Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Riscas, após 10 meses de diagnóstico

IMG_20230318_074052.jpg

Foi em janeiro deste ano, que foi detectado um linfoma ao Riscas. Começou logo a tomar cortisona e mais alguns medicamentos.

Tem estado estável, e, segundo a veterinária, um vitorioso por se estar a aguentar. Já vai no 10º mês da doença!

Por vezes, ele não quer tomar a medicação, arranha-me, esconde-se... coitadinho, está farto! E sabem como é difícil dar um comprimido a um gato, agora imaginem vários comprimidos, duas vezes ao dia!

Também tivemos que alterar a alimentação, porque a cortisona provoca diarreia, agora a ração e o paté são para problemas  intestinais!

SquarePic_20231014_18062250.jpg

Gostamos muito dele, não queremos que sofra. O que ele tem que evidencia a doença são uns nódulos, creio que assim se pode chamar, nas patas (zona do sovaco), no queixo...e não sei se em mais algum lado!

O seu comportamento em relação ao xixi fora da caixa, continua. Já nem ligo, limpo, lavo, perfumo a casa. Embora por vezes o mau cheiro se mantenha!

Tem os seus momentos de ternura, tem tido muitos miminhos. Ainda brinca e faz corridas com o seu amigo/mano Rafael. Também brigam de vez em quando! Está sempre com apetite!

22542619_I2wk3.jpeg

Agora é um dia de cada vez, dando-lhe a melhor qualidade de vida, sabendo  e aceitando (com alguma dificuldade) que não será muito longa!

O Riscas é ciumento e possessivo comigo!?

O Riscas sempre teve, a nível de comportamento, mau feitio.

Cheguei a ter medo dele, quando me atacava constantemente. Com a vinda do Rafael, deixou de me atacar, talvez porque passou a ter alguém da espécie dele para atacar/brincar!

No entanto, quando chego a casa vai-me logo cheirar. Se lhe cheirar que eu estive com outros gatos, vai logo manifestar o seu descontentamento, deixando o seu desagradável perfume de nome xixi, fora da caixa da areia. Tento sempre ir logo mudar de roupa e deixar o calçado desinfetado.

Já não se manifestava há dois meses (porque eu anoto as datas), mas no dia das capturas, eu estive mais de duas horas a mexer com os gatos da rua. Estava tão empolgada a contar como tudo tinha corrido às pessoas que estavam em casa, que nem me lembrei da roupa. Ele cheirou-me toda e nem liguei. Entretanto uma hora depois fez o seu xixi reclamativo num tapete!

O que me disseram é que ele se sente ameaçado, por achar que vou trazer outros gatos para casa, e quer logo marcar aquele território como dele. Também me quer só para ele!

Enfim, gatos problemáticos! É aceitar e pronto!

IMG_20211016_140744_BEAUTY.jpg

Fatores que perturbam um gato, ao ponto de fazer xixi fora da caixa

Em relação ao Riscas, resolvi anotar as datas em que ele faz xixi fora da caixa. Ando a ver se descubro, o que o motiva, já que não é, à partida um problema de saúde, mas sim um problema comportamental.

A veterinária disse para ter atenção a qualquer mudança na rotina, por mais insignificante que possa parecer. 

  • Notei que fez  numa altura, em  que não havia a areia habitual deles e usei outra ;
  • Fez quando começou a pandemia e havia mais gente em casa durante o dia;
  • Fazia sempre que vinha  cá alguém a casa, incluindo o técnico da televisão por cabo;
  • E fazia outras vezes, em que eu não encontrava motivo aparente.

Da última vez que fez eu tinha estado em contacto com os gatos da rua, ao ponto de eles me darem turinhas e se esfregarem nas minhas calças. 

Entretanto, desde a morte de um dos gatos de rua, apesar de os continuar a alimentar, não havia nenhum a se esfregar nas minhas calças.

Porém, o Ceguinho, começou a se esfregar, e eu assim que chegava a casa, não deixava que o Riscas cheirasse as calças, punha logo para lavar.

Mas ontem, descuidei-me. Depois de vir da rua, onde o bichano da rua tinha estado a dar- me muitas turrinhas, sentei-me e estive ali um tempo a mexer no telemóvel. O Riscas cheirava- me, olhava fixamente para mim, e também se esfregava nas minhas pernas.  Pensei: " bolas esqueci-me, espero bem que não faça xixi"!

Pois não é que fez!? Esteve quase dois meses sem fazer! 

Suponho que fique em stresse e a achar que vou levar mais algum gato para casa, e ele não quer dividir as atenções com mais ninguém, já lhe chega o Rafael!

