São donos, mas pouco
Entre ontem e hoje, aconteceram duas situações com gatos que me deixaram triste.
1. Ontem fiquei a saber que um dos gémeos da gata Joana foi morto por uns cães que atacaram lá a aldeia onde viviam, como eles pernoitam num barracão, não estavam completamente a salvo, esses cães também mataram as aves.
2. Hoje fui a pé aqui a um supermercado perto da minha casa, lá estavam, no parque, uns gatos que são de um senhor, que vive lá em frente, já aqui falei deles. O senhor pediu-me para não lhe dar comer, prometi que não dava. Mas hoje, assim que me viram passar com o saco, vieram ter comigo, miavam, miavam. O amarelo e branco, que segundo o senhor, não lhe dá mão, fiz-lhe festinhas e tudo. Está ferido na cabeça. Segui caminho, quando olhei para trás, vinham os três a correr atrás de mim. Tive de os enxotar porque a estrada principal é perigosa. E dizia o senhor que gostava muito dos animais! Bolas, quem gosta, cuida! Eles devem ter fome... Cheguei a casa arrasada, custa-me ver estas situações. Faz-me pena. Mas não posso fazer nada!
Por vezes é mais fácil ajudar os gatinhos de rua, sem dono, do que aqueles que têm donos, mas que os tratam como animais de criação, ficam ao relento, em cabanas ou barracões; não esterilizam, porque os que nascem substituem os que morrem, não se cuida das feridas, por aquilo sara sozinho, interessa é haver gatos, mesmo que as suas vidas sejam curtas!