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Já aqui falei, anteriormente, nestas duas doenças felinas.
Hoje, venho falar dos meios de diagnóstico das mesmas.
Até há uns tempos atrás, eu nunca tinha ouvido falar destas doenças mas, a partir do momento em que temos gatos e os levamos a uma consulta veterinária, o médico veterinário elucida-nos de imediato sobre o plano vacinal e sobre estas duas doenças, uma das quais pode ser prevenida através de uma vacina específica.
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O diagnóstico é feito através de um kit comercial, que detecta anticorpos de FIV e antígenos de FeLV, através do método ELISA (ensaio imunoenzimático). É um teste rápido e específico que pode ser realizado na clínica.
O teste é importante em gatos doentes, para auxiliar no diagnóstico, como foi o caso da Becas que, no dia em que foi internada, fez logo o teste. Estando ela com panleucopénia, e caso fosse portadora de uma destas doenças, as suas hipóteses de cura, já de si baixas, reduziriam ainda mais. Felizmente, deu negativo para ambas.
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Mas este teste é também muito importante para separar gatos portadores de outros gatos, diminuindo a disseminação dessas doenças.
Por exemplo, tendo duas gatas, se uma delas fosse positiva a uma destas doenças, e a outra negativa, havia uma grande probabilidade de a primeira contagiar a segunda.
Como já foi dito, o FILV não tem cura, nem forma de prevenção.
No entanto, depois de feito o teste e sendo o animal negativo a FELV, pode ser vacinado contra esta doença felina que, uma vez contraída, também não tem cura.
Os médicos veterinários aconselham esta vacina a todos os gatos que tenham acesso à rua.
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Qualquer dono poderá solicitar a realização destes testes ao seu gato. No entanto, existe um grupo específico que os veterinários recomendam, nomeadamente:
- Gatos provenientes da rua ou abrigos de gatos
- Gatos com acesso regular à rua
- Gatos que vivem em abrigos de gatos
- Gatos jovens com neoplasias ou anemia
- Gatos com doenças crónicas recorrentes
- Gatos com infecções aparentemente descomplicadas,que não respondem bem ao tratamento
- Gatos com lesões na cavidade oral
Por norma, os gatos de raça que habitualmente se destinam a ser comercializados, já têm estes testes feitos.
Também os gatos adoptados em associações costumam ser testados antes de estarem aptos para adopção, e essa informação consta da descrição do animal a adoptar.
Mas existem casos, ou porque os anteriores donos não o fizeram, ou os gatos foram adoptados antes de serem efectuados.
É por isso que, na dúvida, e para quem adopte mais que um gato, os veterinários recomendam que os donos os mantenham separados até ser feito o diagnóstico, e as vacinas de todos estarem em dia.
Por isso, não hesitem em solicitar ao veterinário toda a informação e, se desejarem, em efectuar os testes aos vosso bichanos. Afinal, mais vale prevenir do que remediar.