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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Os gatos também podem sofrer de Vitiligo?

Sim, podem!

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(Insta @elli.vitiligo)

 

Esta é a Elli. Na primeira foto, e na segunda também. 

Três anos separam ambas as fotografias, e uma doença chamada Vitiligo a que, talvez, estejamos  habituados a ouvir falar em pessoas, mas não tanto em gatos.

 

No entanto, também eles podem ser afectados, embora na sua espécie seja considerada uma doença rara.

Não há uma causa defenida, sabendo-se apenas que, por norma, costumam ser os gatos siameses os mais afectados.

 

O que acontece é que começa a haver uma deficiência de melanina, responsável pela cor e protecção, e a cor começa a desaparecer do pelo, ficando o animal com dava vez mais manchas e pelos brancos.

Assim, tal como acontece com os gatos de pelo claro, é necessário protegê-los da exposição solar excessiva.

 

Não existe tratamento para a doença, mas a mesma não afecta de forma negativa o animal, por isso, à excepção da protecção, nada mais há com que o dono se preocupar.

 

E digam lá que a Elli não continua tão, ou mais bonita, com o seu novo pelo! 

 

 

Protector solar para gatos?

Resultado de imagem para protector solar para gatos

 

No passado fim-de-semana, enquanto andava a fazer compras, fui abordada por uma rapariga que estava a promover protectores solares de uma marca que não conhecia.

Ela explicou-me que esta é a melhor marca que se encontra no mercado, até mesmo melhor que a Garnier Ambre Solaire. Não sei se ela reparou que, por acaso, até era um desses que já estava no meu carrinho das compras!

Depois de lhe dizer que não estava interessada, eis que ela me faz a seguinte pergunta:

 

"Já agora, posso-lhe perguntar se tem animais em casa?"

 

E eu pensei "não me diga que agora me vai sugerir um protector solar para gatos?!" 

 

Mas não, eram outros produtos, nomeadamente, pipetas, coleiras e champôs naturais, sem quaisquer químicos ou insecticidas, que ela me disse que tinham. Fiquei de ver depois no site deles com mais calma.

No entanto, não era de todo descabido se, de facto, estivessem a promover protectores solares para animais, porque eles existem, e são bastante úteis, sobretudo nos gatos brancos, gatos com pelos curtos ou gatos sem pelos.

Todos sabemos que os gatos gostam de apanhar banhos de sol e, se os deixarmos expôr-se, algumas das partes mais sensíveis e com pouca pelagem, devem ser protegidas, evitando o risco de queimaduras e/ou cancro da pele.

O difícil mesmo é aplicar, e evitar que eles andem a lambê-lo. Por isso, os donos devem ter muito cuidado e informar-se com o seu médico veterinário, sobre o melhor produto para o seu animal de estimação.

Exame físico em cães e gatos

 

No primeiro artigo sobre primeiros socorros a cães e gatos falei aqui do exame físico, no que à temperatura corporal diz respeito.

No entanto, existem outros parâmetros a verificar quando se faz o exame físico ao cão ou gato, para que este seja o mais completo e específico possível.

Assim, para além da temperatura, convém:

 

Medir a frequência cardíaca

O coração situa-se atrás da pata da frente, pelo que podemos colocar a nossa mão do lado de dentro da coxa do animal ou da sua mão esquerda, para tentar medir.

No cão, o normal é de cerca de 70 a 130 bpm

No gato, cerca de 160 a 240 bpm

 

Medir a frequência respiratória

Podemos medi-la no torax do animal, ou utilizar a técnica do espelho em frente ao focinho.

Tanto no gato como no cão, a frequência normal é de 15 a 40 rpm.

 

Poderá haver um aumento da frequência cardíaca (taquicardia) e respiratória (taquipneia) em situações de susto, stress, desporto, ou doença.

Pelo contrário, poderá haver uma diminuição da frequência cardíaca (bradicardia) e respiratória (bradipneia) se o animal estiver em descanso, ou se ocorrer uma diminuição da temperatura corporal.

 

 

 

Examinar as mucosas

O normal é estarem rosadas e húmidas.

Quando sofrem alterações, podem tornar-se pálidas, hiperémicas (muito vermelhas) ou cianóticas (azuladas).

A forma de as conseguirmos ver é levantando o lábio ou observar os olhos.

 

Verificar a hidratação na pele

Os animais hidratados apresentam pele elástica que, quando puxada e largada, volta ao sítio em cerca de 2 segundos.

Se, ao fazermos este teste, a pele não volta ao sítio, ou demora algum tempo até que isso aconteça, significa que o animal não está hidratado.