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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Mickey

os olhos dele mudam de cor conforme o lugar onde está.

raramente consigo apanhar a cor azul.

os olhos ficam da cor do pêlo, nos lugares com menos luz.

levamo-lo ao hospital veterinário, desconfiamos que teria um infecção urinária, há algum tempo que faz xixi em todo o lado da casa, excepto na caixa.

muitos exames foram feitos, tem uma bexiga pequena, mas  o sangue não acusou nada.

a minha irmã deitou as mãos à cabeça quando o vet lhe disse que tem de tomar medicação durante 15 dias, tem de ser vigiado, fotografado, pois pode ser um problema psicológico.

"como vou eu dar-lhe a medicação?", questionava-se

paté é a solução, mas ela não acreditava, até porque ele não costuma comer paté.

ontem, perguntei-lhe como estava ele a reagir ( o comprimido deve ser dado de 12 em 12 horas), está tudo a correr bem.

o gato é muito malandro, estraga muita coisa com as unhas.

mas é muito, muito meigo.

tomara eu que a Kat fosse como ele (o meu sobrinho neto adora fazer-lhe festas mas ela bufa logo,enquanto que este gato deixa fazer tudo).

ficou quase todo o dia de sexta-feira no hospital.

gosto muito da cor dos olhos deste gato lindo e super fofo.

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Pior que a ida para o veterinário, só mesmo a vinda do veterinário

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Foram apenas um dia e uma noite que a Becas passou no hospital veterinário.

Mas se achámos que o seu internamento seria o mais stressante, enganámo-nos.

O regresso a casa, está a ser bem pior.

 

E porquê?

Porque ela vem stressada, de todas as "maldades" que lhe fizeram no hospital.

Porque ainda vem sob o efeito da sedação que tiveram que fazer, para poderem levar a cabo os exames.

Porque esteve aquele tempo todo num ambiente estranho, com pessoas que não conhece, e animais que não conhece, e ainda não se habituou a estar na sua casa novamente.

 

Por isso, a Becas saiu daqui murcha, quase sem reacção, e voltou uma fera no lugar dela, a bufar, a assanhar-se, não só para a Amora, como também para os donos, mal estes se chegam ao pé dela.

Pior, não controla o acto de urinar, e então fá-lo onde calhar. Fê-lo a caminho de casa. Fê-lo em casa. 

Está toda molhada. Vai ter que ser lavada. Mas nem deixa ninguém aproximar-se. Quanto mais limpá-la.

 

Ainda vem com a compressa na pata. 

Que, se não tirar sozinha, temos que ser nós a tirá-la. Não sei bem como. Porque ela não permite aproximações, quanto mais toques.

A médica diz que é normal. Que passa ao fim de umas horas. Mas se não passar, para ligar para lá.

Acho que a última coisa que qualquer um de nós quer é voltar a levá-la ao hospital.

 

Quanto ao problema que a levou ao médico, depois de ter estado este tempo todo a soro, melhorou. E as suspeitas de que teria um corpo estranho dentro de si, tendo que ser operada, não se confirmaram.

De acordo com a médica que nos ligou à noite "A Becas está bem, já não está nauseada, não vomitou enquanto cá esteve, não tem nada".

Por isso, não percebo o porquê de vir com medicação, para fazer durante 5 dias.

Como se alguém lhe conseguisse enfiar, da maneira que ela está, alguma coisa na boca.

Enfim...

 

De uma coisa ficámos certos.

Apesar da confiança que temos nos médicos daquele hospital, os actuais em nada correspondem ao profissionalismo de alguns que já nos atenderam das primeiras vezes.

Querem que os donos se transformem em auxiliares, porque eles têm receio de tocar nos animais e, tudo o que os donos puderem fazer, melhor.

E nunca vi, das várias vezes em que trouxemos uma das bichanas para casa, depois de lá ter estado, uma delas vir no estado em que a Becas veio.

Não só a nível de comportamento, mas também de higiene.

 

Agora, ficamos com a parte mais difícil, que é lidar com o pós internamento, sem a vantagem que eles tiveram, de poder manuseá-la sem ela resistir.

 

A Becas está internada

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Sabemos que algo não está bem quando a Becas, a madrugadora da casa, que se levanta primeiro que toda a gente, permanece na cama, mesmo depois dos donos estarem de pé.

Ao início, achámos que era por ter frio, e sentir-se ali quentinha.

Depois, ouvimo-la vomitar.

Estava murcha.

Peguei nela ao colo. Andei a passeá-la pela casa. Encostei a cabeça ao corpo dela. O coração batia a mil à hora, mas ela nem se mexia. Experimentei levá-la perto da janela. Não mostrou vontade de saltar para lá. Sentia-se bem no colo.

Como tinha que me despachar, deixei-a novamente na cama. Deitou-se logo. Tapei-a com a mantinha.

Continuava muito murchinha. Mal abria os olhos. Até a Amora estranhou.

