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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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"Luck"

(um filme sobre sorte, azar e um incrível gato preto)

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Neste Dia do Gato Preto, fica a sugestão de um filme que tem tanto de divertido como de sensível e emocionante: Luck!

Sam é a rapariga mais azarada que se possa imaginar.

Orfã, cresceu numa instituição (sem nunca ser adoptada) da qual tem, agora, que sair, porque já atingiu a idade limite, e terá que se orientar sozinha.

 

Mas não é com ela própria que Sam está preocupada.

Sim, ela continua a ser uma enorme azarada, mas ela não quer que a menina que agora está em vias de ser adoptada passe pelo mesmo que ela, e tenha o mesmo azar.

Por isso, quando ela encontra uma "moeda da sorte", é logo em Hazel que ela pensa. 

Só que, claro, acaba por perder a moeda, que afinal pertencia a Bob, o gato preto com quem partilhou uma refeição e que, agora, terá de ajudar, ou ele próprio estará em apuros.

 

Seguindo o gato preto falante, Sam acaba por entrar numa outra realidade: a Terra da Sorte - onde a sorte e o azar são fabricados numa espécie de equilíbrio, e distribuídos, aleatoriamente, aos humanos e seres que habitam a Terra. 

Também aqui, Sam irá ser um desastre e acaba por destruir toda (ou quase) a sorte ali existente.

E agora?

Como poderá ela, ainda, ajudar Hazel, que já começa a sofrer as consequências do azar?

E ajudar o gato Bob, e a Terra da Sorte, para que tudo volte a ser como era?

 

Deixo-vos aqui o trailer:

 

 

 

 

Ser gato de rua

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Diz um ditado humano que "a relva é sempre mais verde no quintal da vizinha".

Quantos da nossa espécie, que vivem a sua vida rodeados de conforto, protecção e segurança, não desejariam um pouco da nossa liberdade? 

E quantos de nós, que vivemos na rua, não desejaríamos ter a vida deles.

Mas, será que trocaríamos tudo o que temos (e o que não temos), para mudar para o outro lado? Aquele que nos parece mais apetecível, desejável, tentador? 

Ou quereríamos, passado um tempo e, às primeiras dificuldades, voltar à vida antiga?

 

É mais fácil um gato de rua habituar-se a uma casa, que o contrário. Mas nem sempre corre bem.

Nem sempre estamos dispostos a deixar as ruas, onde vivemos durante anos, e a perder muito daquilo que conquistámos.

Ainda que não seja fácil viver nas ruas.

É preciso sorte. 

Esta noite, dormi neste cartão, deixado aqui neste terreno, ao pé de um mal cheiroso contentor do lixo. Claro que uma caminha quentinha era muito melhor. Mas tive sorte, porque foi esse cartão que me protegeu do frio que se fez sentir até de manhã.

É preciso sorte com os humanos que vivem onde nós andamos.

Há os que nos querem ver pelas costas. Os que correm atrás de nós para nos expulsar. Os que nos agridem. Os que deixam comida envenenada para nos matar.

Mas também há os que nos tratam bem, dão-nos alguns mimos e até nos oferecem uma refeição.

Nunca sabemos quando vamos encontrar alimento, ou quantos dias vamos ter fome mas, se tivermos sorte, há sempre quem nos deixe qualquer coisita para comer.

E não nos julguem mal agradecidos, ou esquisitos, se nem sempre devorarmos aquilo que nos deixam para comer.

É que, apesar de tudo, e da vossa boa vontade, há coisas que ninguém sequer se atreveria a provar. E não é por sermos gatos que já podemos comer tudo. Há coisas que nos fazem mal, que nos deixam doentes. Mas, ainda assim, agradecemos.

 

É preciso ter sorte, com os locais que escolhemos para ficar.

É preciso não arranjar guerras com outros gatos, sobreviver aos cães que parecem querer devorar-nos, fugir dos carros que passam e fingem não nos ver, ou não nos vêem mesmo, e nos podem matar em segundos.

