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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Verdade ou mito: os gatos são nossos protectores?

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Desde sempre que os gatos estão envoltos num certo misticismo que, para a maioria das pessoas, se torna difícil de compreender ou desvendar.

São muitas as teorias que vamos ouvindo ao longo dos tempos, relacionadas com estes seres misteriosos.

 

Porque é que os gatos precisam de alguns momentos de isolamento?

Porque são seres que absorvem todas as energias negativas, que existem à volta dos seus humanos e, ao carregá-las em si, precisam de se libertar delas longe das pessoas de quem as afastaram.

 

Porque é que os gatos adoecem ou morrem?

Acreditariam se vos dissessem que o vosso gato atraiu para si mesmo, algo que estava destinado aos seus donos, salvando-os assim?

Pois há quem diga que é isso que, por vezes, acontece. 

Também se pode dar o caso de o gato desenvolver, em modo de dor física, algo que está relacionado com a parte emocional dos seus donos.

 

Os gatos podem prever a morte?

Como já sabemos, o gato Óscar parecia ter esse dom, tendo previsto a morte de cerca de 50 pacientes, com doenças degenerativas, da clínica Steere House, nos Estados Unidos.

 

Porque é que os gatos ficam por perto dos donos, quando estes estão doentes?

Parece que há uma tendência dos gatos de se manterem por perto dos donos quando eles estão em baixo, ou mesmo doentes. Por vezes, deitando-se mesmo no local onde os donos sentem as dores, ou têm o problema que os afecta.

Algumas vezes, os donos acabam por melhorar.

 

 

Serão estes, indícios de que os gatos são os nossos "anjos" protectores na Terra?

Será verdade, ou tudo não passará de um mito?

 

Mistério...

 

Protectores versus acumuladores de animais

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E se, de repente, eu levasse para casa o Branquinho, o gato do vizinho? E a Kikas, a gata da vizinha? E porque não a Chica, que é de todos e não é de ninguém. Ah, e já agora, a Stephanie, da vizinha dos meus pais.

E, claro, não poderia deixar de fora o Pompom, a Oreo, a Bela, a Rapunzel, o Panterinha, a Charlotte, a Margarida e a Minnie, o D. Juan e os mais recentes residentes da colónia.

De caminho, pegava na gata que vi no outro dia na minha rua e os seus dois filhotes.

E se, entetanto, visse outros gatinhos a precisar de ajuda e abandonados, levava-os para casa também.

Juntava todos eles lá em casa, com as já residentes Becas e Amora.

Neste momento, ficaria com...cerca de 22 gatos, para começar!

 

Podia até ter a melhor das intenções para com os felinos, mas acabaria por os prejudicar mais do que ajudar. Porquê? Porque uma habitação não é local para manter tantos animais fechados. 

Não existiriam condições adequadas de higiene, não poderia dar a atenção devida a cada um deles, não haveria dinheiro para vacinas e esterilizações para todos, bem como para cuidados veterinários,o que implicaria possíveis contágios e, em último caso, morte para um ou mais deles.

Ainda que tivesse um tecto para se abrigar e, possivelmente, alimentação, faltaria tudo o resto.

E eu, deixaria de ser uma protectora, para me tornar uma espécie de acumuladora de animais!

 

 

Acumuladores de animais não são, necessariamente, pessoas más, mas sim doentes. Sofrem de uma condição psiquiátrica clínica denominada Transtorno de Acumulação de Animais.

Por norma, os acumuladores resgatam e acolhem animais, na maioria cães e gatos abandonados, com a intenção de protegê-los e ajudá-los. Por vezes, podem até passar fome para tentar alimentar os bichos. O problema é que não percebem a realidade e não têm limites, assumindo mais resgates do que teriam condições, e são incapazes de perceber que aquela situação é insustentável.

Vivem em constante negação da realidade, e sentem até medo de os doar, ficando com todos para si, por acreditarem que são os únicos que os conseguem salvar e proteger. 

 

 

Como se identifica um possível acumulador?

Pela quantidade de animais ao seu cuidado, em proporção ao espaço existente para os ter. Ou seja, este número de gatos que acima mencionei, na minha casa, que é pequena e ficaria sobrelotada, poderia ser um indicador de acumulação. No entanto, se tivesse esses mesmos animais num espaço muito maior, onde não houvesse sobrelotação, e com mais condições, já não seria o caso. 

 

Nem sempre são pessoas idosas, e nem sempre são pessoas sós, embora esses dois factores possam influenciar, devido à degeneração da mente e ao isolamento social, procurando afeto e ligação nos animais.

 

Acumuladores de animais podem, muitas vezes, tê-los em jaulas, gaiolas ou caixas de transporte, ou acorrentados.

Costumam ter os animais em espaços cujo chão se encontra coberto por urina e fezes, e até corpos de animais mortos já em decomposição.

 

 

O que fazer no caso de suspeita?

Tentar conversar com os acumuladores

Tentar oferecer ajuda, seja para adopção dos animais ou angariação de alimentação e outros bens

Denunciar às autoridades

Contactar associações ou entidades que possam ajudar a lidar com a situação e retirar os animais do perigo

 

 

 

Lembram-se deste cão?

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Do qual falei aqui uma vez por causa do espaço reduzido em que se encontrava, durante dias a fio?

Ao que parece, o mesmo devia estar numa espécie de quarentena, ou período de adaptação. Segundo me disseram, a senhora da casa costuma albergar alguns cães que encontra. Já tinha dois ou três no outro quintal, e este permanecia aqui. 

Entretanto, uns dias depois, mudaram-no para junto dos outros. Pelo menos, penso que já o vi lá, embora não apareça muito.

Agora, está outro no seu lugar.

 

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E tem um ar tão simpático como o primeiro!

Passo por ali, e só me apetece fazer-lhe festinhas, como faço com a Tiquinha, a caminho do trabalho. Mas se com os gatos me estico, com os cães tenho receio. Por isso, apenas falo com ele.