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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Riscas, após 10 meses de diagnóstico

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Foi em janeiro deste ano, que foi detectado um linfoma ao Riscas. Começou logo a tomar cortisona e mais alguns medicamentos.

Tem estado estável, e, segundo a veterinária, um vitorioso por se estar a aguentar. Já vai no 10º mês da doença!

Por vezes, ele não quer tomar a medicação, arranha-me, esconde-se... coitadinho, está farto! E sabem como é difícil dar um comprimido a um gato, agora imaginem vários comprimidos, duas vezes ao dia!

Também tivemos que alterar a alimentação, porque a cortisona provoca diarreia, agora a ração e o paté são para problemas  intestinais!

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Gostamos muito dele, não queremos que sofra. O que ele tem que evidencia a doença são uns nódulos, creio que assim se pode chamar, nas patas (zona do sovaco), no queixo...e não sei se em mais algum lado!

O seu comportamento em relação ao xixi fora da caixa, continua. Já nem ligo, limpo, lavo, perfumo a casa. Embora por vezes o mau cheiro se mantenha!

Tem os seus momentos de ternura, tem tido muitos miminhos. Ainda brinca e faz corridas com o seu amigo/mano Rafael. Também brigam de vez em quando! Está sempre com apetite!

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Agora é um dia de cada vez, dando-lhe a melhor qualidade de vida, sabendo  e aceitando (com alguma dificuldade) que não será muito longa!

Mais um capítulo da reviravolta

Sempre que cá vem “americana” a reviravolta, dá mais guinada.

Desta vez não falou em gatos, mas referiu que não pode pagar a medicação (são cuidados paliativos) do cão do pai, pois são 60€ por mês, é muito , segundo ela. Mas tem bens,  e faz uma vida que muitos de nós, nem em sonhos! É tudo pura ganância, falta de sensibilidade e empatia para com os animais.

Com este tipo de gente não vale a pena. Se fizermos queixa, ainda manda abater o cãozinho, que é um doce, é educado, asseado, querido.

O Sr. pode não estar muito bem na cabeça, mas com tanta proibição e mudança ainda o deixam pior. Proibiram os seus dois gatos em casa que dormiam consigo na sua cama um de cada lado. O cãozito, que estava num lugar foi mudado para outro. Falta de respeito para com os animais e para com a pessoa idosa, pois estão a privá-lo das suas companhias patudas.

O Sr. durante o dia está num centro e durante a noite tem uma vigilante !

Felizmente que há uma senhora que mesmo não tendo muito, tem uma generosidade e bondade que tudo supera. Ela cuidada do cão e dos gatos do senhor, para além dos dela e dos da colónia! Nós , vizinhos, amigos,  também vamos ajudando no que pudermos!

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O Riscas, o 🐈 amarelo, está doente

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O Riscas andava a ficar magro, mas aparentava ter sempre muito apetite. Ele que só comia ração e uma ração específica, passou a querer comer tudo e mais alguma coisa. 

Pensei que era uma fase, mas mesmo assim levei o ao veterinário. Depois de apalpação, de análises e de citologia, veio a notícia de que não estava nada, mas mesmo nada, à espera: um linfoma, ou seja, cancro no sangue.

Ficamos devastados. 

Como é que isto aconteceu, se sempre lhe dei os melhores cuidados, a todos os níveis!? Ao que parece é como acontece nos humanos, não há explicação!

Agora é dar a medição, cuidar, dar muitos mimos, para que tenha uma vida ainda boa e que não sofra!

Mais uma vez o Snoo no veterinário

Aqui dei a conhecer os problemas de saúde do Snoo ao longo dos seus 14 anos. Infelizmente continuam.

Umas semanas depois de ter feito a ultima cirurgia ao nariz reparámos que tinha uma zona das costas com falta de pelo e avermelhada. Fomos à clínica veterinária que diagnosticou uma alergia, em principio de mordidela de pulga. Na altura foi detectada uma e isto apesar de ser gato de casa e de ter sido colocada a pipeta uns dias antes. O nosso calvário e o dele ia começar novamente. Falo da toma de medicação. Receitou uns comprimidos para a comichão (que raramente demonstrava ter) a dar 2 vezes dia e umas cápsulas para regenerar a pele. Imaginem a cena: 2 humanos, 1 gato com quase 7 quilos, por vezes um cobertor para o embrulhar, a grande maioria das vezes uma maratona a correr atrás dele e quase sempre o resultado final era um comprimido cuspido varias vezes, varias arranhadelas (especialmente na dona) e varias horas com o gato escondido e triste. Um filme de terror.

