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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Há uma lei que protege os animais

Já existe uma lei que protege os animais em Portugal, por isso há que ter esperança que a mesma seja utilizada, e que melhore, que evolua em prol dos animais.

Que as penas sejam usadas, que os culpados sejam castigados!

Que seja feita justiça!

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Que esta  e outras ruas, onde existem animais sem dono, estejam sempre protegidas!

Veterinários municipais defendem o regresso do abate de animais

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Quando vi esta notícia, pensei que só poderia ser uma piada.

Infelizmente, não é.

 

Ao que parece, o objectivo é combater a sobrelotação dos abrigos e canis, e poupar os animais a uma vida inteira, passada nestes espaços, sem uma família.

Assim, todos os animais que, por azar, forem parar a estes abrigos ou canis, que supostamente os deveriam proteger e deles cuidar, e que não sejam adoptados num determinado prazo, serão abatidos.

Pergunto-me eu: Isto não é, também, uma crueldade? Tira-se a vida a um animal, só porque durante aquele tempo ninguém quis ficar com ele? Ainda que um mês, ou um ano depois, até houvesse alguém que o levaria para sua casa?

Voltamos àquela ideia macabra de que os canis ou abrigos são matadouros, locais a evitar e pobres daqueles que forem lá parar, que têm os dias contados.

 

É injusto.

Os animais não têm culpa.

Culpa, têm aqueles que os abandonam, que os maltratam, que os entregam neste sítios.

Culpa tem quem não assume as responsabilidades pelos seus animais, e quem ainda não conseguiu fazer cumprir as leis como seria de esperar.

Culpa tem quem prefere apostar em soluções condenáveis, em vez de apostar na prevenção.

Culpa têm aqueles que investem rios de dinheiro em coisas que não fazem falta nenhuma, mas não são capazes de criar espaços onde estes animais possam ficar, pelo tempo que for preciso.

 

Mas os animais? Esses são inocentes.

Inocentes que, por força das circunstâncias, se veem nas mãos e à mercê de quem acha que tem o direito de lhes tirar a vida, por falta de espaço. Por quem acha que pode decidir o seu destino.

Se é justo um animal passar toda uma vida num canil? Não!

Da mesma forma que não é justo uma criança passar a sua vida em orfanatos, sem ninguém que a queira adoptar. E então, só por isso, vai-se matar a criança, para lhe evitar esse "sofrimento". Porque os orfanatos estão a ficar sobrelotados, e é preciso dar lugar a novas crianças, matando as que lá estão há mais tempo?

Vamos matar as pessoas que estão há muito tempo nos hospitais, sem melhorias, porque é preciso dar lugar a quem chega agora e precisa?

Vamos matar os idosos que estão nos lares, porque há cada vez mais idosos, e menos espaço para os acolher, levando à criação de lares ilegais, onde vivem sem condições e dignidade?

 

O que estão a querer dizer é que, por exemplo, os animais que agora foram salvos do incêndio e estejam em canis, se não forem adoptados, vão ter mesmo como destino a morte?

É esta a lei que protege os animais?

 

 

 

Pagar taxa anual por cada animal de estimação?

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"O PS fez uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado que está a preocupar os veterinários. O partido quer mudar a regra para o registo e o licenciamento anual de animais de companhia. Uma alteração que, sendo aprovada, vai criar uma taxa para cães e gatos. A ser paga todos os anos.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários (SNMV), esta taxa deverá variar, entre os cinco e os 15 euros, uma vez que ficará a cargo de cada freguesia escolher o valor."

 

Se os animais não são coisas, porque temos de pagar para os ter na nossa companhia?

Que gastemos o nosso dinheiro a alimentá-los, a cuidar da sua saúde e bem estar, nas suas necessidades básicas, ou em mimos extra com os quais os queiramos brindar, tem toda a lógica. 

Afinal, eles estão ao nosso encargo. É o nosso dever.

