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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Vamos ver o se os nossos gatos gostam mesmo de nós!

Encontrei no site da RFM, pela "voz" de Margarida Oliveira,  8 sinais que mostram que os nossos gatos nos amam.

Bora ver, se confere!?

1. Uma espécie de marradinha

Dar uma cabeçadinha, uma marradinha ou uma “turrinha” é claramente um sinal de afeto quando se trata de gatos e de gatas. Este tipo de cabeçadinha é uma forma de comunicação da parte do gato. Ao tocar em ti, com a dita “turrinha”, o gato está a identificar-te como pessoa preferida. Os gatos têm glândulas no queixo, na testa, nas bochechas e nos lábios e ao tocar ou esfregar estão a marcar-te como preferido!

2. Cauda enrolada

A cauda de um gato ou de uma gata diz muito sobre o humor do animal! Por exemplo, quando a cauda se ergue, ao mesmo tempo que as costas do gato se arqueiam e o pelo se eriça, o gato demonstra que se sente ameaçado. Já a cauda erguida, com a ponta enrolada, revela que o animal está confiante. E a cauda enroscada na perna ou no braço do dono é sinal de amizade e de muito afeto.

3. A barriga

A barriga é o ponto de honra do gato! Um gato só deixa que lhe toquem na barriga se tiver um elevado grau de confiança com o dono ou dona. Se o teu gato se virar de costas e te mostrar a barriga significa que ganhaste a confiança do bichano! Segundo os peritos, os gatos só o fazem voluntariamente quando estão seguros e quando sabem que está tudo bem quando se colocam nesta posição mais vulnerável.

4. Ronronar

Esta todos sabemos! Quando um gato ronrona quer dizer que está a gosto e adora ter o dono ou a dona por perto. Só que, dizem os peritos, os gatos e as gatas reservam o ronrom apenas para quem adoram de verdade.

5. Mordidelas

Há um tipo de mordidela suave que não dói e esta os bichanos só dão a quem gostam! Chegam a usar até os dedos dos donos como brinquedos, mordiscando. Se isto acontece com o teu gato significa que ele te ama mesmo!

6. O gato segue-te

Quando o teu gato te segue para todo o lado quer dizer que tem muito interesse em ti, és um foco da maior importância para ele. Vai a atrás de ti para a cozinha, para a casa de banho, pula para cima da cama quando lá estás, segue-te para todo o lado, em casa, até quando te deslocas por pequenas distâncias? Não há dúvidas. Adora-te!! É o que isto quer dizer!!

7. O gato lambe-te os cabelos ou as orelhas

Se o teu gato te lambe os cabelos ou as orelhas isto quer dizer que não só confia plenamente em ti como te considera o companheiro mais chegado. Na verdade, ele está a cuidar de ti! E isto, para um gato, significa muito!

8. O gato pisca os olhos

Os gatos têm, por vezes, um olhar de transe. Uma espécie de olhar intenso como se mais nada existisse à volta. Isto quer dizer que os gatos estão a comunicar contigo, a dizer que gostam de ti. Agora, quando eles piscam os olhos lentamente significa que é amor puro!

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Cá em casa só me faltam os pontos, 2 e 7! Em relação ao Riscas, não deixa que se toque na barriga, já o Rafael adora! E por aí!?

O Melguinha foi para o céu dos gatos

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Este pardinho a quem dei o nome de Melguinha, justamente por ser tão chatinho, por estar em todo o lado, sempre a pedir comida e  atenção, foi ontem mortalmente atropelado aqui na rua.

Já me tinha afeiçoado tanto a ele. Ainda era tão novo, era um gatinho feliz. Achava eu que aqui na rua não havia perigos, mas afinal estava enganada.

Como é uma rua sem saída, e um bairro onde há parque infantil e crianças, julguei que os carros andassem devagar, mas pelo que me disseram , este ia a andar bem. Mas eu também conduzo e podia ter sido comigo, por isso não julgo, mas apenas gostaria que tivessem mais cuidado!

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Quando os animais ingerem corpos estranhos

 

Todos sabemos que os cães e os gatos gostam de pôr tudo e mais alguma coisa na boca, até mesmo aquilo que não devem!

E depois, para tirar esses corpos estranhos, é que é o cabo dos trabalhos. Em alguns casos, obriga mesmo a cirurgia para remoção.

