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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Qual o grau de confiança que têm com os vossos gatos?

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Cada gato tem a sua própria personalidade, tal como os seus donos, e dessa junção nasce uma relação, cumplicidade e confiança, que pode ser diferente, de gato para gato, e de dono para dono.

Lá por casa, todos nós temos total confiança na nossa Amora, na hora de brincar, dar miminhos, beijinhos, festinhas, até mesmo na barriga. Podemo-nos entregar, porque sabemos que não nos fará nada, e até gosta.

Nem com a Tica, havia essa confiança plena e total.

Com a Becas, já não é assim. Fazemo-lo, mas com reservas. Com um olho aberto, não vá ela lembrar-se de espetar a unha ou pregar uma dentada. Não nos arriscamos muito a dar beijinhos de frente para ela, e tocar-lhe na barriga é, quase sempre, sinal de unhas cravadas na nossa mão.

Penso que a única pessoa a quem ela permite uma maior confiança, nesse sentido, é o meu marido.

 

Já com os gatos da vizinhança, o Branquinho é uma espécie de Amora, com a diferença que não convivemos com ele a tempo inteiro e, por isso, não temos o mesmo grau de confiança que com a nossa.

A Esparguete também é muito dada, também parecida com a Amora mas, de vez em quando, dá-lhe uma pancada e começa a morder, ainda que na brincadeira, mas sem estarmos a contar, e deixa marcas.

A Mia, não nos permite confianças, embora esteja ligeiramente mais receptiva.

Já a Boneca, se antes era mais permissiva, agora não permite que lhe toquem.

O Malhado parece meigo, mas não o conhecemos bem, por isso também não criámos aquela ligação nem aprofundámos a confiança.

 

E por aí, qual o grau de confiança que têm com os vossos gatos, ou com aqueles de quem cuidam?

 

Não é tão ternurenta esta imagem?

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Não é um gato, mas a base da relação é a mesma!

 

 

"Nunca sabemos quem são os nossos inimigos. Ou em quem confiar. Talvez seja por isso que gosto tanto de animais. Olhamo-los nos seus olhos, e sabemos exactamente o que vai nos seus corações!" - O Jardim da Esperança

 

 

 

 

 

Será isto o amor?

senhora gatinha

 

Gabby tinha apenas dois anos quando foi levada a casa de uns idosos, juntamente com outros dois gatos, por voluntários de um abrigo, para ver se queriam ficar com algum que lhes passasse a fazer companhia, em troca de uma lar e muito amor.

Dos três, dois esconderam-se logo entre os móveis, que tiveram que desviar para os conseguir apanhar novamente. Já Gabby, criou logo uma ligação com esta senhora que viria a ser a sua dona, conexão essa que foi recíproca!

Moravam juntas num complexo de apartamentos para idosos, como verdadeiras colegas de quarto.

Desde então desenvolveu-se uma amizade muito especial. Gabby acordava a sua dona todas as manhãs, dormiam juntas todas as noites, e partilhavam o mesmo gosto pelos livros, cada uma à sua maneira, claro!

Quase se poderiam apelidar de almas gémeas. E isso verificou-se não só nos momentos mais felizes, mas também quando as coisas começaram a correr menos bem.

A saúde de ambas começou a deteriorar-se, e se Gabby viria a passar a maior parte dos seus dias sozinha, tornando-se mais reservada, a sua dona começou a comer cada vez menos e perder peso.

 

 

 

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Durante uma última consulta ao veterinário, quando Gabby contava já com 15 anos, este achou que estava na hora de ela partir, para não prolongar o seu sofrimento. A dona ficou ao lado dela até Gabby fechar os olhos pela última vez. Partiu nos seus braços.

Não terá sido fácil e, talvez por isso, quando chegou a casa, triste e perturbada por ter perdido a sua grande amiga, a única coisa que a senhora fez foi deitar-se no sofá.

Nunca mais acordou...

Cerca de quatro horas depois de Gabby ter sido eutanasiada, a sua dona faleceu, mostrando que iriam continuar inseparáveis, tanto na vida como na morte. As duas foram, inclusive, enterradas juntas.

A neta desta senhora acredita que o facto de a sua avó se preocupar com o futuro da Gabby, caso viesse a falecer primeiro, a manteve a seu lado durante os últimos tempos. Mas tendo Gabby partido, a sua dona poderia também seguir o exemplo, em paz e descansada. 

Jill afirma ainda que pode até ter sido uma mera coincidência, ou apenas o coração partido, mas prefere acreditar que a sua avó e Gabby eram duas almas que não podiam estar separadas, e que o espítito de Gabby esteve presente a confortar a avó na hora da sua morte, tal como esta tinha feito pela sua amiga, horas antes.

 

 

 
 

 

 

 

 

É verdade que os gatos e os cães não se dão bem?

 

Costumamos ouvir muitas vezes o ditado "como cão e gato", quando se faz referência a duas pessoas que não se dão bem.

Mas será mesmo verdade que os gatos e os cães não se dão bem juntos, e não podem ser amigos ou conviver pacificamente?

Ou será apenas uma situação pontual, que diz respeito, especificamente, a alguns animais, e não à generalidade?