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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Mais um ano com férias em família

Quando só tinha um gato, acho que era mais fácil, apesar de no ano passado, ter sido o Riscas, quem mais miou no regresso.

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Para que tudo corresse bem,  fui à clínica veterinária, e comprei um spray calmante que se põe na transportadora.

 Tínhamos feito cerca de 10 minutos, quando o miar do Rafael começou a ser muito estranho. O meu filho aflito por ver o gato de boca aberta e língua de fora... até que vomita. Paramos assim que foi possível. Limpei aquilo. Tirei a mantinha que tinha o cheiro do spray. Mais á frente voltou a vomitar. Era só uma espuma branca, porque aconselharam a que eles ficassem três horas sem comer.

Lá seguimos viagem, sempre entre miados. Um stresse, principalmente para o Rafael.

 Ele nunca tinha vomitado.

Já em casa, limpei-o com toalhitas. Acalmaram. Nesse dia chegamos por volta das 16h ficamos em casa. 

O Riscas foi explorar a casa e ao subir para cima de um roupeiro, desequilibra-se, cai e fica coxo e por isso agressivo, talvez por causa da dor.

Depois ainda houve um dia que o Riscas ficou com diarreia, que entretanto, logo passou.

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Nos primeiros dias, eles pareciam não se conhecer, pareciam inimigos, o Riscas assanhava-se ao Rafael e depois lá vinha briga.

Nos últimos dias voltaram ao normal.

Na viagem de regresso, (desta vez, não usei  o spray)  nos primeiros 10 minutos, o Rafael volta a vomitar.

Só vomitou uma vez, mas miaram o tempo quase todo.

Chegados a casa, tudo voltou ao normal.

Concluo que o Rafael enjoa em viagens.

Este ano eu tinha alguém para vir cá a casa todos os dias, dar comer, limpar WC, verificar se estavam bem. Mas o meu filho disse: "eles são da família, não os vamos deixar para trás!"

Depois disto, acho que até ele percebeu, que para os gatos, é um stresse a viagem, a mudança, a quebra da rotina. 

Foram apenas 6 dias, mas creio que assim, prefiro ficar por casa, mesmo que isso signifique ficar sem algo que tanto gostamos, como uns dias de praia e de cheiro a sal.

O meu receio com as transportadoras

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Sempre que tenho de levar um gato na transportadora, tenho receio, porque já me aconteceram situações desagradáveis. Uma vez quando vinha do veterinário, a transportadora abriu-se. Depois percebi que tinha sido a auxiliar que tinha abrido por cima, quando bastava abrir a porta, por sorte consegui apanhar o gato, o Riscas.

 

O ano passado quando levava o Rafael na transportadora dele, porque íamos de férias, a de cor verde,  ao chegar à  garagem abriu-se, apanhei logo o gato.

 

Agora tenho sempre cuidados reforçados, mas tenho receio. Não sei se devia mudar de transportadoras, mas seria mais um gasto, quando o dinheiro está sempre contado.

 

Daqui a pouco estão aí as férias, e como sempre lá vamos todos, três humanos, dois gatos, e uma data de tralha atrás.

 

Enquanto as minhas transportadoras a do Riscas custou cerca de €10 e a do Rafael €15, tenho uma colega que me disse que a da gata dela tinha custado €200. Será que o problema é a qualidade e quanto mais cara, melhor a qualidade, ou será tudo uma questão de cuidados, de verificação e reforço!?

 

Já alguém apanhou algum susto com a transportadora!? Alguma dica?

 

Três humanos e dois felinos em férias

Durante alguns anos eram três humanos e um felino (pai, mãe, filho e gato). A viagem não é  muito longa (1:45h +-) e  ficamos fora, por apenas uma semana. O Riscas só estranhava no início a casa e miava um pouco na viagem. Vamos sempre para a mesma localidade, mas raramente para a mesma casa/apartamento.

 

Se eu tivesse alguém, (que eles conhecessem e estivessem habituados)  por perto que pudesse vir até cá a casa dar-lhes comida, água, limpar o WC, fazer companhia, se calhar não os sujeitava ao stresse da viajem, mas como isso não é possível, vamos todos, nós, os gatos e as tralhas, incluído arranhador, brinquedos deles, WC, comedor/bebedor e sei lá mais o quê, não queremos que lhes falte nada! familiaviagem.jpg

Desta vez, os cinco, lá preparamos a ida. Ainda estávamos   na nossa garagem e a transportadora do Rafael abriu-se. Fiquei logo preocupada, mas  tudo se compôs. Na viagem, o Rafael portou-se lindamente, o Riscas miou/barafustou umas quantas vezes.

 

Quando chegamos à "nossa nova casa", o Rafael escondeu-se por duas horas debaixo de um roupeiro, por estar, suponho,  assustado; o Riscas, tranquilamente,  andou a inspeccionar o espaço, como um verdadeiro detective!

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Entretanto o Rafael ambientou-se e  arranjou logo uma janela para ficar a observar a rua;  o Riscas, como já fazia  na sua  casa, senta-se na cadeira da mesa da sala, a cusquice da rua não lhe interessa para nada.

 

No primeiro dia, não os deixamos sozinhos, tiveram sempre companhia. Quando tivemos de sair, tivemos todos os cuidados com janelas. Também tivemos de esconder alguns bibelôs, sobre os quais eles mostraram logo ter algum fascínio.  Até escrevemos num papel, tudo o que tínhamos mudado de lugar, para depois deixar igual. Assim não vão ter hipótese de estragar nem partir nada.

 

Durante a noite, é um desatino, não deixam ninguém dormir, querem é brincadeira. O dito roupeiro é alto, e eles sobem lá para o topo (onde até existe um mini colchão) e depois atiram-se para cima da nossa  cama, e cada vez que fazem isso, a cama estremece, e nós acordamos... vídeo.

 

No entanto, a par destas peripécias, tudo acaba por correr/resultar bem.  E família que é família, fica junta!