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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O Oero está com feridas nas patinhas

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Mesmo sendo gato de rua, era um gato bonito, gordinho e vistoso, mas como estão sujeitos a tudo e não tem acompanhamento médico, acabam sempre por ter algum problema.

Notamos recentemente que ao caminhar ia deitando sangue pelas patinhas da frente. Alguém, mais experiente que eu disse que  as almofadas das patinhas por algum motivo rebentaram e agora estavam em ferida.

Tentamos  apanhá-lo para levar ao veterinário, mas ele não se deixa apanhar.

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Aconselharam-me esta pesquisa, onde retirei isto:

«As feridas mais comuns são por descamação, abrasão, por corte ou por levantamento da superfície da almofada plantar.

  • Por descamação: Normalmente são motivadas pelo facto de a almofada plantar estar mais seca, podendo causar alguma dor no animal. Nestes casos, o ideal é hidratar as almofadas plantares através da colocação de cremes tópicos (Dermoscent Bio Balm® Pomada, por exemplo);
  • Por abrasão: Normalmente são superficiais, sangram pouco e cicatrizam rapidamente.
  • Por corte: São as mais comuns – podem sangrar muito e, caso se tratem de cortes profundos, necessitam de ser suturadas.
  • Por levantamento da superfície da almofada plantar: São menos frequentes – são lesões mais extensas, dolorosas, e convêm ser avaliadas assim que possível por um médico. Neste tipo de lesões, o animal evita pousar a pata no chão

Tenho esperança que seja por abrasão, e que venha a cicatrizar, pois vi que tem crostas nas patas, o que suponho ser a cicatrização.

Gosto muito dele, é um dos veteranos cá da rua e o último dos três mosgateiros aqui do bairro. Aquele grupinho que me faziam a guarda de honra quando saia de casa e quando chegava! Só lhe quero bem, não tenho é meios de o puder ajudar mais!

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Dar restos de comida aos gatos: sim ou não?

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Antigamente, não havia preocupações com o que os gatos comiam, nem com as eventuais necessidades nutricionais, ou qualidade da ração que escolhíamos.

Os gatos comiam de tudo, incluindo os restos da comida humana, fosse carne, peixe (muitas vezes mais espinhas que peixe), arroz, massa, pão e por aí fora.

E cresciam, não andavam magrinhos. Não morriam por isso (ou assim julgávamos).

Ainda hoje há quem o faça. Quem alimente os gatos à base deste tipo de comida.

 

 

Porque sai mais barato.

Porque não se podem armar em esquisitos em tempos de crise.

Porque assim não se desperdiça.

 

Enfim...

 

 

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Quando falamos de gatos de rua, ainda é mais frequente.

Quando andam perto dos restaurantes, é o mais certo.

Ainda no outro dia estavam uns gatos de volta de um peixe, quase inteiro, e outro já mais esqueleto que outra coisa.

 

Ou apanham pessoas que até querem ajudar e, à falta de ração, dão-lhes aquilo que têm.

Ontem, alguém tinha posto esta comida no recinto onde estão os gatos da colónia.

Parece uma mistura de carne com massa, ou algo do género. E eles pareceram gostar!

 

Não vou falar do quão bem ou mal este tipo de comida faz aos gatos, porque já todos sabemos que, embora eles gostem, nem tudo o que é comida humana lhes faz bem e não será, decerto, a mais aconselhável. Para além de poderem ficar com espinhas ou pequenos ossos atravessados ou espetados, podem também surgir problemas gastrointestinais e, a longo prazo, muitas outras coisas.

 

O problema, para além dos atrás referidos e, no caso dos gatos de rua, é o que, o facto de colocar este tipo de comida, acarreta.

Para além de sujar as ruas/ espaços onde a mesma é colocada (poucos são os que colocam num prato ou plástico e ficam à espera que eles comam, para depois retirar), se não for logo comida, começa a estragar-se, a criar mau cheiro. 

Este recinto onde eles andam, para além de servir também como a sua casa de banho (e acredito que de alguns adultos que para ali entram clandestinamente também), é onde eles se deitam, comem, brincam.

