Tenho estado em casa da minha irmã. E falo muito com os gatos dela.
O Destruction está velhinho, não me liga menhuma, às vezes bufa-me. Mas também consigo fazer-lhe umas festinhas.
O Mickey é novo, tem muita genica, é malandro, brincalhão, adora saltar para cima da mesa.
Eu passo-me dos carretos.
Se em minha casa a Kat salta para a mesa, resmungo com ela, e digo " já para o chão!", e ela vai.
Estou a fazer o mesmo com o gato.E até vai cumprindo.
Quando a minha irmã está deitada no sofá, coberta com uma manta bem quente, ele mete-se por dentro dela, às vezes magoa a dona.
Mas é um fofo vê-lo dormir em cima das pernas dela.
E quando ela vai para a cama, ele adormece junto a ela, coisa que a Kat nunca fez.
Na primeira noite que fiquei lá, ambos estranharam, foram ao quarto e saltaram para cima da cama, passearam pelas minhas pernas, não era a dona deles, a Sofia, que estava na cama, saíram do quarto. Agora, nem lá entram quando me deito.
Mas de manhã, quando me levanto, vêm atrás de mim, porque querem que lhes dê patê.
A minha irmã está a fazer um enorme puzzle, e ontem, enquanto eu fazia palavras cruzadas, falava com os getos.
E diz ela: " já reparei que falas com os gatos."
Respondi que gosto de falar com a Kat, de lhe dar mimos, e que os nossos animais dão-nos serenidade. Brinco com a Kat ( quando ela está para isso), e que, em vez de resmungar, ela devia fazer o mesmo: falar com os gatos, que é uma boa terapia, que eles gostam.
A filha levou os gatos para casa, mas estando no Porto, é a mãe que cuida deles. E ela que dizia que não queria animais dentro de casa.
Eu adoro pegar no Mickey e fazer diabruras com ele.
Tão fofo!