Tal como a Marta, eu também dou nomes aos gatos de rua, aos gatos de ninguém, não só porque eles merecem um nome, mas também para os distinguir. Por exemplo, distingo o Alone do Velhote, porque o Alone tem um pata dianteira cinzenta e o Velhote tem as duas brancas. E agora, não sei porque estão todos desaparecidos: O Jaune (amarelo em francês), o Branquito, o Oreo Ribatejano, o Panterinha, e o meu mais querido, o Alone! Só a Naná (supostamente fêmea e considerada namorada do Alone) tem aparecido.

Não sei, se por serem machos, saíram em busca de fêmeas, ou se alguém os levou, e para que fim...

Até os recipientes  onde costumava deixar comidinha, desapareceram de lá.

Bichanos queridos, voltem por favor, que sinto a vossa falta! Saudades desta vista .

Na urbanização onde vivo, como já aqui disse, há muitos gatinhos, e, felizmente pessoas que lhes dão comida e água.

Há uma vizinha que todas as manhãs lhes dá patê, então eles ficam nas escadinhas do prédio à espera do pequeno almoço, costumo ver lá aos grupos, hoje só estavam estes dois (o Alone e o Jaune - que por acaso tinha qualquer coisa nos olhitos ), ou se atrasaram, ou a vizinha se atrasou e os outros foram á caça.

Então eu arranjei um patê, e eles repartiram-no irmãmente!

Continuo a acompanhar os gatinhos da minha rua e os irmãos do Rafael.

Este gatão amarelo, (dei o no nome de Jaune, que significa amarelo em francês) já pertence a este bairro há anos... Tem muito o hábito de ficar à sombra de baixo dos carros.

O Jorge e a Joana também estão lindos e grandes. Publiquei no facebook do clube um vídeo dela, está tão mansinha, mimocas, o Jorge estava a dormir.

Houve um pequeno almoço coletivo no abrigo improvisado, dos sem abrigo felinos. Quando me aproximei para registar o momento, alguns fugiram, alguns ficaram...