Custou-me imenso deixá-la lá sozinha.

 

Entretanto, o dono chegou a casa e ela continuava na mesma.

Ligou para o hospital e aconselharam a levá-la, para a observarem.

Teve que ser sedada para poderem fazer Rx.

As análises estão normais.

O Rx acusou dilatação e presença de líquido no estômago e no intestino. 

Fizeram ecografia. Aparece a parede do intestino mais espessa que o normal.

Tudo compatível com a presença de um "corpo estranho".

 

Para despistar, ficou internada em observação, a fazer medicação, e será reavaliada ao final do dia, para ver se o resultado da ecografia permanece igual, ou se o tal "corpo estranho" desapareceu e tudo está a voltar ao normal.

Esperemos que sim.

 

Se os resultados continuarem iguais, ou o "corpo estranho" é algo que ela engoliu (acho estranho) e tem que ir para cirurgia, ou é um tumor, e tem que ir para cirurgia. 

Ao fim de quase 5 anos, isto faz-me voltar ao dia em que ela foi internada e teve que lutar pela vida.

Agora, volta a estar internada, com os donos a querer acreditar no melhor, mas já preparados para as más notícias que possam aí vir.

 

Só logo à noite saberemos mais. Até lá, é esperar, sem desesperar...

a Kat está internada

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Há cerca de três semanas, e a qualquer hora dodia e da noite, que a Kat soltava uns mios fortes, achei esquisito, pareciam-me de dor.

Todos os dias limpo a caixa sanitária, um dia pareceu-me ver um pouco de sangue.  Fiquei alarmada, a Kat poderia esta a fazer uma infecção urinária.

Fui controlando o xixi, não vi mais nada que me preocupasse, embora os mios fossem frequentes.

Quando cheguei de férias, percebi que sempre que ela ia à caixa sanitária, soltava o mio forte e saía a correr feita louca pela casa. 

Achei estranho, lliguei para a clínica veterinária. Era sábado, tinham a manhã cheia, pediram-me que a levasse até ao meio-dia, caso contrário, teria de levar ao hospital veterinário.

Mas expliquei que a Kat não sai de casa há setes anos, tudo o que preciso de tratar ( desparasitação e pulgas) compro e trato eu dela, que é muito difícil conseguir apanhá-la, é uma desconfiada, fica nervosa e foge.

Nesse dia vieram as minhas sobrinhas cá a casa para tentarem pô-la na transportadora, mas foi uma luta em vão.

Peguei no carro, fui ao hospital veterinário, aberto 24h, pedir ajuda.

Explicaram-me que tinha de a levar, não podiam obervá-la cá em casa.

Desiludida, voltei para casa, sempre na tentativa, com as dicas que me foram dadas, de a meter na transportadora.

Embora a Kat tivesse mostrado melhoras e se mantivesse calma durante toda a semana, mas com a dificuldade em fazer xixi, eu andava atenta para apanhá-lam metê-la na transportadora e levá-la ao hospital.

Várias vezes consegui mas quando tentava metê-la na transportadora, saltava e fugia.

Hoje, decidi ficar por casa e tentar levá-la, daria tudo por tudo para a apanhar.

Todas as tentativas foram em vão. Nem a mousse, que ela tanto gosta, que pus dentro da transportadora, a convenceu.

Decidi ligar para o hospital, precisava de ajuda.

Um serviço pago ( eu sabia disso), veio uma enfermeira. Uma pessoa experiente, entramos no quarto onde ela descansava. Com um grande cobertor, eu com a transportadora na mão, a Kat foge para o canto da sala, a enfermeira com a manta e pedindo-me para encostar a transportadora junto dela, conseguiu, rapidamente, que ela entrasse.

Que alívio!

Sempre com a preocupação que ela forçasse a porta, embora estivesses de costas para esta, com a manta a tapá-la, a enfermeira desceu e levou-a para o carro. Segui no meu, para o hospital.

Quando entramos para o consultório, o médico percebeu que tinha ali uma gata " feroz". Depois de explicar o seu estado, foi-me dito que para a examinar teria de ser sedada, que ficaria dois dias internada para tomar soro.

Antes que eu dissesse que fizesse tudo o que havia a fazer, e sem olhar a valores, o médico informou-me que ia fazer um orçamento ( quero a Kat tratada, que se lixe o dinheiro, pensava eu).

Uns minutos depois, com os detalhes do orçamento, 186 € ( pensei que fosse mais), assinada a autorização de internamento, finalmente a Kat vai ser tratada.

Se nas férias estava sempre preocupada por ela ficar sozinha em casa tanto tempo, falava nela constantemente, e desde que cheguei ela ocupava um canto da minha cama, ficava por lá a dormir, hoje  acho estranho a sua ausência. 

Tenho sentido a sua falta. 

A Kat vai ficar boa. 

 

Já chegava, não?

