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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Protector solar para gatos?

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No passado fim-de-semana, enquanto andava a fazer compras, fui abordada por uma rapariga que estava a promover protectores solares de uma marca que não conhecia.

Ela explicou-me que esta é a melhor marca que se encontra no mercado, até mesmo melhor que a Garnier Ambre Solaire. Não sei se ela reparou que, por acaso, até era um desses que já estava no meu carrinho das compras!

Depois de lhe dizer que não estava interessada, eis que ela me faz a seguinte pergunta:

 

"Já agora, posso-lhe perguntar se tem animais em casa?"

 

E eu pensei "não me diga que agora me vai sugerir um protector solar para gatos?!" 

 

Mas não, eram outros produtos, nomeadamente, pipetas, coleiras e champôs naturais, sem quaisquer químicos ou insecticidas, que ela me disse que tinham. Fiquei de ver depois no site deles com mais calma.

No entanto, não era de todo descabido se, de facto, estivessem a promover protectores solares para animais, porque eles existem, e são bastante úteis, sobretudo nos gatos brancos, gatos com pelos curtos ou gatos sem pelos.

Todos sabemos que os gatos gostam de apanhar banhos de sol e, se os deixarmos expôr-se, algumas das partes mais sensíveis e com pouca pelagem, devem ser protegidas, evitando o risco de queimaduras e/ou cancro da pele.

O difícil mesmo é aplicar, e evitar que eles andem a lambê-lo. Por isso, os donos devem ter muito cuidado e informar-se com o seu médico veterinário, sobre o melhor produto para o seu animal de estimação.

O nosso grande dilema sobre a Amora

Foto de Becas e Amora.

 

O veterinário deu-nos, na altura, a sua opinião:

 

"Não aconselho a esterilização da Amora, tendo ela este problema da incontinência, e sem antes percebermos o que lhe está a causar o mesmo. Arriscam-se a esterilizar, e a piorar o quadro, tornando a incontinência permanente, com tudo o que isso acarreta e como afectará a qualidade de vida da Amora, e dos próprios donos."

 

Mais, deu a entender que o hospital não estaria muito receptivo a proceder à cirurgia, dado o risco de que a incontinência venha a agravar.

E, quando questionado sobre as desvantagens de não esterilizar, respondeu-nos que, desde que ela não tivesse cios muito intensos, que a afectassem ao ponto de deixar de comer, por exemplo, não haveria grande problema, a não ser o risco de vir a desenvolver, a longo prazo, tumores que a esterilização ajuda a prevenir.

 

Viemos assim, para casa, convencidos de que estaríamos a fazer o melhor.

No entanto, os cios da Amora são cada vez mais frequentes e, nessas alturas, ela pouco dorme, anda alterada e agitada, até mais agressiva, e alimenta-se menos, claro.

Se formos pesá-la neste momento, deve estar com o mesmo peso de há meses atrás. Pega-se nela, e parece uma pluma.

Apesar de ser uma forma de atrair a atenção dos machos, é difícil ouvir a toda a hora aqueles miados altíssimos e graves que faz. É difícil vê-la em cima de nós a simular o acasalamento, ou vê-la esfregar-se no chão, para satisfazer os seus desejos.

 

E, depois pensamos - e se a esterilizarmos? Será que não era melhor, do que ela estar assim constantemente? Quem nos garante que ela irá mesmo piorar a incontinência? Até pode ficar como está agora. É apenas um risco, não é uma certeza. E, quem sabe, não melhora?

 

De qualquer forma, depois de frustrado o tratamento experimental, o que temos realmente a perder? A verdade é que os exames, para se tentar descobrir com certeza o problema que tem, são caríssimos, e demasiado invasivos. Nunca os poderemos fazer, e também não queremos transformá-la numa cobaia, sempre enfiada em clínicas e hospitais.

 

Por isso, só nos restam duas opções:

- ou arriscamos a esterilização, que vai acabar com este sofrimento cada vez mais frequente dos cios, e que poderá levar a que tudo o resto se mantenha, havendo sempre o risco de agravar a incontinência,

 

- ou deixamo-nos estar quietos, e não sei até que ponto ela irá aguentar estes cios consecutivos, sem sequelas

 

Mas a hipótese da esterilização ganha cada vez mais força... 

Tatuagens em animais são uma forma de maus tratos?

Tatuagem a gato está a indignar internet

 

Parece que anda por aí uma nova moda: fazer tatuagens em animais!

Os donos de um gato de raça Sphynx já fizeram várias tatuagens no animal, e consideram algo perfeitamente normal.

Mas não será uma tatuagem uma forma de maus tratos aos animais?

 

Para os entendidos na matéria, as tatuagens em animais podem colocá-los em risco. 

Isto porque qualquer tatuagem terá de ser feita com recurso a anestesia geral o que, repetidamente, pode ter efeitos nocivos e graves, nomeadamente a nível de coração.

 

Por outro, é algo que serva apenas para satisfazer os donos dos animais, não tendo estes, como é óbvio, qualquer voto na matéria. Ou seja, são sujeitos a práticas sobre as quais não podem decidir, dado que são animais.

 

 

caotatu

 

Também um outro casal decidiu tatuar o seu cão, alegando que o tinham feito para prevenção de cancro da pele, e que a tatuagem faria parte de uma pesquisa levada a cabo por professores de uma faculdade. No entanto, esses professores de medicina alegaram que tal foi feito apenas por motivos estéticos uma vez que o correcto, em caso de pigmentação, é o preenchimento integral da área.

 

Estes são apenas dois de vários casos que têm vindo a gerar polémica entre os defensores dos direitos dos animais e comunidade em geral.

Em alguns países já existe legislação e penas para os donos que tatuem os seus animais de estimação. 

Por cá, ainda não tenho conhecimento de nenhum caso, mas será que a lei os prevê? Poderá uma tatuagem a um animal de estimação ser vista como uma forma de maus tratos?

 

Qual é a vossa opinião?