 

Que se pague o custo do chip, que para mim poucas vantagens tem, no caso dos gatos, mas que, nunca se sabe se não poderá vir a ser útil, ainda se compreende.

Ou até mesmo que se pague uma espécie de registo nas entidades competentes.

 

Mas que nos queiram cobrar a nós, donos dos animais de estimação, que consideramos membros da família, uma taxa anual, apenas pelo simples facto de os termos, é inadmissível.

Era para isso que queriam que os chipássemos? Para agora, na posse da informação sobre quem tem animais, começarem a encher os bolsos à custa deles?

 

É assim que defendem os animais?

Que esperam que os donos sejam responsáveis?

Que lutam contra o abandono?

 

Não!

Se fosse esse o objectivo, não nos cobravam nada. Ofereciam esse serviço. Ou bastava pagá-lo uma única vez, mantendo-se os mesmos animais.

 

Isto só vai fazer com que as pessoas deixem de cumprir as leis. Com que evitem ir ao veterinário, pondo em causa a saúde dos animais, só para não terem que pagar taxas e multas. Com que, em último caso, haja cada vez mais animais que, para todos os efeitos, não pertencem a ninguém e, ainda mais, abandonados à sua sorte.

 

 

 

 

 

 

 

O chip nos gatos vai ser obrigatório

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O Ministério da Agricultura tem um projeto de decreto-lei que vai exigir que todos os gatos passem a ter um chip de identificação até 2021.

 

Por acaso mandei por o chip nos meus em 2018, porque não queria levar os dois de férias e algum se perder. Tomei esta decisão, porque na altura, tinha dado nas noticias num pais qualquer,  uns donos que tinham perdido a sua gata nas férias, e que a mesma tinha sido encontrada e através do chip, chegaram aos donos.

 

Sei que nas associações, já entregam os gatos chipados aos adoptantes. Até li numa associação comentários de adoptantes que achavam que o microchip nos gatos, os tornavam menos criaturas de Deus! Que disparate!

 

Cada microchip contém um código exclusivo de 15 dígitos com as informações de contacto do dono que é armazenado numa base de dados nacional. A leitura do chip revela os detalhes do gato e o nome, morada e informações de contacto do dono, permitindo localizar e recuperar rapidamente o animal.

 

È um procedimento simples, rápido, indolor para eles!

 

Imaginem por exemplo que querem dar um gato que está em vosso nome a outra pessoa, basta contactar a base de dados do microchip e preencher os formulários relevantes para assegurar que as informações do novo dono são associadas aos detalhes do microchip do animal.

 

Também julgo que seja uma medida contra o abandono, assim os donos têm mais responsabilidade.

 

Em suma , são mais os pontos positivos…

Da teoria à prática vai uma grande distância

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Há cerca de dois meses, preocupada por saber que alguém andava a fazer mal aos gatos do meu bairro, pedi ajuda a uma associação que me remeteu para a câmara, dizendo que lá podiam ajudar, quer na protecção, quer na esterilização.

 

Então assim fiz, escrevi um email:

«(…) gostaria de saber, se existe algum tipo de apoio por parte da câmara ou junta de freguesia no sentido de proteger colónias de gatos. Os moradores não pretendem que os levem para associações, mas que os deixem ficar. Apenas pretendem que sejam esterilizados e sinalizados. A população alimenta-os e cuida deles, mas há sempre quem não goste de ver muitos felinos juntos na rua, e se houvesse uma protecção efetiva, ninguém lhes faria mal(…)»

 

A resposta foi:

« Informo que a CM não tem planos implementados de proteção ou de esterilização de colónias de gatos. Contudo, a CM apenas procede à recolha de gatos caso se registem reclamações de munícipes.»

 

E assim sendo, respondi que ficava tudo como estava. Mas conclui que para os ajudarem com esterilização não podem, mas se eles estiverem a incomodar, já os podem vir buscar. Para que fim? Para onde?

 

Só teoria!