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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Escolher entre gatos de uma mesma família

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Este post fará mais sentido para quem tem a seu cargo mais do que um felino.

Há uns dias, tomei conhecimento desta história: https://pit.nit.pt/familia/kika-e-ollie-eram-os-melhores-amigos-agora-a-dona-e-forcada-a-dar-um-deles.

Sem julgamentos, ou condenações (porque quem está a viver a situação é que saberá o que passa e o que custa, uma solução ou outra), como se pode escolher, entre gatos de uma mesma família, o que permanece na mesma, e o que passará a ter uma nova família?

 

Muitas vezes as pessoas dizem que considerar gatos (ou outros animais) como família, ou até como filhos, é exagerado.

Mas a verdade é que, a partir do momento em que os adoptamos, em que nos responsabilizamos por eles, em que os integramos entre os membros da família, e vivem todos os seus momentos entre a mesma, eles passam a fazer parte dela.

Quanto mais anos vão estando entre nós, mais nos apegamos, mais criamos laços, ligações, e mais difícil se torna imaginar a vida sem eles.

 

No caso desta família, a adopção de mais do que um gato começou por correr bem até que, um dia, os dois gatos deixaram de poder estar juntos, sob pena de algum não sair de lá vivo.

Não se sabe ao certo o que provocou essa mudança mas suspeita-se que tenham sido várias mudanças que foram ocorrendo entre a família.

Muitos foram os comentários, conselhos e sugestões deixadas em jeito de crítica, à publicação.

Parto do princípio que esta família ama os seus animais, terá tentado de tudo para que as coisas pudessem funcionar, e que só lhe sobrou, como única opção e solução possível, doar um dos gatos.

 

E se fosse connosco, o que faríamos?

Se um dia, as minhas duas felinas deixassem de se dar bem, e se começassem a atacar a cada instante que estivessem juntas num mesmo espaço, o que faria eu?

Não sei...

Mas custa-me imaginar que teria que abdicar de uma delas.

Como se abdica de um filho, em prol do outro?

Seria, basicamente, a mesma coisa.

Com qual ficar? Qual deles deixar partir?

Em que critérios se basear, nessa escolha?

Acho que preferiria passar o tempo a dividir-me, entre ambas, que ficar sem uma delas.

Até aguentar...

 

Neste caso, soube hoje que, tendo sido o Ollie o primeiro a ser escolhido pelos futuros adoptantes, estando os dois disponíveis para adopção, na impossibilidade de a dona escolher um deles, foi a ele que calhou mudar-se para junto de uma nova família.

O novo adoptante mostrou-se disponível para receber os anteriores donos, sempre que queiram visitar o bichano. Mas nunca será a mesma coisa.

A própria dona confessa que foi muito difícil, e que uma parte dela ficou lá, com o Ollie.

Em casa, ficou a Kika, a primeira que a família adoptou.

Esperemos que todos consigam superar, ficar bem e que tenha sido uma boa decisão para todos, incluindo para o Ollie e a Kika.

 

E por aí, o que fariam numa situação semelhante?

 

 

Imagem: https://pit.nit.pt/

 

Tico, o sobrevivente

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Recordam-se desta família de gatinhos, a mãe Bomboca e os filhos: Xuxa, Teco e Tico?

O Teco o maior, o Xuxa (que primeiro achávamos ser fêmea) o mais rebelde, sempre vivaço, e o Tico, o mais pequeno e frágil.

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Quando houve o envenenamento, foram apanhados. O Tico num sofrimento horrível, o Teco também. Já o Xuxa parecia bem! Entretanto o Teco foi o primeiro a morrer, o Xuxa ainda o levei á clínica, mas não resistiu. 

O sobrevivente foi o Tico, o que parecia pior. Ainda não está bem, porque também apanhou infeção respiratória. 

A mãe miava  tanto á procura dos filhos, era habitual ela miar, e eles virem ter com ela. Dava um aperto no coração ver a cena!

O Tico está numa FAT, que arrisco dizer que se tornará FAP*. É tão querido. Tem uma carinha tão fofa. Onde ele está, a mãe pode visitá-lo! Estão todos os dias juntos, mesmo ele estando abrigado e protegido.

E era ele o mais frágil. São coisas inexplicáveis! 

Se eu pudesse ficava com ele, só pode ter algo de especial. Mas sei que amor e cuidados não lhe vão faltar!

Muita saúde para o Tico e a mãe Bomboca!

*FamiliadeAcolhimentoPermanente

As minhas manhãs!

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Olá, sou a Google e fico tão contente quando a minha avó acorda, às vezes espero que se levante, mas aos fins de semana como quero brincar, vou acordá-la…

Sento-me ao lado da cabeça dela e mio muito até que ela se levante e dou beijinhos, se mesmo assim fica deitada, vou mexer nos vasos das orquídeas, porque ela gosta muito e assim levanta-se mesmo.

A avó prepara-me a paparoca e depois vai preparar o pequeno almoço, eu vou “chamar” a mãe, enquanto ela não se levantar fico a miar junto à cabeça dela ou sentada em cima dela. Gosto muito dos fins de semana, porque vamos as três para a cozinha e eu sento-me numa das cadeiras a fazer companhia adoro ir para cima da mesa, mas já aprendi que não posso, porque depois ficam tristes… depois vamos brincar, corro muito de um lado para o outro a manhã toda.

 

o gato Francisco

é o personagem do vídeo " Vença a indiferença. Alimente a sua alma", que foi lançado nas redes sociais  é um projecto da minha cidade que visa, sobretudo, resgatar os gatos de rua e proporcionar-lhes cuidado veterinários e mais tarde encaminhamento para famílias de acolhimento ou de adopção  e "alertar e sensibilizar a sociedade para uma triste realidade chamada abandono de animais, em especial agora que o frio e a chuva já se fazem sentir".

O vídeo:

 

 

Gatinhos e animais de estimação

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Ter gatinhos não é só ter.

Querem muita atenção, carinho, fazem muitas asneiras e as contas de veterinário não são baratas.

As minhas 2 gatas já têm vários anos e até hoje posso dar-lhes tudo o que precisam mas acredito que muitas pessoas adotam animais sem pensar e depois abandonam. O que é horrível para os animais. Para quem não pode ou não quer um animal procure colocar o animal num lar que possam ser um verdadeiro lar de amor carinho e atenção.

Pense bem antes de adotar e não abandone o seu animal de estimação, se tiver que o deixar entrega a outra família que o acolha com amor e carinho.