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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Mickey

Tenho estado em casa da minha irmã. E falo muito com os gatos dela.

O Destruction está  velhinho, não me liga menhuma, às vezes bufa-me. Mas também consigo fazer-lhe umas festinhas.

O Mickey é novo, tem muita genica, é malandro, brincalhão, adora saltar para cima da mesa.

Eu passo-me dos carretos.

Se em minha casa a Kat salta para a mesa, resmungo com ela, e digo " já para o chão!", e ela vai.

Estou a fazer o mesmo com o gato.E até vai cumprindo.

Quando a minha irmã está deitada no sofá, coberta com uma manta bem quente, ele mete-se por dentro dela, às vezes magoa a dona.

Mas é um fofo vê-lo dormir em cima das pernas dela.

E quando ela vai para a cama, ele adormece junto a ela, coisa que a Kat nunca fez.

Na primeira noite que fiquei lá, ambos estranharam, foram ao quarto e saltaram para cima da cama, passearam pelas minhas pernas, não era a dona deles, a Sofia, que estava na cama, saíram do quarto. Agora, nem lá entram quando me deito.

Mas de manhã, quando me levanto, vêm atrás de mim, porque querem que lhes dê patê.

A minha irmã está a fazer um enorme puzzle, e ontem, enquanto eu fazia palavras cruzadas, falava com os getos.

E diz ela: " já reparei que falas com os gatos."

Respondi que gosto de falar com a Kat, de lhe dar mimos, e que os nossos animais  dão-nos serenidade. Brinco com a Kat ( quando ela está para isso), e que, em vez de resmungar, ela devia fazer o mesmo: falar com os gatos, que é uma boa terapia, que eles gostam.

A filha levou os gatos para casa, mas estando no Porto, é a mãe que cuida deles. E ela que dizia que não queria animais dentro de casa.

Eu adoro pegar no Mickey e fazer diabruras com ele.

Tão fofo!

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Mickey

os olhos dele mudam de cor conforme o lugar onde está.

raramente consigo apanhar a cor azul.

os olhos ficam da cor do pêlo, nos lugares com menos luz.

levamo-lo ao hospital veterinário, desconfiamos que teria um infecção urinária, há algum tempo que faz xixi em todo o lado da casa, excepto na caixa.

muitos exames foram feitos, tem uma bexiga pequena, mas  o sangue não acusou nada.

a minha irmã deitou as mãos à cabeça quando o vet lhe disse que tem de tomar medicação durante 15 dias, tem de ser vigiado, fotografado, pois pode ser um problema psicológico.

"como vou eu dar-lhe a medicação?", questionava-se

paté é a solução, mas ela não acreditava, até porque ele não costuma comer paté.

ontem, perguntei-lhe como estava ele a reagir ( o comprimido deve ser dado de 12 em 12 horas), está tudo a correr bem.

o gato é muito malandro, estraga muita coisa com as unhas.

mas é muito, muito meigo.

tomara eu que a Kat fosse como ele (o meu sobrinho neto adora fazer-lhe festas mas ela bufa logo,enquanto que este gato deixa fazer tudo).

ficou quase todo o dia de sexta-feira no hospital.

gosto muito da cor dos olhos deste gato lindo e super fofo.

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"Sou o Mickey"

O Mickey pertence há pouco tempo ao Clube de Gatos do Sapo e está aqui para vos dizer que a sua dona é a Sofia, sobrinha da Maria Araújo.

Tem uma longa história para contar, mas deixo apenas uma parte, porque o resto fica lerem na nova edição do livro do nosso clube.

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Olá, eu sou o Mickey!

Eu nasci na rua, filho de uma mãe siamesa muito querida chamada Jinda. Eramos seis irmãos. Fomos recolhidos da rua pela Agere e levados para o gatil de Braga.

A minha mamã  amava-nos todos por igual, mas o leite começou a escassear e os meus irmãos não me deixavam comer e eu fiquei muito magrinho mas era energético. Quando tinha cerca de um mês e meio, os meus irmãos eram o dobro de mim. Os humanos tentavam-me dar de comer mas eu não conseguia.

Uma certa noite, quando só estavam duas voluntárias, levaram-me ao veterinário e ela decidiu que eu precisava urgentemente de uma família que, pelo menos, me habituasse a comer.  A voluntária mais nova estava muito preocupada comigo e então, após uma chamada com mãe (“Mamã, está aqui um gatinho que está muito fraco e doente, achas que podemos levá-lo durante dois dias para podermos habitua-lo a comer? Depois ele pode voltar, só temos de o ensinar a sobreviver”) ela acolheu-me durante uns dias. Com muito carinho, ela montou um espaço muito acolhedor para mim no seu quarto e dormiu no chão, com extrema preocupação levantava-se de duas em duas horas para me dar de comer (tinha de me dar paté à seringa e leite pelo biberón), mimava-me e esperava que eu voltasse a adormecer. Sem eu saber, ela por vezes não dormia, ou acordava mais do que regularmente para ver se eu estava vivo. Ninguém acreditava que eu ia sobreviver nem sequer a primeira noite, por vezes, mesmo ela parecia perder a esperança, mas não desistiu de mim. Passou os três dias seguidos à minha beira, saíndo do quarto apenas para preparar a minha comida...

 

E o Mickey tem um companheiro, o Distruction.

A sua história , em breve.