A idade da inocência
A ET/ Esparguete voltou a ter gatinhos mas, desta vez, não o fez na sua toca, aconchegada em mantas.
Desta vez, teve-os por aí, nem a suposta dona sabia onde.
E, entretanto, apareceram num quintal ali da rua, que raramente é utilizado.
Nos últimos dias, sempre que passo por lá, vejo os pequenotes.
Penso que sejam 6, aparentemente: dois pretos, um preto e branco, um tigrado, e duas tricolores. Embora uma das tricolores nunca mais tenha aparecido.
No sábado, a ET levava algo na boca, que depois depositou lá no chão do quintal. Não sei se seria um osso.
Os filhores ainda andaram de volta daquilo, mas serviu mais para brincar, do que para comer.
Nesta idade, ainda lhes sabe bem o leitinho da mamã. O aconchego da mamã. E muita brincadeira.
Os "tufos" de ervas que crescem no chão, parecem ilhas onde eles se abrigam, escondem e camuflam.
O cano, é um óptimo esconderijo, ao estilo parque de diversões: entra de um lado, sai do outro, e fogem dos irmãos.
São também curiosos, e parecem não ter medo de pessoas. Hoje, até se chegaram ao portão, para ver quem era a pessoa que estava ali a tirar fotos.
Mas, se a mãe diz que é de confiança, é porque também eles podem confiar!
Esta tricolor está quase sempre presente, e adora brincar com o mano panterinha.
Ontem, apanhei os manos panterinha bem juntinhos e enroscados um no outro!