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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O Riscas e a sua tendência para fazer xixi fora da caixa

Quando falei do problema à veterinária, ela  observou-o  ouviu-me contar os sítios e as ocasiões que ele o faz, e disse-me que seria um problema comportamental e não de saúde.

Apesar de ele nunca ter tido uma infeção urinaria e de eu conhecer e saber identificar quando isso acontece porque o Rafael , já teve duas, não tenho absoluta certeza que seja só um problema comportamental.

Ainda assim, fiz a minha pesquisa por vários sites para tentar compreender e melhor poder ajudar o bichano. E, se alguém tiver alguma dica ou experiência que possa aqui deixar, agradeço.

O Riscas, é um gatinho castrado, meigo, doce, mas também ciumento, e antes da chegada do Rafael tinha, de vez em quando, e do nada, o hábito de me atacar, fosse  nas minha pernas ou nos meus braços, talvez para pedir atenção. Com a chegada do Rafael esses episódios foram deixando de acontecer.

No entanto, veio este hábito de fazer xixi fora da caixa, que começou depois de já estarem juntos há mais de um ano.

Sendo um problema comportamental, ou seja, stresse, algumas vezes conseguimos encontrar coerência, porque houve realmente alguma mudança na nossa rotina. Isto porque, segundo as minhas pesquisas e segundo a própria veterinária são as alterações que o deixam stressado, ansioso.

  • Encontrar a fonte de stresse do gato.
  • Procurar sinais de gatos de rua á espreita do lado de fora da janela, ou fezes de pássaros  na varanda.
  • A presença de um gato estranho pode estar a ameaçar a autoridade dele. É facto que eu alimento gatos de rua.
  • Averiguar se o outro gato da casa (o Rafael) pode estar a provocar este.

Examinar o ambiente onde o bichano vive:

Algo que os humanos não costumam considerar quando o gato passa a urinar fora da caixa de areia é o barulho do exterior.Devido ao apurado sentido de audição, o gato é bastante sensível a barulhos vindos do interior ou exterior da casa.Obras na rua ou no apartamento ou na casa do lado podem colocar o gato em estresse. Talvez possa ser, porque num apartamento há sempre barulhos...

Outras observações:

  • não entrou ninguém para a família,
  • ninguém se ausentou,
  • não mudamos moveis de lugar,
  • não mudamos o lugar dos recipientes da comida ou água,
  • não mudei a marca da areia,
  • não mudei a ração.
  • Já me aconselharam a arranjar oura caixa de areia, mas eu não tenho mesmo espaço.

No entanto, a minha máquina de lavar a roupa avariou, andamos a tentar arranjar, fiquei com a cozinha cheia de água, vieram cá dois técnicos. Este entre e sai, deve de o ter deixado stressado! Mas já passaram mais de 15 dias e ele continua a fazer quase todos os dias.

Também é aconselhável manter o gato ativo. Fazer uma programação com ele  com brinquedos, mantê-lo ocupado, fazê-lo correr, brincar interagir. Com isto ele pode se sentir amado. Confesso que não tenho feito muito isso, mas vou fazer, vou brincar mais com ele.

Os donos devem de se manter positivos, por mais irritante que seja limpar o xixi e remover aquele odor horrível. No nosso caso como o Riscas tem tendência para escolher sapatos, a maioria vai parar ao lixo porque o cheiro não sai de forma alguma.  Aconselham também se  limpe a área com um produto próprio para isso e incentivá-lo a brincar, dormir ou até a se alimentar-se lá ,  isso ajudará o gato a associar essa área com brincadeiras ou relaxamento, em vez de ansiedade.

Também é aconselhável que se use sprays ou difusores projetados para acalmar os gatos . É uma hipótese que não descarto.

Também não é aconselhável ter a caixa da areia perto da comida, nesse caso, estou descansada.

Estudos internacionais mostram que as principais justificativas para o abandono dos felinos são:

Problemas na interação com outros animais, agressão contra pessoas, comportamento destrutivo, mas o grande campeão é o xixi no sítio errado.

Mas, essa opção para mim, para nós, está fora de questão, o que eu quero é ajudá-lo é resolver o problema dele, porque acredito que ele sofra, acredito que ele não esteja feliz com a situação. Além de  querer manter a minha casa limpa e sem este cheiro, quero acima de tudo, que ele se sinta bem, feliz equilibrado, amado!