É preciso ter sorte de encontrar um abrigo, nem que seja só por aquele dia, ou aquela noite.

 

Mas como poderíamos deixar de agradecer a nossa liberdade?

Como poderíamos não ser gratos pelos imensos banhos de sol que apanhamos, apesar dos muitos dias de frio e chuva?

Como poderíamos não ser gratos pelo céu estrelado à noite, apesar das muitas noites em que as nuvens as tornam escuras e assustadoras?

Como poderíamos não ser gratos por fazer aquilo que nos apetece, sem estar presos, sem andar constantemente a caminho dos monstros de branco, que só querem o nosso bem mas que nós gostamos é de ver longe de nós?!

Como poderíamos não ser gratos pelos amigos e companheiros que vamos fazendo por aí?

Como poderíamos não ser gratos por todos os sítios que descobrimos? Pelos insectos, lagartixas ou ratos que perseguimos? 

E como poderíamos ajudar aqueles que se atrevem a aventurar-se na rua, nem que seja por umas horas, se não estivessemos, também nós, já habituados a esta vida?

 

Se estamos mais expostos aos perigos? Talvez.

Mas quantos gatos não correm mais perigos nas mãos dos humanos que os adoptaram?

 

Acho que o que todos nós queríamos, no fundo, era ter o melhor dos dois mundos.

Como nem sempre é possível, esperamos que a sorte nos leve onde conseguirmos ser felizes, com aquilo que nos for dado, e permitido.

 

 

Já têm a Miau Magazine de Janeiro?

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Numa espécie de homenagem a todos os panterinhas, e para dar sorte a todos os felinos neste novo ano, a Miau apresenta a edição deste mês, com uma linda capa, em tons de negro!

Para além de um visual renovado, a Miau de Janeiro traz:

 

- Entrevista a James Bowen & Streetcat Bob 

- Entrevista Vicky Halls

- Um artigo do Clube de Gatos do Sapo

 

e muitas mais curiosidades, informações importantes, passatempos, e gatos!

Muitos gatos!

Afinal, é a revista deles 

 

Imagem: miaumagazine.pt

Enfermeiros para gatos ao domicílio

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Davam um jeitão, na altura de administrar medicação aos nossos animais!

Alguém se imagina a aplicar um clister, via rectal, a um gato?!

 

Isto já para não falar de comprimidos ou medicamentos em xarope. Já lá vai o tempo em que as seringas ajudavam. Os lança-comprimidos, são para esquecer.

 

Agora, o desafio será colocar três gotas diferentes nos olhos. Tudo por causa de uma conjuntivite que a D. Amora se lembrou de arranjar. 

Primeiras gotas - soro fisiológico para limpar - apanhando-a desprevenida, ainda pode ser que consiga

Segundas gotas - antibiótico - já vai estar irrequieta e a tentar escapar, ou a fechar o olho

Terceiras gotas - anti-inflamatório - prevejo vários arranhões, e muitas gotas em todo o sítio menos onde devem estar

 

A maior parte dos dias, vou ter que fazê-lo sozinha. E no espaço de alguns segundos entre gotas.

Não seria tão mais fácil vir uma enfermeira qualificada fazer este trabalho?

Desejem-me sorte para o que aí vem!

 

Neste Dia Mundial da Visão

 

Uma homenagem especial a todos os bichanos que, por doença ou acidente, tiveram a infelicidade de perder a sua visão.

E uma saudação a todos aqueles que ainda têm a sorte de poder usufruir dela.

 

Lembro-me, em especial, de uma gatinha preta que há muitos anos morou aqui na rua. Mais uma abandonada à sua sorte e que, parece-me, terá perdido um olhinho numa luta de gatos, ou de gatos e cães. No entanto, era das mais meiguinhas que por aqui andavam. Até ao dia em que alguém lhe tirou a vida...