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Primeiro, a D. Tica resolve viajar definitivamente para o paraíso.

Depois, a D. Becas lembra-se de passar uma temporada no Hospital Veterinário e atazanar os médicos.

Agora, foi a vez de a Amora nos pregar um susto e decidir que também quer experimentar a estadia neste "hotel", nem que seja por uma noite.

Já chegava, não?

Eu sei que o hospital é muito bom, e que os médicos e enfermeiros são muito profissionais e simpáticos, mas não quero passar lá a vida.

Em meia dúzia de meses, já fui mais vezes a correr para o veterinário, do que nos três anos que tivemos a Tica. Por isso, meninas Becas e Amora, deixem-se dessas coisas que eu já não posso ver hospitais à frente! E a minha carteira também não.

 

Depois do que já passámos, apanhei ontem mais um enorme susto com a Amora. A minha filha esteve com ela até meio da tarde, e ela esteve sempre bem. Como tem estado nestes 5 meses.

Quando chegámos a casa, vinha a Becas e a Amora a correr para a porta, como habitual. Mas, quando a minha filha pega nela, a doce, meiguinha e querida Amora, mia bem alto (de uma forma estranha), tenta sair do colo dela, e foge para debaixo da cadeira da cozinha.

A Becas, preocupada, vai ter com ela, tenta fazer-lhe uma festinha mas a Amora volta a miar e espanta-a. Tento acalmá-la e tirá-la lá de baixo. Pego nela, ela volta a miar, como se se estivesse a queixar com dores, mas fica no meu colo, muito quieta.

Sempre que lhe tocámos, queixava-se. Deitei-a no colo da minha filha, tentei ver se tinha alguma ferida na barriga ou pescoço, mas nada. Começa a abrir a boca, e fica o tempo todo de boca entreaberta ou mesmo aberta.

Liguei para o hospital, disseram-me que poderia estar com problemas em respirar e seria melhor levá-la para observação. O meu marido não estava em casa, já ia mesmo chamar um táxi porque a gata não estava nada bem, mal se mexia, mal abria os olhos, e miava de vez em quando.

O meu marido, entretanto, chegou e a Amora, ou porque nos ouviu falar que íamos ao veterinário,ou porque ela própria nos estava a pedir para ir, saiu do colo da minha filha e foi directamente para a transportadora! São tão inteligentes estes animais.

 

Pelo caminho, reparámos que tinha qualquer coisa a sair-lhe pela boca. Entrou como urgência, o médico analisou-a, mas não chegou a nenhuma conclusão específica.

Estava com febre de 40º. Não deixava ninguém tocar-lhe na boca, e estava mesmo a ficar uma fera quando o veterinário lhe abria a boca para observar. Aparentemente, estava tudo normal, e a febre pode ser causada por vários motivos diferentes, que não há como saber.

Fizeram algumas análises ao sangue. Os valores também estavam dentro dos parâmetros.

A única explicação mais plausível será, devido ao seu problema neurológico, ter tido uma convulsão, e estar na fase pós-convulsão. E, durante a mesma, ter batido em algum sítio com a boca. De qualquer forma, acharam que seria melhor ela ficar lá durante a noite, em observação, para ver se descobriam mais alguma coisa, e como é que ela evoluia.

Uma pessoa não quer andar sempre a recorrer ao veterinário, por qualquer coisinha, mas a verdade é que, por muito que saiba sobre gatos, percebo que não sei nada. E fico muito mais descansada sabendo que a Amora está vigiada por profissionais, do que em casa. Ficou então decidido deixá-la lá por uma noite.

Enquanto pagávamos a consulta, o veterinário esteve a fazer uns Rx's e não detectou nada, mas percebeu que tinha um canino partido, e noutro lado a gengiva com sangue, o que sugere, de facto, que terá batido em algum lado. Mas, como ele disse, continua com dois sintomas que, à partida, não encaixam.

 

E o que é certo é que não sabemos ao certo qual é o problema neurológico da Amora, a sua origem ou causa, nem o que pode implicar. Para isso, teria que fazer um exame específico e caríssimo, para que pudessem estudar o caso. Alguns gatos com problemas neurológicos podem ter quadros frequentes de convulsões, e não sabemos se será o caso da Amora. Se foi mesmo isso que aconteceu, terá sido a primeira vez.

 

Entretanto, a veterinária de serviço já nos ligou a dar boas notícias - a febre baixou, já deixa tocarem-lhe na boca, e não tem nada a ver com o seu estado de ontem. Mas, pelo sim, pelo não, consideraram melhor irmos buscá-la só ao final do dia,para ver como ela passa estas horas. O que é melhor, já que ninguém está em casa.

Quem não achou piada nenhuma a isto foi a Becas, que correu a casa toda e todos os cantinhos possíveis à procura da Amora, e farta-se de miar como se estivesse a perguntar o que fizemos à sua amiga e companheira!