou o animal
  • se não estão a compreender o que o médico veterinário está a explicar, pedir para explicar novamente - por vezes eles entusiasmam-se e começam a falar em termos que só os entendidos compreendem, e esquecem-se que, quem ali está, pode não perceber dessa forma o que lhes está a tentar transmitir
  • se acharem que o médico veterinário não fez tudo o que consideraram necessário na consulta, peçam para que este faça o que têm em mente, seja uma simples medição de peso, observação de algo que o médico não viu, ou até mesmo uma análise ou exame
  • quando são prescritos medicamentos, exames ou análises, e se acharem que não sabem bem porque são necessários, mais uma vez, perguntem, vejam se existem alternativas igualmente viáveis
  • em caso de dúvidas que surjam já em casa, não hesitem em ligar para a clínica/ hospital para tentar esclarecê-las
  • os veterinários zelam sempre pelo bem estar do nosso animal (ou deveriam) e, como tal, é normal que aconselhem vacinas, rações especiais, produtos inovadores que podem ser bons para os animais, e igualmente bons, a nível de lucro, para a clínica/ hospital, mas que nem sempre os donos têm condições para adquirir, por isso, é necessário que estabeleçam prioridades, que se fiquem pelo mais urgente e necessário, sem se deixarem influenciar pelo "marketing" a que são sujeitos
  • Se não estiverem, de todo, satisfeitos com a forma como os vossos animais foram atendidos/ tratados, com os métodos usados pelo médico veterinário ou procedimentos da clínica/ hospital, se ainda assim têm dúvidas acerca do diagnóstico, tentem procurar outros profissionais, obter uma segunda opinião e, em último caso, mudar de clínica/ hospital

 

 

E por aí?

Gostariam de acrescentar mais alguns pontos fundamentais para uma boa comunicação, um bom atendimento, e satisfação total de todas as partes envolvidas? 

 

 

 

 

 

Imagem: veterinaria atual

 

Amar os animais

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O amor por um animal, seja ele gato, cão, cavalo, golfinho ou qualquer outro, não se explica...sente-se!
Como explicar o que sentimos quando se aninham a nós, e dormem profundamente, depositando total confiança?
Como explicar o que sentimos quando estão felizes, e pudemos contribuir para um pedacinho dessa felicidade?
Como explicar o que sentimos quando fazem traquinices e nos tiram do sério, mas fazem aquele ar inocente de quem não sabe o que fez, e que nos derrete no mesmo instante?
Como explicar a dor que sentimos quando estão mal? O quanto queremos tirar-lhes o sofrimento e vê-los bem?
Como explicar o que sentimos quando nos afastam deles, quando tentam quebrar laços e relações que nunca o deveriam ser?
Como explicar as saudades que sentimos se passamos mais tempo que o normal longe deles?
Como explicar a paz, a gratidão, a alegria que sentimos quando eles nos mimam, acariciam, mostram o que sentem por nós, sem reservas? E o quanto queremos abraçá-los, confortá-los, transmitir-lhes segurança?
Como explicar que, quando amamos um animal, é quase como se nós próprios nos tornássemos da sua espécie, e despertasse o instinto que nos leva a protegê-los do mundo?
É difícil explicar o amor por um animal, àqueles que nunca experimentaram esse amor, e muito mais difícil ainda fazê-los compreender.
Porque só quem ama os animais sabe, e conhece melhor que ninguém, aquilo que estou aqui a dizer.
E sabem que esse amor dispensa qualquer palavra...

 

 

Inspirado no filme "Flicka", que acabei de ver e, claro, nas nossas gatinhas