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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Quem será (serão) o(s) pai(s) das crianças?!

Quando e como mover uma ninhada de gatos? - Meus Animais

 

Por certo, quando vêem ninhadas de gatinhos, já terão reparado que nem todos são iguais e, muitas vezes, não se parecem nada com a mãe, ou com o suposto pai.

Isto poderá ter uma explicação. 

Quando uma gata fica prenhe, ela pode ter filhotes de diferentes gatos, fenómeno que que apelida de superfecundidade.

Se uma fêmea copular com mais do que um macho durante o mesmo cio, pode acontecer nascer gatinhos de pais diferentes.

Este processo acontece porque, só após o acasalamento, a fêmea liberta os seus óvulos, que podem ser vários, e cada um deles fecundado por espermatozóides, provenientes do esperma que circula no trato reprodutivo, de gatos diferentes.

O que somos aos animais que vivem connosco?

Foto de Becas e Amora.

 

Desde sempre que nós, humanos, nos apelidamos, relativamente aos animais que estão a nosso cargo e dos quais cuidamos, como seus donos. Era algo tão natural e tão espontâneo, que nem questionávamos.

Nesse tempo, ainda os animais eram vistos como coisas, e daí também ninguém se importar com a forma como tratávamos os animais, e a forma como nos víamos em relação a eles.

 

Hoje em dia, com tantas lutas por um novo estatuto do animal, e por melhores condições e protecção aos animais de estimação, a palavra "dono" começa a ser mal vista, e a provocar mal estar entre alguns defensores de animais.

 

Pois eu confesso que continuo a dizer que sou a "dona" das minhas bichanas, e não pretendo mudar. E não mudo, porque não o faço com a conotação negativa que lhe querem dar.

Defender os animais e os seus direitos, acho bem. Mas sem cair em exageros. A maldade, muitas vezes, está nos olhos de quem a vê.

Sou a sua dona, tal como elas são minhas donas! Pertencem-me, tal como eu lhes pertenço a elas. Numa relação de amor, carinho, amizade, lealdade...Não no sentido de propriedade, de que lhes posso fazer o que quero porque são minhas.

 

Não condeno quem prefere apelidar-se de cuidador, tutor, ou até pai/mãe. Mas não condenem, da mesma forma, quem prefere apelidar-se de dono.

 

E por aí, como se vêem em relação aos vossos animais?

Os gatos são como filhos!

Resultado de imagem para gatos e filhos

 

Sobretudo no que respeita aos cuidados a ter com eles, aos sustos que de vez em quando nos pregam, e aos superpoderes que temos que ter, sem mãos a medir, para que nada lhes aconteça!

 

Ainda na semana passada quase não fui a tempo de impedir que a Becas lambesse uma frigideira com óleo de fritar douradinhos. É que mesmo tendo passado por água, ainda ficou lá óleo, e a Becas não se fez rogada!

 

Numa outra ocasião, levantei-me e coloquei comida para as duas, mas achei estranho nenhuma aparecer, como é hábito. Fui dar com as duas de volta do balde do lixo. À primeira vista, nada de estranho. Quando olho melhor, vejo uma pontinha de um fio dentário na boca da Becas. 

A pontinha, pela qual comecei a puxar, era o que restava de um fio enorme, que já estava todo dentro da garganta e esófago dela! Por sorte, cheguei a tempo, e consegui reparar o estrago.

 

A Amora também não facilita. Já por várias vezes que salta para a cama, mas a coisa não lhe corre bem. E só não se estatelou no chão, porque o dono teve bons reflexos para a apanhar no ar!

É que ela quando salta, como já aqui referi, salta muitas vezes para cima, para o ar, e não para a frente. O que acontece é que, se não tem a sorte de se agarrar, desequilibra-se e cai para trás, batendo em cheio com as costas no chão, se não a segurarmos.

Os animais não são brinquedos

 

Uma mãe de Torres Novas partilhou um vídeo, no Facebook, que mostra os dois filhos menores a "brincar" com um gato.

Apesar de o vídeo já ter sido publicado há alguns meses, está agora a gerar uma maior indignação nas redes sociais tendo, nas últimas horas, ultrapassado as 1600 partilhas e somado mais de 92 600 visualizações.

Pergunto-me eu, porque é que a mãe, ao invés de estar a filmar os seus filhos, não interferiu na cena que estava a presenciar?

Porque, se se pode pôr em causa que as crianças saibam o que estão a fazer, e que tenham ou não noção de que estão a ser violentas para com o gato, o mesmo não se pode dizer dos pais, que têm a obrigação de alertar os filhos que determinadas "brincadeiras" não são permitidas, por poderem magoar os animais. Que têm obrigação de intervir, para proteger o animal das brincadeiras das crianças, quando as mesmas os colocam em perigo.

Se acontecesse comigo e com a minha filha, ainda que tivesse começado por uma brincadeira, e só a meio as coisas se tornassem sérias, a filmagem parava nesse momento, porque eu estaria a tirar o gato das suas mãos.  

Neste caso, a mãe acaba por ser ainda mais irresponsável que os próprios filhos. E se a mãe, que é adulta e deveria ser a primeira a preocupar-se com o bem estar dos animais, não o faz, como se pode pedir aos seus filhos, que o façam?