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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Procura-se uma família para a Penélope

Foto de Tarecos Da Aldeia.

 

Esta é a Penélope.

Uma tricolor linda como podem ver! 

A Penélope é uma tarequinha da Aldeia, que está em risco eminente de ser morta. Já ameaçaram. Cumprir é o próximo passo.

Por isso, necessita urgentemente de uma família que a possa adotar.

 

Tem cerca de 2 aninhos e está esterilizada.

 

Quem estiver interessado deve contactar, por mensagem privada, as responsáveis pela adoção através da página dos Tarecos Da Aldeia.


 

 

Foto de Tarecos Da Aldeia.

Foto de Tarecos Da Aldeia.

 

Ai, se eu pudesse, ficava com ela...

Vamos enviar energias positivas à Ritinha

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A Ritinha, gata mais nova da Luísa, e membro do Clube de Gatos do Sapo, está muito doente e com prognóstico reservado.

A Luísa já tinha perdido a Bia, no ano passado, e está destroçada com esta situação da Ritinha, que tem apenas 2 anos.

Os médicos pouco poderão fazer pela Ritinha. 

Quanto a nós, a única coisa que está nas nossas mãos é enviar muita energia positiva para que, de alguma forma, mesmo que pareça absurdo ou impossível, essa energia chegue até à Ritinha e ela consiga transformá-la em força para lutar contra estes problemas que a atingiram, acendendo uma ínfima esperança de se salvar!

Vamos a isso?

 

Não desistas, Ritinha!

Maus tratos que se sentem mas não se vêem

Resultado de imagem para maus tratos a animais

 

Final da tarde de sexta-feira, durante uma chuvada forte, acompanhada de rajadas de vento e trovoada, connosco dentro do carro à espera que acalmasse para sairmos, deparamo-nos com o gato do vizinho na rua, à chuva, no meio daquele temporal.

 

Este é um gato que, por aquilo que vemos, passa mais tempo na rua que na casa dos seus donos. É um gato branco, que não deveria andar exposto ao sol, sob risco de sofrer de cancro. É um gato que nunca deve ter ido a um veterinário nem levado qualquer vacina, e está sujeito a contrair as mais diversas doenças. É um gato que todos os dias corre o risco de ser atropelado, de ser envenenado, de ser levado por alguém que esteja disposto a isso, já que é extremamente meigo e sociável. É um gato que está sujeito às guerras de felinos das ruas. Um gato que se enfia, se o deixarem ou tiver oportunidade, na casa de uns e outros, ou onde houver uma entrada, buraquinho ou o que quer que seja para ele explorar. 

Uma vez, alertámos o dono que o seu gato estava na rua, à chuva. Do outro lado apenas responderam "ah e tal, eu também já apanhei muita chuva e não morri. Ele que não saísse. Então, e se eu estivesse longe? Tinha que regressar só para pôr o gato em casa?".

 

Nestas suas aventuras, conta com a sua companheira e vizinha, que também passa a vida na rua, sujeita ao mesmo tipo de perigos e, ainda, a ficar prenhe. No entanto, esta vem muitas vezes miar para lhe darmos comida, e devora tudo num instante. O que leva a crer que não deve comer muito por casa. Até mesmo de madrugada, ou a altas horas da noite. Uma vez, a sua dona disse "ah e tal, ela vai dar as suas voltinhas mas depois, quando a chamo, nem sempre vem, e acaba por ficar na rua".

 

E o meu pensamento, para estas duas pessoas, foi "se não os deixassem sair, eles não iam para a rua, não apanhavam chuva, e não tinham que andar à procura deles."

No início, ainda a levei duas vezes à dona, para a pôr em casa. Depois, percebi que não valia a pena. Não era uma questão de descuido ou de a gata se ter escapado sem darem por isso. Era intencional.

 

 

Também aqui na zona, havia uma outra gata que, ultimamente, tinha incluído na sua rotina diária a visita a casa dos meus pais, para comer logo de manhãzinha. No quintal dos meus pais, em dias de sol, ou na arrecadação, quando chovia ou fazia frio, dormia numa cadeira pequena que era da minha filha, em cima de uma almofada. Quando não estava lá, ia dar as suas voltinhas. Não sei se, durante a noite, ia para casa da dona, vizinha dos meus pais. Um dia, a gata desapareceu. Nunca mais voltou. Não se sabe o que aconteceu.

Nunca vi a dona andar à procura dela, fazer perguntas aos vizinhos, mostrar-se preocupada. Pior, a dona insiste que a gata anda por ali e que volta e meia a vê. No entanto, mais nenhum dos moradores da rua vê a gata desde então. E se ela andasse por lá, o que a levaria a mudar a sua rotina, e deixar de aparecer onde era bem tratada? O que me leva a crer que, ou não está minimamente preocupada, ou está a tentar esconder alguma coisa, tentar tapar o sol com a peneira.

 

 

Imagem relacionada

 

Mas, o que se pode fazer nestes casos?

 

A lei fala em maus tratos físicos "violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal. Quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus-tratos físicos a um animal de companhia..." 

 

A lei fala em abandono "É proibido abandonar intencionalmente na via pública animais que tenham sido mantidos sob cuidado e protecção humanas, num ambiente doméstico ou numa instalação comercial ou industrial. Considera-se abandono de animais de companhia a não prestação de cuidados no alojamento, bem como a sua remoção efetuada pelos seus detentores para fora do domicílio ou dos locais onde costumam estar mantidos, com vista a pôr termo à sua detenção, sem que procedam à sua transmissão para a guarda e responsabilidade de outras pessoas, das autarquias locais ou das sociedades zoófilas. Quem, tendo o dever de guardar, vigiar ou assistir animal de companhia, o abandonar, pondo desse modo em perigo a sua alimentação e a prestação de cuidados que lhe são devidos..."