Cuidar sim, abandonar nunca!

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Pior que a ida para o veterinário, só mesmo a vinda do veterinário

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Foram apenas um dia e uma noite que a Becas passou no hospital veterinário.

Mas se achámos que o seu internamento seria o mais stressante, enganámo-nos.

O regresso a casa, está a ser bem pior.

 

E porquê?

Porque ela vem stressada, de todas as "maldades" que lhe fizeram no hospital.

Porque ainda vem sob o efeito da sedação que tiveram que fazer, para poderem levar a cabo os exames.

Porque esteve aquele tempo todo num ambiente estranho, com pessoas que não conhece, e animais que não conhece, e ainda não se habituou a estar na sua casa novamente.

 

Por isso, a Becas saiu daqui murcha, quase sem reacção, e voltou uma fera no lugar dela, a bufar, a assanhar-se, não só para a Amora, como também para os donos, mal estes se chegam ao pé dela.

Pior, não controla o acto de urinar, e então fá-lo onde calhar. Fê-lo a caminho de casa. Fê-lo em casa. 

Está toda molhada. Vai ter que ser lavada. Mas nem deixa ninguém aproximar-se. Quanto mais limpá-la.

 

Ainda vem com a compressa na pata. 

Que, se não tirar sozinha, temos que ser nós a tirá-la. Não sei bem como. Porque ela não permite aproximações, quanto mais toques.

A médica diz que é normal. Que passa ao fim de umas horas. Mas se não passar, para ligar para lá.

Acho que a última coisa que qualquer um de nós quer é voltar a levá-la ao hospital.

 

Quanto ao problema que a levou ao médico, depois de ter estado este tempo todo a soro, melhorou. E as suspeitas de que teria um corpo estranho dentro de si, tendo que ser operada, não se confirmaram.

De acordo com a médica que nos ligou à noite "A Becas está bem, já não está nauseada, não vomitou enquanto cá esteve, não tem nada".

Por isso, não percebo o porquê de vir com medicação, para fazer durante 5 dias.

Como se alguém lhe conseguisse enfiar, da maneira que ela está, alguma coisa na boca.

Enfim...

 

De uma coisa ficámos certos.

Apesar da confiança que temos nos médicos daquele hospital, os actuais em nada correspondem ao profissionalismo de alguns que já nos atenderam das primeiras vezes.

Querem que os donos se transformem em auxiliares, porque eles têm receio de tocar nos animais e, tudo o que os donos puderem fazer, melhor.

E nunca vi, das várias vezes em que trouxemos uma das bichanas para casa, depois de lá ter estado, uma delas vir no estado em que a Becas veio.

Não só a nível de comportamento, mas também de higiene.

 

Agora, ficamos com a parte mais difícil, que é lidar com o pós internamento, sem a vantagem que eles tiveram, de poder manuseá-la sem ela resistir.

 

Porque é que as mães gatas rejeitam as suas crias?

Imagem relacionada

 

Todos nós sabemos que, por norma, as mães gatas têm um amor incondicional pelos seus filhotes, e cuidam deles, e até muitas vezes, de outros gatinhos órfãos, com todas as suas garras.

Mas nem sempre isso acontece e uma mãe gata pode, por vezes, rejeitar uma das suas crias, sem que percebamos porquê, condenando-a como uma má mãe.

Há pouco tempo, vi uma publicação sobre uma mãe gata que tinha abandonado a cria com alguns dias, tendo a mesma sido recolhida em FAT, para a tentar salvar. Faleceu um ou dois dias depois. Se isso aconteceu por ter sido abandonada pela mãe, ou porque tinha algum problema, não se sabe. Sabe-se que não resistiu, que o seu organismo não foi capaz de lutar pela vida.

 

A questão que me ficou na mente foi o que levará uma mãe gata a rejeitar um filho?

