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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Maria Pipoca: mais uma estrelinha do nosso Clube

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A Maria Pipoca foi um dos primeiros membros a fazer parte do nosso Clube de Gatos, juntamente com o seu amigo Snoo.

Ao longo dos anos, a Maria foi vendo os problemas de saúde que afectavam o seu amigo, enquanto ela mantinha a sua relativamente controlada, apesar do stress e saudades do dono, que sentia, e de, por isso mesmo, volta e meia perder pêlo.

Mais arisca que o Snoo, deixava de vez em quando a sua marca na dona, para que esta não a esquecesse quando não estivesse com ela!

Mas era um amor de gata, sempre muito mimada e feliz.

 

 

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No entanto, as surpresas acontecem e, infelizmente para a Maria, a que a brindou não era boa. E, contrariando a ideia de que o Snoo partiria primeiro, foi a Maria que acabou por deixar este mundo mais cedo.

 

 

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Não há palavras que, de alguma forma, possam minimizar o sofrimento dos donos, ao verem a sua pipoquinha partir assim e, por isso, talvez seja preferível fazermos aqui um minuto de silêncio, em homenagem à Maria Pipoca. 

 

 

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E aqui fica a história da Maria Pipoca:

"A Maria foi "roubada" por mim à vizinha. Vivíamos num condomínio fechado e cada vivenda tinha um pequeno pátio. Era aí que a pequena Maria (na altura os vizinhos chamavam-lhe Condessa) passava os dias e as noites. Dormia a maior parte das vezes dentro de um grelhador, daqueles feitos com bidão e, como era inverno, aquilo tinha água.

Cortava-me o coração cada vez que via a gatita a viver naquelas condições. O casal tinha 3 filhos pequenos, creio que de 4, 3 e 2 anitos e, claro, como todas as crianças, faziam tudo e mais alguma coisa à gata.

Um dia falei com a vizinha, e perguntei-lhe porque não a tinha dentro de casa ou lhe arranjava algo para se abrigar. A resposta foi "não posso tê-la em casa, pois pode estragar-me os cortinados, e está melhor aqui do que abandonada como estava”.

Pois não concordei nada com ela, mais valia estar abandonada e, assim, poder procurar abrigo da chuva, do que estar confinada àquele espaço, à chuva e ao frio, e sem conseguir saltar o muro.

Umas semanas depois, a gatita conseguiu trepar o muro para o pátio (confesso que a incentivei muito), e o Miguel fez-lhe uma barraquita com um caixote envolvido em plástico, e colocámos a caixinha num sítio abrigado.

A vontade de a levar para dentro de casa era muita mas, tendo o Snoo, e a gatita não sendo minha, hesitámos. 

Hesitámos por poucos minutos, pois não quis a caixa, entrou dentro de casa, e o Snoo não lhe fez mal.

Quando fomos para a cama, deixámos a gatita na sala mas, quando acordámos, vimos que tinha subido ao primeiro andar e dormia connosco. Nunca mais saiu dali!

Os vizinhos ainda a chamavam, e os miúdos ainda foram lá a casa para a irem buscar mas, quando os via, escondia-se e fugia de tal maneira que nunca lhes conseguiam pegar.

Portanto, a gata escolheu a minha casa e era eu que a sustentava, era eu que lhe comprava a pílula e foi com admiração que, quando a vizinha soube que íamos mudar de casa, ouvi a vizinha dizer "se a vizinha quiser pode deixar aqui a gata". Era o que mais faltava, durante três anos nunca contribuiu e agora já a queria!

Não sei se foi de conviver com aquelas três "pestinhas", e por a vizinha berrar constantemente com os filhos, mas a Maria Pipoca detesta ouvir falar alto e chega a atacar.

Sim, já fiquei com um olho negro de estar a falar mais alto (sem estar a ralhar), e também detesta que esteja a falar ao telemóvel (ataca também). Costumo dizer que temos uma gata arraçada de pantera.

Adora-me tanto que não me larga. O Snoo fica prejudicado, pois ela é bem mais rápida e não lhe dá hipótese de lhe ceder o meu colo.

E assim como o Snoo nos tem feito gastar muito dinheiro, a senhora gata também decidiu que teríamos de gastar com ela e, vai daí, apareceu toda pelada na zona da barriga. Diagnóstico: stress!

Parece que a ida do Miguel para Marrocos e a mudança de casa fez com que apanhasse este problema, que vai sendo controlado.