 

Mas, serão a negligência e a indiferença, uma forma de maus tratos punível pela lei?

Como agir nestes casos de maus tratos que não se vêem, mas que os animais sentem na própria pele?

Não se pode dizer que tenham sido abandonados porque, se a porta dos donos estiver aberta, eles podem entrar. Provavelmente, até têm comida e água à disposição, e uma caixa de areia nessas casas. 

Não se pode considerar maus tratos físicos, porque não os agridem directamente.

No entanto, falta-lhes tudo o resto.

Ao negligenciá-los, ao não lhes prestar os cuidados e prevenções que deveriam, ao não lhes proporcionar as melhores condições, estão a colocá-los em perigo. 

E, ao não mostrarem o mínimo de preocupação com o desaparecimento do seu animal, preferindo mascarar a situação com mentiras, só estão a mostrar que podem não lhes fazer mal, mas também nunca farão nada para os proteger, e não são dignos de ter qualquer animal a seu cargo.

 

 

Ainda assim, até que ponto estas situações estão previstas na lei? Até que ponto se podem encaixar na lei? Ou, simplemente, não há punição possível para algo que não se vê, mas apenas se sente?

 

 

 

Não tenho boas notícias para vos dar...

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Foi esta a frase que nós preferíamos não ter ouvido esta noite.

Levámos a Becas e a Amora ao hospital, para ver o que se passava com a Becas, e para ver se estava tudo bem com a Amora.

A Becas, devido ao seu estado, foi a primeira a ser observada. Aparentemente, a veterinária não conseguiu ver nada de anormal. Não tinha febre, não estava totalmente "descompensada", não havia uma causa visível para os sintomas que descrevemos.

Para um melhor e completo diagnóstico, fizeram um hemograma para análise dos valores. Esperámos 10 minutos pelos resultados. Lá dentro, vejo a veterinária a falar com os colegas e a olharem para o papel. Quando a veterinária volta a entrar no gabinete, com a Becas, disse-nos logo "Não tenho boas notícias para vos dar".

A Becas tem os valores dos glóbulos brancos completamente fora dos padrões normais. Para terem uma ideia, o valor de referência é cerca de 5 - a Becas tem cerca de 0,6 - ou seja, praticamente nada! Não tem defesas nenhumas.

Foram feitos mais testes, para verificar se a Becas estava com Panleucopenia felina, FIV e FELV. Deu negativo para os dois últimos, positivo para a primeira.

Para quem, como eu, não faz ideia do que é esta doença - Panleucopenia felina - a mesma é causada pelo parvovírus felino, espalha-se facilmente entre gatos ou é transmitida no seu ambiente. O vírus ataca os glóbulos brancos do sangue e enfraquece o sistema imunitário, causa gastroenterite, febre, dor quando bebe, vómitos ou diarreia, desidratação e morte.

Em casa, a Becas não sobreviveria. A solução, sem qualquer garantia de sucesso, é o internamento.

Ficou internada, com prognóstico reservado, corre o risco de não sair de lá com vida.

A Amora, que por enquanto não apresenta sinais fora do normal, veio para casa mas tem que ser vigiada, porque esteve em contacto permanente com a Becas e pode vir a apresentar os mesmos sintomas e ter sido contagiada. Na verdade, a Amora não saiu de perto da Becas toda a tarde, e enquanto esperávamos pelos resultados, no veterinário, esteve sempre agarrada a ela. Agora, está triste porque não veio a sua amiga.

E nós, estamos de uma forma que é difícil descrever. A Tica morreu há pouco mais de um mês. Agora, a Becas pode ter o mesmo destino.

Entre retirar todas as hipóteses de salvar-lhe a vida, e arriscar uma hipótese reduzida de a salvar, optámos pela segunda, mas não sei ainda como vamos fazer para pagar o internamento da Becas, que irá ficar em 556 euros - orçamento para 5 dias no hospital. E isto se for só para a Becas, porque se a Amora vier a apresentar um diagnóstico igual, não vamos ter mesmo como ajudá-las.

Começo a achar que não estamos destinados a ter animais de estimação.

Vou fazer um apelo no facebook, e tentar que seja partilhado em alguns grupos de animais, para ver se conseguimos alguma ajuda com estas despesas.

Claro que eu sei que as pessoas têm os seus próprios animais, têm as suas próprias despesas e a responsabilidade é nossa, tanto pela adopção como pelo que daí advém, incluindo os cuidados médico-veterinários.

Mas neste momento, as coisas estão mesmo muito complicadas e toda a ajuda é bem vinda, nem que seja um empréstimo.

Para quem estiver a ler, não pensem que este post é apenas um pedido de ajuda financeira, porque não o é, nem se sintam na obrigação de ajudar. Podem ajudar de outras formas, com pensamentos positivos, rezando pela Becas, apoiando como puderem e quiserem.

Por aqui, tentamos acreditar que tudo está a ser feito para que a Becas ultrapasse esta doença, que ela vai lutar pela vida, e venha para casa curada daqui a uns dias. Não posso sequer imaginar que vamos perder a nossa charmosa ursinha despenteada!

Deixo aqui o orçamento do internamento da Becas, do qual já foi pago hoje 30% do valor. No dia da alta, teremos que pagar metade do valor restante, e deixar dois cheques pré-datados para pagamento da outra metade.

 

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