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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Mosaicismo,quimerismo e heterocromia

Na genética,denomina-se mosaico a um indivíduo com dois materiais genéticos distintos,provenientes do mesmo zigoto. O Mosaicismo,este distúrbio,ocorre com uma variação do número de cromossomas nas células do corpo.

" O mosaicismo é o nome que se dá a uma falha genética durante o desenvolvimento do embrião.

No mosaicismo, um mesmo indivíduo possui dois ou mais tipos de linhagens celulares diferentes, mas ao contrário do quimerismo, é consequência de modificações nas células de um único embrião, quase sempre como consequência de perda ou duplicação de cromossomas.

Na presença do mosaicismo, a proporção de células normais e alteradas pode variar de tecido para tecido, a depender da fase do desenvolvimento embrionário em que ocorreu o defeito genético."

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" O quimerismo é uma alteração genética rara, caracterizada por uma malformação do embrião.

Trata-se de bebês formados a partir da fusão de células de pelo menos dois embriões diferentes durante os estados iniciais do seu desenvolvimento, que ao contrário do normal, em vez de se desenvolverem dois irmãos gêmeos, um óvulo fecundado absorve o outro." 

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 " Heterocromia (ou heterocromia ocular) é uma anomalia genética na qual o indivíduo possui um olho de cada cor. Quando ocorre em gatos domésticos, estes recebem a denominação de gato de olho ímpar. Isso deve-se a uma alteração no gene EYCL3 no cromossoma 15, que indica a quantidade de melanina que o olho apresentará - muita melanina gera a cor castanha, pouca a azul. Já o gene EYCL1, que indica a quantidade de pigmentos de gordura, é responsável pela nuance de tom, azul ou verde."

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 Fontes : https://www.tuasaude.com

Gatos clonados

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Há muito que se ouve falar de clonagem de animais, tendo ficado conhecida na história a famosa ovelha Dolly.

Mas também os gatos já passaram por essa experiência.

CC (CopyCat) foi a primeira gata clonada, tendo nascido num laboratório a 22 de dezembro de 2001, a partir de uma célula retirada de uma gata tricolor chamada Rainbow, e inserida num outro embrião de gato. Esse embrião foi implantado numa mãe de aluguer - Allie.

A gata CC tem a mesma constituição genética de Rainbow, mas não tem a coloração laranja desta, uma vez que, por norma, apenas duas cores são passadas na clonagem de gatos tricolores.

 

 

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Mark Westhusin e Tae Young, do Colégio de Medicina Veterinária da Universidade A&M, no Texas, seguram a gata CC.

 

 

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Em 2011, altura em que completou 10 anos, CC estava, como seria de esperar, mais velha e gordinha, e mais lenta por causa da idade, mas os seus donos, Duane e Shirley Kraemer, consideram-na uma experiência de sucesso, e afirmam que ela é como qualquer outro animal da sua espécie.

 

 

Mais tarde, uma experiência semelhante deu origem a Tabouli e Baba, duas gatas também clonadas. 

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No entanto, embora se considerasse, na altura, que a clonagem se tornaria um negócio rentável, acabou por se revelar um fiasco, acreditando-se que as experiências terminaram pouco tempo depois.

 

A clonagem, para além de permitir a algumas pessoas ter um determinado tipo de gato, seria vista, por alguns, como uma forma de "ressuscitar" ou prolongar a vida dos gatos de cada família, uma vez que têm uma curta vida, quando comparada com a dos donos.

 

 

Qual é a vossa opinião sobre a clonagem, nomeadamente, em animais? 

 

Doenças felinas #3 - Diabetes

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Tal como os humanos, também os nossos gatos  podem sofrer de diabetes.

No caso dos gatos, pode ser Diabetes Mellitus de tipo I (em que o pâncreas para praticamente de funcionar) ou II (em que a produção de insulina é insuficiente), sendo a forma mais comum a de tipo II.

 

Mas, afinal, em que consiste exactamente a diabetes e quando é que ocorre?

Os gatos que sofrem de Diabetes Mellitus têm dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia pelo organismo, ocorrendo quando as células não respondem normalmente aos montantes de insulina produzida pelo pâncreas.

Os gatos mais afectados são, por norma, gatos de meia idade ou idade avançada, e obesos.

No entanto, a diabetes pode também estar relacionada, para além da idade e eventual obesidade, com uma pré-disposição do organismo, combinada com má nutrição, e sedentarismo.

 

Quais são os sintomas?

Os gatos afectados pela diabetes podem começar a agir permanentemente como se tivessem fome, a querer comer a toda a hora mas, ainda assim, mostrar sinais de desnutrição, porque as suas células não conseguem absorver a glicose.

Para além da fome excessiva e perda progressiva de peso, também há uma tendência para aumentar a sede e, consequentemente, urinar em excesso.

Como em qualquer doença, os gatos tendem também a ficar quietinhos e letárgicos.

 

Como é efectuado o diagnóstico?

Se suspeitarmos que os nossos gatos podem estar a sofrer de diabetes o melhor é levá-los ao veterinário, que irá proceder à recolha de amostras de sangue e urina. É comum os gatos serem internados por um dia para realizar os exames.

Caso se confirme, o veterinário inicia o processo de estabilização dos níveis de glicose no sangue, geralmente com controlo nutricional, administração de insulina, ou ambos.

 

Quais são os cuidados a ter com os gatos diabéticos?

O veterinário é a pessoa mais indicada para fornecer conselhos sobre a alimentação e as horas das refeições do gato, podendo ser necessário administrar diariamente injecções de insulina em casa. Pelo menos, no início.

São necessárias visitas repetidas ao veterinário para monitorizar o progresso do tratamento e, conforme os resultados obtidos, introduzir alterações na dieta, ou nos níveis de insulina. 

É importante uma dieta equilibrada e adequada, havendo até no mercado alimentação própria e rações específicas para gatos com diabetes.

No caso da diabetes de tipo II, se o gato tiver excesso de peso e conseguir, com essa dieta, atingir um peso normal, é provável que possa vir a prescindir das injecções de insulina.

 

A diabetes pode afectar a vida dos nossos gatos?

Se não forem diagnosticados e tratados, os nossos bichanos podem, com o passar do tempo,vir a ter problemas como pouca ou deficiente mobilidade das patas, e perda de massa muscular que, por sua vez, acarretarão outros problemas, levando-o a ficar mais fraco. No entanto, a diabetes só é fatal se não for tratada. 

Existem gatos que podem ser tratados apenas com dieta e medicação oral, mas a maioria necessita de injecções de insulina. 

Ainda assim, com o tratamento adequado, e acompanhamento médico-veterinário, apesar de ser preciso tempo e compromisso também da parte do dono durante o mesmo, é possível o gato diabético superar a doença a longo-prazo e viver feliz e saudável.