 

Existem algumas teorias, entre as quais as que vos deixo aqui:

 

1 - Sendo o instinto de sobrevivência o mais importante para os animais, incluindo para os felinos, a mãe serve-se dele para detectar se algum dos filhotes, ou toda a ninhada completo, nasceu com alguma infecção ou doença. Quando isto ocorre, a mãe nega-se a desperdiçar cuidados e leite com alguém que pensa que não vai sobreviver, ou afasta-o dos outros para evitar contagiar a ninhada saudável, bem como para gerir o seu leite apenas para os filhotes que têm mais hipótese de sobreviver. Isto também pode ocorrer quando são ninhadas muito grandes, e a mãe percebe que não pode alimentar e cuidar de todos, ocupando-se dos mais fortes, em detrimento dos restantes.

 

2 - Da mesma forma, se a mãe gata estiver doente, por complicações com o parto, ou outro problema, ou pressinta que vai morrer, também se afasta dos filhotes para não os contagiar.

 

3 - A mãe gata pode, tal como as mães humanas, não saber cuidar dos filhotes - alimentar e limpar - optando por abandoná-los.

 

4 - Stress, local pouco cómodo onde se encontra com os filhotes após o parto, demasiadas carícias por parte dos humanos, e outros factores, podem levar a que a mãe gata decida não cuidar dos filhos. 

Dar medicamentos aos gatos sem stress

Quando a Tica esteve doente, tivemos que lhe dar antibiótico e anti-inflamatório em compridos.

E se, no início, ainda a conseguíamos enganar e misturar com a ração, os últimos tiveram que ser enfiados na boca por nós, e o resultado era muito stress para ela e para nós, e uns valentes arranhões.

 

Agora com a Becas, o antibiótico, talvez por ela ser bebé, era administrado por seringa. E isso facilitou muito a tarefa. Esperneava um bocadinho, mas era muito mais rápido e eficaz.

 

Na semana passado, levámos a Becas e a Amora ao veterinário, porque estavam com diarreia.

A Amora, coitada, pior que a amiga. Nem sequer tinha tempo de chegar à caixa, e ia fazendo pelo caminho.

Não sabemos o que lhes provocou a diarreia, mas eu achei melhor ir até lá. O meu marido tinha pensado em comprar ração gastrointestinal, mas podia ser que houvesse mais alguma coisa a fazer, e ninguém melhor que o veterinário para as examinar.

Mesmo sem consulta marcada, foram as duas examinadas.

Mais uma vez, só posso dizer bem do hospital: o veterinário fez o exame normal às duas, pesou-as e foi impecável nos esclarecimentos de dúvidas.

Como o único sintoma era mesmo só diarreia, vieram com recomendação de dieta gastrointestinal durante uma semana, e uma espécie de "ultra levur" para gatos, em pasta.

 

 

 

O veterinário deu-lhes logo lá a primeira dose. É suposto ser administrada com seringa. Quando tentei fazê-lo em casa, foi para esquecer. Estão mais crescidas e já não se portam como quando eram pequenitas.

Para não me chatear, injectei a dose para a palma da mão, e dei-lhes a lamber. Remédio santo!

Lambem tudo num abrir e fechar de olhos, e ainda procuram mais! A Becas até quer roubar a dose à Amora.

 

 

O chato é mesmo para mim, que fico com aquele cheiro forte e horrível na mão durante horas!

 

 

 

 

Sons caseiros que assustam os gatos

Sons que irritam gatos

 

Sabiam que a audição de um gato é superior à dos humanos, e alguns sons que a nós passam despercebidos, podem ser ouvidos pelos gatos?

O ser humano pode ouvir sons até 20.000 Hz, enquanto que os gatos podem ouvir até 60.000 Hz. Talvez por isso, alguns sons que para nós são normais, para eles são irritantes e intimidadores. 

 

 

Aqui ficam alguns dos sons caseiros que mais os costumam assustar:

 

1 - O barulho do aspirador - a maior parte dos gatos foge e esconde-se bem longe do local onde andamos a aspirar

 

2 - O secador de cabelo - muitos gatos assustam-se também quando ouvem o som deste aparelho

 

3 - batedeira/ varinha mágica - os gatos não são muito dados às lides da cozinha, por isso, nem sempre lidam bem com o som destes utensílios

 

4 - depiladora - embora tenha um som mais baixo, talvez eles não gostem muito de aparelhos que arrancam pêlos

 

5 - berbequim - obras em casa stressam os gatos, e o barulho irritante do berbequim a furar paredes também

 

6 - música alta - é muito desagradável para os ouvidos sensíveis dos gatos ouvir música alta