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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Como encaram os nossos gatos a quarentena dos donos?

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Num primeiro momento, estranham!

"Estás cá hoje?", deverão eles pensar.

As nossas rotinas alteram-se, e também a deles. 

Podem levar o seu tempo a compreender que, agora, as coisas estão diferentes.  

 

Depois, percebem que, com os donos em casa, a atenção e os mimos redobram. Percebem que podem ter colo disponível durante horas.

E sentem-se no paraíso!

Nesses momentos, devem pensar "podia ser sempre assim".

 

O pior, será quando voltarmos aos velhos tempos. Quando eles tiverem que encarar novamente uma adaptação à realidade, sem donos em casa.

Nem quero imaginar a felicidade de muitos cães, que agora têm os donos por conta deles, e os levam a passear tantas vezes, como nunca antes fizeram, e a tristeza que irão sentir quando tudo isso acabar.

A tristeza e a felicidade nos gatos

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Como já aqui disse várias vezes, a Becas e a Amora são duas gatas muito diferentes a nível de comportamento.

 

Quando pequenas, a Becas era uma espécie de macaca, activa, subia por todo o lado, corria e brincava.

A Amora ia brincando conforme conseguia, mas eram mais as vezes que ficava apenas a observar, precisando de ser estimulada.

 

 

 

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Agora que já têm 3 anos, é visível a mudança que ocorreu em ambas.

A Becas é agora uma gata muito mais séria, que gosta de brincar, sobretudo, se o fizermos com ela, mas prefere muitas vezes estar deitada. A não ser quando quer companhia para comer, não pede atenção. Fica à espera que lhe seja dada por nós, de livre vontade. É capaz de ficar horas sozinha, se não a formos buscar e, mesmo assim, quando por vezes o fazemos, vai-se embora chateada por a termos incomodado.

Mas, como também já mencionei, é uma gata extremamente carente, cujos "nãos" são, muitas vezes, um "sim".

Olhando para ela, e tirando alguns momentos em que se percebe que está bem, tenho sempre a sensação de que está triste, com um ar fechado, sério... É estranho, mas é o que sinto.

 

 

Por outro lado, a Amora tem os seus momentos de carência mas, de uma forma geral, parece sempre uma gata feliz, animada, bem disposta. Vejo-a muitas vezes a brincar e entreter-se sozinha, a mostrar a sua vontade, a aventurar-se.  

 

 

Novos bebés na colónia!

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Hoje fui levar a minha filha à escola e, como de costume, à vinda para trás, passei pela colónia para distribuir o pequeno almoço. Coloquei a ração e, quando estava a pôr a água, vejo gatinhos novos lá ao fundo.

Mais perto de mim, a Bela tinha um pequeno acompanhante a dormir enroscado nela, que fugiu quando me viu.

Deixei-os e fui a casa. Contei a novidade ao meu marido.

Diz-me ele: "estás tão contente que parece que foste tu que tiveste um filho!"

 

 

 

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Mas, como é possível não ficar feliz por ver estes bebés, e estas imagens ternurentas?

Sim, é mau estarem sempre a nascer bebés e não esterilizarem as gatas. É mau virem mais gatos a este mundo, para viverem naquelas condições. 

Mas ninguém quer saber deles. Ninguém faz nada. As associações esperam que haja voluntários para pagar as cirurgias, e autorizações para poderem entrar. Quem quiser que se mexa, porque elas estão cheias de trabalho, problemas e dívidas.

 

 

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Por isso sim, apesar de tudo, fiquei surpreendida, e feliz!

 

Quando vim para o trabalho, consegui fotografar os bebés. Parecem-me de ninhadas diferentes, porque os que estão lá atrás estão maiores que este que está enroscadinho com a Bela. São 3 amarelos e um branco e preto.

 

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Os gatos de rua são felizes?

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Eu acho que alguns gatos, à sua maneira, são felizes mesmo estando na rua.

Pegando num exemplo, imaginemos duas pessoas diferentes: uma nascida e criada no campo, e outra na cidade.

Se perguntarmos a cada uma delas se são felizes com a vida que têm, provavelmente, ambas responderão que sim. O campo tem vantagens que a cidade não tem, e vice-versa. Da mesma forma, as desvantagens.

Aquilo que uma mais gosta, pode ser aquilo que a outra mais detesta. Pode haver coisas que a pessoa do campo sente falta, mas nem por isso preferiria a cidade, e o contrário também acontece - desejar uns dias calmos no campo, mas nunca deixar a cidade de forma definitiva.

Claro que há pessoas do campo que se mudam para a cidade, e se adaptam, e outras que ficam ainda mais felizes pelo que lá encontraram, e já não querem o campo de volta. Da mesma forma, há quem se mude para o campo, e opte por lá ficar de vez, fugindo da confusão da cidade, vivendo uma vida mais feliz. 

 

Imaginem um diálogo entre gatos em que um diz "nesta vida podes ter isto e aquilo" e o outro responde "mas aqui, podes ter isto e aquilo". "Ah e tal, mas não tens isto". "Sim, mas tu não tens aquilo"! E por aí fora.

 

Pegando naquilo que vejo, em relação aos gatos da colónia, por exemplo, eles vivem em família, brincam uns com os outros, apanham solinho, têm árvores para subir, espaço para correr e brincar, liberdade...O mais difícil é a comida, mas tendo quem os vá alimentando, fica mais fácil. Há gatos que, por muito que nos faça confusão, gostam dessa vida. Talves porque não conheceram outra e sempre foram criados assim, ou pela personalidade mesmo. Alguns, quando levados para casa, até se podem habituar e gostar. E outros haverá, claro, que davam tudo para sair dali para fora, e entrar para sempre na casa de alguém que lhes desse amor, conforto, segurança e uma vida que ali nunca terão.

 

Já os gatos que vivem num lar, com a sua família e têm tudo isso, são gatos felizes, mas nem por isso deixam de querer, nem que seja por uma vez, ir lápara fora, experimentar a liberdade, saltar os muros, subir as árvores, visitar os vizinhos, explorar. E, se por acaso os deixamos fazê-lo, poderá haver os que já não voltam por vontade própria, mas a maioria, sabe que o mundo lá fora não é para eles, e voltam para a sua segurança e conforto habituais.

Quando duas almas, se encontram!

 

O vídeo, de hoje conta a história do gatinho Turbo, que foi maltratado quando era bebé e ficou com as patas traseiras paralisadas!

Turbo, encontrou uma  nova mãe, que lhe deu muito amor, crescendo e tornando-se num gatinho feliz, apesar das suas limitações.

Como podem, ver pelo vídeo é bem traquinas e brincalhão.

 

Ao mesmo, tempo Turbo, estava a mudar a vida da sua mãe, que sempre sofreu de depressão e ansiedade, duas almas destroçadas, se encontraram e o amor entre os dois foi crescendo, tornando-se inseparáveis e voltaram a sorrir!

 O amor de um animal é único e especial, por isso eu sou apaixonada por eles!

Aposto, que não sou a única!