 

Alguns dos sinais que o seu animal pode apresentar, indicativos de que engoliu alguma coisa que não era suposto são:

- vómitos

- engasgos

- prostração

- falta de apetite

- aumento da salivação

 

 

 

Enquanto que os gatos são mais de ingerir linhas ou lãs, os cães podem ingerir de tudo um pouco, desde bolas, bolotas, conchas, pedras e até, imaginem, toalhas! Sim, ouviram bem. No hospital veterinário aqui de Mafra já tiveram que operar um cão que tinha ingerido uma toalha.

 

 

Por isso, convém estarmos muito atentos para prevenir estes incidentes que levam muitos animais a uma urgência hospitalar. Mas, se isso não for possível, levem-nos de imediato ao veterinário.

 

Atenção: se virem o vosso animal com um fio de anzol na boca, nunca o puxem, sob pena de agravar ainda mais o problema. 

Reacções alérgicas em cães e gatos

Uma das causas que mais leva os animais de estimação, nomeadamente, cães e gatos, às urgências veterinárias são as reacções alérgicas.

 

 

 

Normalmente, estas reacções são provocadas por hipersensibilidade do organismo do animal a um agente promotor de alergia.

 

Alguns desses agentes são:

 

- as vacinas

- algumas plantas

- picadas de insectos

- medicamentos como a penicilina, tetraciclina ou neomicina, entre outros

- alimentos (caseiros)

 

 

 

A alergia pode manifestar-se através do inchaço da cabeça e/ou olhos, coçar constante, e ainda por altos por todo o corpo, podendo essa manifestação ser suave ou mais severa, dependendo dos casos, e de animal para animal.

 

Nestes casos, quando estamos perante uma reacção alérgica, e se pudermos, convém ver onde o animal estava no início da reacção, observando o ambiente à volta para perceber se há ali algo que possa ter desencadeado essa reacção. Nem sempre é possível.Por vezes só damos conta muito depois dela ocorrer.

 

Convém também elevar a cabeça do animal, para facilitar a respiração, e levar imediatamente ao veterinário.

 

 

 

Nos cães, o sistema hepático é o mais afetado. Já nos gatos é a parte respiratória.

 

Após a estabilização do quadro do animal em causa, através dos procedimentos emergenciais que se revelem necessários, desde terapia com oxigênio, a medicação com corticoides, anti alérgicos, fluidos e até recurso a adrenalina (nos casos de colapso cardiovascular), podem vir a ser precisos exames de laboratório.

Por isso, na maioria das vezes, os animais ficam hospitalizados para observação e realização de tratamentos que ajudem a inibir ou eliminar a alergia.

 

 

 

Cuidado com os golpes de calor

 

O verão está aí e, com ele, as temperaturas elevadas que, muitas vezes, nos fazem querer passar o dia debaixo de água, e com bebidas frescas à mão!

Com os animais não é muito diferente. 

Ao contrário de nós, que transpiramos por todo o corpo, os gatos e cães perdem apenas algum calor por transpiração, através das almofadas plantares e, em pequena percentagem, através da pele exposta nas orelhas.

Num golpe de calor, os mecanismos de termorregulação dos animais não são suficientemente eficazes para baixar a temperatura corporal dos animais.

Alguns animais são mais sensíveis a esta situação, como as raças braquicefálicas (com focinho achatado), animais obesos, geriátricos e muito jovens.

 

 

 

 

Sinais

Para perceber se estamos perante sintomas de golpe de calor, existem alguns sinais que nos podem elucidar:

 

– Respiração ofegante

– Salivação excessiva

– Pele seca e quente

– Batimentos cardíacos acelerados

– Agitação/ ansiedade

– Não responde aos estímulos do dono

 

À medida que a situação progride, podem ocorrer vómitos, diarreia, descoordenação, ou tremores. O colapso, convulsões e o coma surgem na recta final.

 

 

 

 

O que fazer

Em primeiro lugar convém medir a temperatura dos animais.

Se estes tiverem uma temperatura elevada, e apresentarem os sintomas atrás referidos, a primeira coisa a fazer é pulverizá-los com água à temperatura ambiente. Nunca devemos utilizar água muito fria ou gelo porque isso irá provocar um arrefecimento demasiado rápido, dando origem a outras complicações.

Em seguida devemos levá-los ao veterinário, evitando colocá-los dentro de transportadoras, e mantendo os vidros abertos para circulçação do ar ou, em alternativa, o ar condicionado ligado. Nunca se deve utilizar toalhas molhadas porque dificultam a dissipação do calor.

Aplicar um pouco de álcool nas patas do animal também pode ser uma boa solução.

