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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A Amora tem um anjo da guarda!

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Para ter ficado entalada na porta e saído de lá sem graves sequelas, só pode mesmo ter um anjo da guarda que a protegeu.

Ainda assim, nem ela nem nós ganhámos para o susto!

A menina Amora tem a mania de se enfiar por entre a porta da rua para ver se se escapa até ao quintal, e muitas vezes é por um triz que não fica com a cabeça entalada, cada vez que tentamos fechar a porta num instante para ela não fugir.

Desta vez, íamos a sair de casa e pensávamos que a tínhamos colocado longe o suficiente da porta. Engano nosso, porque ela foi mais rápida e, mal fechamos a porta, ouvimos os gritos intensos da Amora.

Em pânico, a querer abrir a porta o mais depressa possível e a pensar já o pior, lá o meu marido consegue tirar a chave dele do bolso, porque a minha ainda estava na mal, no meio de várias outras coisas.

Abre então a porta e a Amora foge assustada e com a mão no ar. Foi aí que percebemos que tinha ficado com a mão entalada na porta. Corremos com ela para o veterinário, até porque no seminário não nos ensinaram a agir nestas situações, e esperamos que ela não tenha a mão ou algum osso partido ou esmagado.

E não tinha!

Felizmente, ficou apenas (e já não é pouco) com a mão dorida. Valha-nos o seu anjinho da guarda, que a protegeu neste acidente tão parvo.

Primeiros socorros - o exame físico - temperatura

Uma coisa que temos que ter em mente é que, qualquer que seja a situação de emergência e, independementemente de podermos prestar os primeiros socorros numa fase imediata, todas as situações devem ser encaminhadas para o médico veterinário, clínica ou hospital onde os animais são seguidos ou, em caso de animais encontrados na rua, para o hospital ou clínica mais próximos.

Devemos também ter em conta que, no momento em que ligamos para a clínica, médico ou hospital, deveremos fornecer o máximo de informação possível sobre o estado do animal, e avisar do tempo que, eventualmente, iremos demorar a chegar até lá, porque que a equipa médica possa estar avisada e pronta para actuar assim que os animais lhes cheguem às mãos.

A partir desse momento, devemo-nos manter por perto, prestar as informações solicitadas, e perceber que ali, devemos deixar trabalhar quem sabe, isto é, enfermeiros e médicos, sem interferir.

Mas, voltando um pouco atrás, para que possamos indicar, seja por telefone, seja pessoalmente, ao médico/ enfermeiro o estado do animal, nada como fazer um prévio exame físico.

 

E em que consiste este exame físico?

 

Deixo-vos aqui algumas dicas:

 

1 - Verificar a temperatura do corpo do animal

Nos animais a temperatura considerada normal difere daquela que é válida para os humanos. Entre os 38 e 39 graus, não é considerado febre. No caso específico dos gatos, e até mesmo aos 39,2 graus, pode ser normal.

A partir daí, pode-se dizer que têm febre, mas tendo em conta também o local em que se encontrava ou a exposição ou não ao calor. 

Por exemplo, quando levámos a Amora da última vez ao médico, estava com 40 graus. O veterinário perguntou-nos se ela tinha estado ao sol, na rua, porque isso poderia ter influenciado a temperatura do corpo. No entanto, tendo em conta que já era final do dia, que ela tinha estado sempre em casa e demorámos apenas 2 ou 3 minutos de carro, os 40 graus seriam mesmo febre.

 

 

Imagem intitulada Check a Cat's Temperature Step 3

A melhor forma, e mais fidedigna, de medir a temperatura aos animais é via rectal. Para isso, deve-se tentar imobilizar o animal, e introduzir o termómetro, previamente lubrificado para facilitar a introdução, no recto do animal.

 

 

Imagem intitulada Check a Cat's Temperature Step 8

Em alternativa, pode-se medir a temperatura no ouvido, mas não é muito recomendado.

 

Claro que, se encontrarmos um animal na rua não teremos, certamente, um termómetro à mão, pelo que o truque é colocar a nossa mão numa zona do corpo do animal que tenha menos pelo, como a barriga.

Mas não nos devemos preocupar se não conseguirmos perceber como está a temperatura deles. Tal como não devemos achar que somos maus cuidadores, se algumas tarefas se revelarem complicadas para nós.

Afinal, até mesmo os médicos e enfermeiros têm dificuldades em algumas situações, e precisam de várias mãos para imobilizar o animal, sobretudo os gatos, ajuda essa que nem sempre temos por perto.

 

Situações em que os animais podem apresentar hipertermia

Exposição ao calor ou quando correm com os donos ( e aqui alertaram para o facto de os donos acharem que os cães conseguem fazer tudo como os donos, neste caso, correr e fazer exercício, mas nem sempre eles estão preparados para isso, e podemos estar a fazer-lhes mais mal que bem ao "obrigá-los a acompanhar-nos")

 

Situações em que os animais podem apresentar hipotermia

Quando o próprio ambiente arrefece, ou quando estamos perante animais ainda muito novos. Nestes casos, devemos tentar mantê-los a uma temperatura amena, tendo cuidado com o tipo de aquecimento que providenciarmos, como as botijas de água, que os podem queimar.

 

Imagens pt.wikihow.com