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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Demasiado picuinhas ou moderadamente prevenida?

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Eu sou daquelas:

- que chega a casa e lava as mãos, depois de ter feito festinhas a gatos da rua, ou lhes ter pegado ao colo, antes de fazer os mesmo às suas gatas

- que chega a casa e despe a roupa que tem vestida logo que possível, depois de esta ter estado em contacto com vários gatos da rua, antes de deixar as suas virem para o colo

- que, se por acaso algum gato lhe entra em casa e se serve da comida das suas felinas, retira de imediato os comedouros/ bebedouros, e desifecta tudo

 

Exagerada ou ponderada? 

Picuinhas ou prevenida?

Acham que estas são apenas medidas de prevenção e protecção para com os felinos da família, ou acções desnecessárias?

Também têm estes cuidados, ou nem se lembram disso?

Os gatos e o frio

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Apesar de todo o pelo que lhes cobre o corpo, os gatos também sofrem, e muito, com o frio.

Por isso mesmo, e nestes dias em que anunciam baixas temperaturas para todo o país, os bichanos não devem ser descurados.

 

 

 

Imagem relacionada

 

Assim, aqui ficam alguns cuidados ou medidas a ter em conta:

 

- Evitar saídas à rua, para aqueles que têm essa permissão, sobretudo à noite

- Tornar a cama dos bichanos mais aconchegante, com mais mantas, e evitar colocá-la no chão; também já existem no mercado camas térmicas ou poderão optar por uma cama coberta, tipo toca

- Permitir que eles se aconcheguem junto aos donos, seja ao colo ou nas suas camas, onde poderão sentir não só o calor do nosso corpo, como o dos nossos cobertores e edredãos

- Ter sempre comida à disposição, uma vez que eles, para se manterem quentes, acabam por gastar mais energia, que terão que repôr

- Tentar aproveitar locais onde bata o sol, para os colocar e manter quentes

- Se o gato permitir e, sobretudo para os gatos que não têm pelo, vestir roupa apropriada para gatos

 

 

Devemos ainda:

 

- Ter muito cuidado com os aquecedores, para que os bichanos não se queimem 

- Ter cuidado para que os felinos não fiquem fechados dentro de gavetas ou roupeiros

- Evitar os banhos

 

 

Por aqui, já começámos a aquecer a Becas!

 

Foto de Becas e Amora.

Como acalmar um gato agressivo

 

Por vários relatos de que já tivemos oportunidade de ler aqui no Clube, pudemos perceber que existem gatos que podem tornar-se bastante agressivos, e nem sempre é fácil lidar com eles nessas situações.

Essa agressividade dos gatos pode ser uma expressão de territorialismo, domínio sobre outro gato, ou simplesmente dor e medo. Também pode acontecer a mesma fazer parte da personalidade do próprio gato ou resultar de algum problema comportamental, sem uma causa concreta ou específica.

Quando estamos perante um gato agressivo, e queremos acalmá-lo, são necessários alguns cuidados e muita cautela, não só para nos protegermos, como para proteger o próprio animal, evitando magoá-lo ou irritá-lo ainda mais.

É mais fácil, para os donos de gatos mais agressivos, reconhecer os sinais de alerta e tomar medidas que minimizem este comportamento perigoso, mas qualquer pessoa, até mesmo estranha ao animal, pode ver-se numa situação em que tenha que actuar.

 

 

 

Por isso, aqui ficam algumas dicas que, para melhor eficácia, exigem que a pessoa mantenha a calma, e seja bastante paciente:

 

1 - É importante a pessoa proteger-se com luvas, roupa mais grossa e até óculos protectores, para evitar que se magoe durante o pico de agressividade do gato, em que o mesmo pode tentar morder e arranhar. Deve também ter à mão uma toalha, para o caso de ser necessário imobilizar o animal sem o magoar, e que vai, igualmente, ajudar a acalmar.

 

2 - Saber a possível causa da agressividade do gato é meio caminho andado para evitar ou prevenir esses ataques agressivos. A presença de pessoas estranhas, objetos, barulhos e algumas situações específicas são factores que podem desencadear um comportamento mais agressivo. Sabendo o que lhe provoca a agressividade, e evitando essas situações, podemos diminuir a frequência desse comportamento iou até mesmo anulá-lo.

 

3 - Manter uma atitude confiante, e falar com calma e de forma pausada, são atitudes fundamentais a ter em conta, já que o gato vai agir de acordo com a forma como a pessoa se comporta, e consegue detetar o que a mesma está a sentir no seu comportamento corporal e tom de voz utilizado.

 

4 -  Sons sibilares (como “shh”) são de evitar junto de um gato assustado ou com medo pois é este, normalmente, o som que fazem quando estão mais agressivos ou assustados.

 

5 - Invistir num spray calmante de feromonas (próprio para gatos), que são úteis quando se pretende ajudar o gato a acalmar mais rapidamente.

 

6 - A esterilização/castração de gatos atenua o comportamento relacionado com o cio e, se o gato for muito agressivo, pode ser uma forma de minorar esse comportamento.

 

7 - Para quem tiver disponibilidade e paciência, é aconselhável trabalhar múltiplas vezes com o seu gato, durante todo o dia, por períodos curtos. Quanto mais interagirmos com o animal e tentar acalmar os seus medos e transtornos, mais o gato aprende a lidar com as diversas interações diárias. No entanto, como foi dito, estes períodos de interação devem ser curtos, para não sobrecarregar o gato com estímulos. É mais fácil conseguir educar um gato a ser menos agressivo quando eles ainda são bebés, mas não quer dizer que um gato mais velho não o possa ser também. Perseverança e pensamento positivo podem ser bons aliados. 

 

Como é óbvio, existem casos de agressividade extrema, em que se torna difícil, ou mesmo impossível, a convivência saudável e confiante entre os gatos e os humanos, sobretudo quando falamos de espaços limitados, como apartamentos ou moradias (em que os gatos são mantidos no interior).

Nesses casos, e perante o perigo constante e iminente, e impossibilidade de conter um ataque, talvez seja aconselhável ponderar outras soluções viáveis, para que o animal possa continuar a viver a sua vida, sem pôr em causa a segurança dos seus donos.