Como é aberto, sempre que faz muito vento, as caixas e garrafas vazias voam para o meio, onde não se consegue chegar. Portanto, para além do cheiro a urina, das lesmas e caracóis que por lá andam, das garrafas espalhadas e outro tipo de lixo, ainda acrescentamos restos de comida.

Será este um bom ambiente para os gatos? Serão estas condições razoáveis para eles?

 

A limitação geográfica nas adopções de animais

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No que respeita a adopções de animais, nomeadamente, cães e gatos, para além de vários outros requisitos, há um que não consigo compreender totalmente: a limitação geográfica.

 

Por norma, algumas associações e cuidadores de animais impõem esse limite, restringindo os possíveis adoptantes a determinadas zonas/ localidades que se situem perto dessas associações/ cuidadores, pelos seguintes motivos:

 

- para aquelas que gostam de entregar em casa dos adoptantes, é mais fácil e evita gastos em deslocações (até aqui, percebo)

- é, igualmente, mais fácil surgir adoptantes que morem perto, do que de longe

- as associações/ cuidadores afirmam que é mais fácil, em caso de devolução, receberem de volta os animais

- afirmam também que é mais fácil seguir os animais entregues para adopção

 

E é nestes dois últimos pontos que me parece haver contradição:

- quem garante às associações/ cuidadores, que os adoptantes lhes vão entregar de volta esses animais, no caso de chegarem à conclusão que não querem ficar com eles? Quem garante que os mesmos não sejam abandonados à sua sorte, noutro sítio qualquer?

 

- e de que forma é que as associações/ cuidadores conseguem acompanhar todos os animais que entregaram para adopção, quando eles próprios dizem que "já foram tantos os que passaram por nós, que de muitos já nem nos lembramos".

 

Bons e maus adoptantes, tanto existem perto como longe. Pode haver um bom adoptante a quilómetros, e um mau adoptante na localidade ao lado.

E se um adoptante quer muito um animal, de certeza que está disposto a ir buscá-lo seja onde for, se for essa a intenção.

Por outro lado, cuidado com as aparências. O facto de entregarem os animais em casa, para assim tentarem confirmar as condições em que viverá, e verificar as pessoas vão adoptar, não significa que, viradas as costas, as coisas sejam como mostraram.

 

E é ainda mais contraditório limitar os adoptantes a zonas que são, precisamente, conhecidas e pautadas pelo abandono animal.

 

Compreendo que não queiram entregar um animal no qual investiram tempo, dinheiro, dedicação e amor, a qualquer um, podendo errar e deitar tudo a perder, mas tudo o que é em demasia acaba por ser mais prejudicial que benéfico, e podem estar a negar várias oportunidades, aos felinos e caninos, de ter uma família. 

Listas públicas de adoptantes duvidosos - sim ou não?

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Apesar das novas leis em vigor, para combate aos maus tratos a animais, ainda nos deparamos com diversas situações em que eles acontecem. 

A par com os maus tratos, o abandono é outro dos grandes problemas de que os animais, frequentemente, são vítimas.

E se há situações que acontecem esporadicamente, outras há que se repetem, sempre com os mesmos adoptantes envolvidos, que fazem dos maus tratos o seu passatempo preferido.

Ora, seria bom que se pudesse criar uma listagem de maus adoptantes, e que as associações pudessem consultá-la, antes de entregar um animal a determinadas pessoas.

Seria bom que estas pessoas, que não têm o mínimo respeito pelos animais, pudessem estar, de alguma forma, sinalizadas. 

Mas, até que ponto terá essa lista, na realidade, alguma utilidade prática? A verdade é que, a cada dia, surgem novos maus adoptantes, e surpresas desagradáveis, que não se conseguem evitar.

E, até que ponto, não estaremos a violar os direitos e a liberdade dessas pessoas?

 

Qual é a vossa opinião? 

Concordam com a existência de listas de maus adoptantes de animais, ou nem por isso?