Voltámos à veterinária, que não foi a mesma que o tinha observado da primeira vez e insistiu que deveria tomar a medicação mais tempo. Explicámos como era difícil e que era um momento de muita ansiedade e sofrimento tanto para ele como para nós. Contarei mais tarde como me fez sentir e como ponderei não voltar mais ali.

Sai com mais uma lamela de comprimidos ( por ela sairia com 3 e mais não sei quantas de cápsulas) e com indicação de lá voltar se não visse melhoras.

4 Dias depois lá estava eu e felizmente a veterinária que lá estava era a primeira que o tinha observado. 

Ao analisar as costas dele via-se o sofrimento que estava a ter e de repente morde-me a mão (valente mordidela).

Como a medicação não estava resultar, resolveu receitar medicação à base de cortisona. Não era o ideal devido ao histórico das doenças nem da idade, mas ponderando achava que era o melhor.

Felizmente ia ser dado em injecção. Inicialmente todos os dias e depois de se observar que estava a dar resultados foi administrada uma que deu para 5 dias.   

Passaram 6 dias desde que levou a ultima injecção e vê-se resultados. 

Agora a única medicação que está a fazer é para a regeneração da pele, mas em modo pipetas que se coloca na zona do pescoço.

Cá em casa ansiamos por tranquilidade...tanto nós como Snoo.

 

Dicas de como se dar um remédio ao nosso gato

Quem já não levou uma boa meia dúzia de  bufadelas, arranhões e até mesmo mordidelas... na altura que se tenta enfiar o comprimido pela boca abaixo dos bichanos?

 

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Foto Valery Kudryavtsev 

 

É que isto de dar um comprimido a um gato pode-se tornar numa autentica saga...

Como te compreendo Anabela!

Pois...

Recentemente tive essa experiência. Quando o meu Jaqui esteve com um episódio de cistite aguda. Os primeiros 3 dias, com duas tomas diárias. Duas seringas de manhã e duas à tarde, cada uma com o respectivo anti-inflamatório e analgésico. Mais uma cápsula também essa a ser dada duas vezes ao dia... durante 30 longos e extenuantes dias. E se, quase se vomitava todo com o sabor duma das seringas... nos primeiros dias com a cápsula, a rotina era... a lembrar o "Apanha se puderes"...

... apanhas a drageia que voou da minha boca para o chão e me tentas segurar, num intervalo de... 5 segundos?!

Para nem lembrar que no início eram precisas duas pessoas para o segurar. Mas, a partir do meio do tratamento já conseguia dar-lhe sozinha! Grande vitoria!!!

 

Como o fiz?!

Não vou explicar... deixo-vos o video. Com paciência e amor... qualquer um dos métodos resulta!

Boa sorte!...

(^..^)ノ

 

A chegada de um novo membro à família

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Aqui no Clube, apesar das dificuldades iniciais, os casos em que existem dois felinos a cohabitar no mesmo espaço, tendo um chegado ao lar mais tarde que o outro, são de sucesso!

E é assim, na maioria das vezes.

Mas, atenção...

É preciso estar ciente de que o contrário também pode acontecer, e que o animal que temos em casa pode, não só não aceitar a nova companhia, como isso essa nova situação ter implicações na sua saúde.

 

Em algumas campanhas de adopção a que tenho ido, dizem-me sempre, quando mostro relutância em adoptar um novo gato, ou cão "ah e tal, eles acabam por se habituar, eu também tenho cães e gatos, e dão-se bem".

Pode até ser, mas também pode não ser. 

Porque não ser honesto e dizer "de uma forma geral e, com tempo e paciência, as coisas costumam correr bem, mas não podemos garantir"?

Porque não dizer "depende muito de animal para animal" ou, no caso dos cães,  "não sabemos, porque nunca esteve junto com gatos"?   

É que falar é muito fácil e, com tantos animais para adopção, se se puder "despachar" uns quantos, melhor, para dar lugar aos outros que precisam.

Mas quem adopta é que fica com a experiência em mãos, sem saber ao que vai, e como irá correr.

 

Sim, continuo a achar que, se for possível, devemos adoptar mais do que um gato, ou gatos e cães, porque há exemplos desses, em que ambas as espécies se dão bem.

Mas é preciso estar ciente que as coisas podem não correr bem. Que, por ciúmes, o animal mais antigo pode não aceitar a presença do novo. Que pode mudar o seu comportamento, tornando-se mais agressivo, não só para o novo animal como também para os donos. Que pode, até, entrar em depressão, e ter que andar a tomar medicamentos para diminuir o stress e agitação, ou antidepressivos.

 

E não é isso, de certeza, o que se deseja para o animal que já temos, nem para o que levámos para casa. 

Em alguns casos, temos que aceitar que não vale a pena forçar. Que há animais que preferem viver sozinhos, tal como há aqueles que se sentem melhor com companhia.