A hora do conto
A mamã está pronta e as crianças ansiosas...
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A mamã está pronta e as crianças ansiosas...
A ET/ Esparguete voltou a ter gatinhos mas, desta vez, não o fez na sua toca, aconchegada em mantas.
Desta vez, teve-os por aí, nem a suposta dona sabia onde.
E, entretanto, apareceram num quintal ali da rua, que raramente é utilizado.
Nos últimos dias, sempre que passo por lá, vejo os pequenotes.
Penso que sejam 6, aparentemente: dois pretos, um preto e branco, um tigrado, e duas tricolores. Embora uma das tricolores nunca mais tenha aparecido.
No sábado, a ET levava algo na boca, que depois depositou lá no chão do quintal. Não sei se seria um osso.
Os filhores ainda andaram de volta daquilo, mas serviu mais para brincar, do que para comer.
Nesta idade, ainda lhes sabe bem o leitinho da mamã. O aconchego da mamã. E muita brincadeira.
Os "tufos" de ervas que crescem no chão, parecem ilhas onde eles se abrigam, escondem e camuflam.
O cano, é um óptimo esconderijo, ao estilo parque de diversões: entra de um lado, sai do outro, e fogem dos irmãos.
São também curiosos, e parecem não ter medo de pessoas. Hoje, até se chegaram ao portão, para ver quem era a pessoa que estava ali a tirar fotos.
Mas, se a mãe diz que é de confiança, é porque também eles podem confiar!
Esta tricolor está quase sempre presente, e adora brincar com o mano panterinha.
Ontem, apanhei os manos panterinha bem juntinhos e enroscados um no outro!
Foi -lhes dado muita atenção, muito carinho, visitas ao veterinário, procura de famílias que os adoptassem, alguém que veio a este clube e deixou comentário, os contactos frequentes, ficou com dois: um macho e uma fêmea.
Ficaram três.
Dois meses depois, uma jovem família adoptou uma gatinha, os outros dois foram para o Porto.
Sei que todos estão bem, vou mantendo o contacto com as famílias, excepto as do Porto, que não conheço.
Hoje, pedi à minha sobrinha que contactasse estas famílias e soubesse como estão os gatinhos.
Infelizmente, a mãe, a gata mais sossegada, meiga e grata à minha família, morreu atropelada.
Dá uma saudade quando vou lá a casa e não a vejo.
Hoje, estes cinco gatinhos fazem um ano.
Senti que devia deixar aqui registado o quão me lembro desse dia, da preocupação constante com o bem estar dos gatinhos e, sobretudo, a minha felicidade por ter conhecido as duas famílias que sei que amam estes felinos.
Parabéns aos cinco.
Quem está comigo?
Não sei qual é a semana, mas também não interessa, fui visitar os gatinhos das minhas sobrinhas, os que aguardam uma família.
Tão malandros que são, não os vi, nem à mãe, perguntei :" onde estão os meus gatinhos?" quando reparo em oito olhos que me olhavam, sem se mexerem.
Um belo e doce retrato familiar, derreteu-me.
Arrumei a cama deles, dei um jeito ao espaço, quando falei com eles e disse: " xau, até amanhã".
De repente, a gata sai de junto dos filhotes, salta para o chão e vai na direcção da cama, esconde-se atrás dela.
Os gatinhos, em uníssiono, levantam a cabeça e olham-na.
Uns minutos depois, o gatinha preta salta e vai para junto dela.
As duas últimas vezes que foi ao veterinário, fui eu que a levei. Ela é tão doce que facilmente consigo metê-la na transportadora, mas no sábado passado ela miou muito enquanto íamos no carro, eu batia levemente na transportadora para a acalmar e falava com ela.
Bom, o que penso ter sido esta atitude da mãe?
Receou que eu pegasse nela e a metesse na transportadora, quando percebeu que eu ia embora e a pudesse levar, saltou e foi esconder-se.
E os filhos, quentinhos que estava, reagiram com surpresa à fuga da mãe.
Os animais são fantásticos.