 

 

 

 

Prevenção

Para ajudar os nossos animais a suportar melhor as temperaturas altas do verão, convém:

– Ter sempre disponível água limpa e fresca
– Manter circulação de ar ou ventilação nos locais onde deixa o seu animal de estimação 
– Manter sempre o acesso às sombras nos locais de descanso
– Nunca deixar o animal sozinho no carro ao sol, mesmo que com os vidros parcialmente abertos, porque o interior do veiculo pode atingir uma temperatura elevadíssima

- Durante a viagem manter as janelas abertas para o ar circular ou manter o ar condicionado ligado, e ter o cuidado de parar, no mínimo, de 2 em 2 horas para oferecer um pouco de água fresca

– Não prender o animal ao sol
– Não o exercitar nas horas de maior calor

 

Se seguirmos estas recomendações evitamos riscos desnecessários para os nossos amigos de quatro patas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como acalmar um gato agressivo

 

Por vários relatos de que já tivemos oportunidade de ler aqui no Clube, pudemos perceber que existem gatos que podem tornar-se bastante agressivos, e nem sempre é fácil lidar com eles nessas situações.

Essa agressividade dos gatos pode ser uma expressão de territorialismo, domínio sobre outro gato, ou simplesmente dor e medo. Também pode acontecer a mesma fazer parte da personalidade do próprio gato ou resultar de algum problema comportamental, sem uma causa concreta ou específica.

Quando estamos perante um gato agressivo, e queremos acalmá-lo, são necessários alguns cuidados e muita cautela, não só para nos protegermos, como para proteger o próprio animal, evitando magoá-lo ou irritá-lo ainda mais.

É mais fácil, para os donos de gatos mais agressivos, reconhecer os sinais de alerta e tomar medidas que minimizem este comportamento perigoso, mas qualquer pessoa, até mesmo estranha ao animal, pode ver-se numa situação em que tenha que actuar.

 

 

 

Por isso, aqui ficam algumas dicas que, para melhor eficácia, exigem que a pessoa mantenha a calma, e seja bastante paciente:

 

1 - É importante a pessoa proteger-se com luvas, roupa mais grossa e até óculos protectores, para evitar que se magoe durante o pico de agressividade do gato, em que o mesmo pode tentar morder e arranhar. Deve também ter à mão uma toalha, para o caso de ser necessário imobilizar o animal sem o magoar, e que vai, igualmente, ajudar a acalmar.

 

2 - Saber a possível causa da agressividade do gato é meio caminho andado para evitar ou prevenir esses ataques agressivos. A presença de pessoas estranhas, objetos, barulhos e algumas situações específicas são factores que podem desencadear um comportamento mais agressivo. Sabendo o que lhe provoca a agressividade, e evitando essas situações, podemos diminuir a frequência desse comportamento iou até mesmo anulá-lo.

 

3 - Manter uma atitude confiante, e falar com calma e de forma pausada, são atitudes fundamentais a ter em conta, já que o gato vai agir de acordo com a forma como a pessoa se comporta, e consegue detetar o que a mesma está a sentir no seu comportamento corporal e tom de voz utilizado.

 

4 -  Sons sibilares (como “shh”) são de evitar junto de um gato assustado ou com medo pois é este, normalmente, o som que fazem quando estão mais agressivos ou assustados.

 

5 - Invistir num spray calmante de feromonas (próprio para gatos), que são úteis quando se pretende ajudar o gato a acalmar mais rapidamente.

 

6 - A esterilização/castração de gatos atenua o comportamento relacionado com o cio e, se o gato for muito agressivo, pode ser uma forma de minorar esse comportamento.

 

7 - Para quem tiver disponibilidade e paciência, é aconselhável trabalhar múltiplas vezes com o seu gato, durante todo o dia, por períodos curtos. Quanto mais interagirmos com o animal e tentar acalmar os seus medos e transtornos, mais o gato aprende a lidar com as diversas interações diárias. No entanto, como foi dito, estes períodos de interação devem ser curtos, para não sobrecarregar o gato com estímulos. É mais fácil conseguir educar um gato a ser menos agressivo quando eles ainda são bebés, mas não quer dizer que um gato mais velho não o possa ser também. Perseverança e pensamento positivo podem ser bons aliados. 

 

Como é óbvio, existem casos de agressividade extrema, em que se torna difícil, ou mesmo impossível, a convivência saudável e confiante entre os gatos e os humanos, sobretudo quando falamos de espaços limitados, como apartamentos ou moradias (em que os gatos são mantidos no interior).

Nesses casos, e perante o perigo constante e iminente, e impossibilidade de conter um ataque, talvez seja aconselhável ponderar outras soluções viáveis, para que o animal possa continuar a viver a sua vida, sem pôr em causa a segurança dos seus donos.