E assim temos nós este casal de felinos que tantas alegrias, e algumas “marcas de guerra”, nos dão!"

 

 

Descansa em paz, Maria Pipoca. E, onde quer que estejas, continua a iluminar a vida dos teus donos, e do teu amigo Snoo!

Como nos mentalizamos que não há nada a fazer para salvar o nosso animal?

Acredito que a maioria que por aqui passa se recorda do Snoo e dos seus vario problemas com o cancro (2 orelhas e um bocado de nariz a menos), pois esta doença voltou e desta vez na Maria Pipoca.

Em Março/ Abril começou a fazer as necessidades fora da caixa. Era muito raro, mas as vezes que o fazia não era agradável. Chegar a casa e encontrar um montinho de fezes no tapete da entrada ou nas camas não era propriamente algo que nos apeteça ver.

Chegávamos a achar que seria de estar muito aflita e de não conseguir chegar a tempo à caixinha da areia.

Fomos de ferias e eles ficaram em casa como sempre ficaram. A minha filha vinha a nossa casa todos os dias e segundo nos informava a coisa estava a ficar complicada. As fezes começaram aparecer com frequência em tudo o que era sitio.

Uma semana depois regressamos e decidimos que era hora de ir à veterinária. Além dessa situação anormal observamos um alto na barriga.

Na consulta quis saber se tinha havido alguma alteração lá em casa, se havia algum gato por ali perto, pois achava que aquilo era um problema comportamental. A solução, ainda que não fosse 100% garantida era a esterilização. O descontrolo hormonal podia causar esta situação. Em relação ao alto na barriga achou que era um tumor.  Deu-nos algumas alternativas mas nenhuma delas com garantia que ficaria melhor se o retirasse. Acabamos por fazer apenas a esterilização e esvaziar o liquido do alto.

A recuperação foi rápida e tudo voltou ao normal, ou seja necessidades na caixinha.  

À cerca de 2 semanas o alto voltou, mas em vez de ser mole como inicialmente desta vez notava-se que tinha caroços. Ao mesmo tempo observamos altos ao fundo das costas(que entretanto apresentam feridas).

Fomos imediatamente à veterinária, diagnostico: O cancro tinha-se espalhado. 

Não há nada a fazer apenas dar-lhe a melhor qualidade de vida enquanto for possível e irmos-nos mentalizando que podemos de ter de tomar a decisão que ninguém gostaria de tomar...

 

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A Maria Pipoca está curada

Lembram-se deste problema da Maria Pipoca lamber o pelo até ficar sem ele?

Felizmente essa situação deixou de existir. 

A questão é que não sabemos se era por ter mudado de casa ou o Miguel ter ido para Marrocos .

É que por coincidência à uns meses ele regressou a Portugal e mudamos de casa novamente.

Das 2 uma ou ela detestava a casa anterior ou sentiu a falta do "pai". 

Seja como for está cheia de pelito.

A Maria Pipoca foi ao veternário

Desde há muito que a Maria retira o pelo da barriga e das patas. Faz-lo ora lambendo ora mordiscando.

Já tinha ido ao veterinário que na altura achou que seria stress. Fez tratamento, mas pouco se notou. De todas as vezes que o pelo crescia achávamos que não voltaria a arranca-lo. Pois infelizmente nas ultimas semanas piorou. Além da barriga e patas a cabeça está a ficar lisa.

A opinião mantém-se e segundo a veterinária se tivesse outro problema sem ser causado pelo stress a pele estaria com lesões.  Acha que em relação à cabeça poderá ser pulga.

Veio com comprimidos de cortisona e desparazitante. Em vez da pipeta de fronteline receitou um comprimido(Comfortis), segundo ela dará para 1 mês e faz melhor efeito.

Espero que resulte, pois para o tomar foi um stress. Cuspiu-o 3 vezes.

Já o Snoo fez-nos andar à procura dele depois da primeira tentativa falhada. Seguiu-se mais 2 e conseguimos que o engolisse.

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O cio da Maria Pipoca dá comigo em doida

A minha  semana de trabalho foi horrivelmente cansativa daquelas que equivalem a 2 semanas e tinha planeado não fazer nada. Daqueles dias passados entre sofá e cozinha (a comer coisas boas).

Pois a minha Maria Pipoca entrou no cio e vai dai resolveu marcar território nos cortinados todos da casa.

Passei a manhã toda entre maquina de lavar, cortinados e esfregona.

Da próxima não escapa às fraldas!

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