Então, além de todos os pontos que mencionei em cima, o facto da dona  estar em contato com outros gatos, também o perturba, ao ponto de se manifestar o seu descontentamento , através de um xixi fora da caixa!

SquarePic_20210803_09275467.jpg

Depois, quando meti o tapete com o xixi dele na máquina de lavar, ainda teve o descaramento de  lá ir  inspecionar!

O Riscas e a sua tendência para fazer xixi fora da caixa

Quando falei do problema à veterinária, ela  observou-o  ouviu-me contar os sítios e as ocasiões que ele o faz, e disse-me que seria um problema comportamental e não de saúde.

Apesar de ele nunca ter tido uma infeção urinaria e de eu conhecer e saber identificar quando isso acontece porque o Rafael , já teve duas, não tenho absoluta certeza que seja só um problema comportamental.

Ainda assim, fiz a minha pesquisa por vários sites para tentar compreender e melhor poder ajudar o bichano. E, se alguém tiver alguma dica ou experiência que possa aqui deixar, agradeço.

O Riscas, é um gatinho castrado, meigo, doce, mas também ciumento, e antes da chegada do Rafael tinha, de vez em quando, e do nada, o hábito de me atacar, fosse  nas minha pernas ou nos meus braços, talvez para pedir atenção. Com a chegada do Rafael esses episódios foram deixando de acontecer.

No entanto, veio este hábito de fazer xixi fora da caixa, que começou depois de já estarem juntos há mais de um ano.

Sendo um problema comportamental, ou seja, stresse, algumas vezes conseguimos encontrar coerência, porque houve realmente alguma mudança na nossa rotina. Isto porque, segundo as minhas pesquisas e segundo a própria veterinária são as alterações que o deixam stressado, ansioso.

  • Encontrar a fonte de stresse do gato.
  • Procurar sinais de gatos de rua á espreita do lado de fora da janela, ou fezes de pássaros  na varanda.
  • A presença de um gato estranho pode estar a ameaçar a autoridade dele. É facto que eu alimento gatos de rua.
  • Averiguar se o outro gato da casa (o Rafael) pode estar a provocar este.

Examinar o ambiente onde o bichano vive:

Algo que os humanos não costumam considerar quando o gato passa a urinar fora da caixa de areia é o barulho do exterior.Devido ao apurado sentido de audição, o gato é bastante sensível a barulhos vindos do interior ou exterior da casa.Obras na rua ou no apartamento ou na casa do lado podem colocar o gato em estresse. Talvez possa ser, porque num apartamento há sempre barulhos...

Outras observações:

  • não entrou ninguém para a família,
  • ninguém se ausentou,
  • não mudamos moveis de lugar,
  • não mudamos o lugar dos recipientes da comida ou água,
  • não mudei a marca da areia,
  • não mudei a ração.
  • Já me aconselharam a arranjar oura caixa de areia, mas eu não tenho mesmo espaço.

No entanto, a minha máquina de lavar a roupa avariou, andamos a tentar arranjar, fiquei com a cozinha cheia de água, vieram cá dois técnicos. Este entre e sai, deve de o ter deixado stressado! Mas já passaram mais de 15 dias e ele continua a fazer quase todos os dias.

Também é aconselhável manter o gato ativo. Fazer uma programação com ele  com brinquedos, mantê-lo ocupado, fazê-lo correr, brincar interagir. Com isto ele pode se sentir amado. Confesso que não tenho feito muito isso, mas vou fazer, vou brincar mais com ele.

Os donos devem de se manter positivos, por mais irritante que seja limpar o xixi e remover aquele odor horrível. No nosso caso como o Riscas tem tendência para escolher sapatos, a maioria vai parar ao lixo porque o cheiro não sai de forma alguma.  Aconselham também se  limpe a área com um produto próprio para isso e incentivá-lo a brincar, dormir ou até a se alimentar-se lá ,  isso ajudará o gato a associar essa área com brincadeiras ou relaxamento, em vez de ansiedade.

Também é aconselhável que se use sprays ou difusores projetados para acalmar os gatos . É uma hipótese que não descarto.

Também não é aconselhável ter a caixa da areia perto da comida, nesse caso, estou descansada.

Estudos internacionais mostram que as principais justificativas para o abandono dos felinos são:

Problemas na interação com outros animais, agressão contra pessoas, comportamento destrutivo, mas o grande campeão é o xixi no sítio errado.

Mas, essa opção para mim, para nós, está fora de questão, o que eu quero é ajudá-lo é resolver o problema dele, porque acredito que ele sofra, acredito que ele não esteja feliz com a situação. Além de  querer manter a minha casa limpa e sem este cheiro, quero acima de tudo, que ele se sinta bem, feliz equilibrado, amado!

Cuidar sim, abandonar nunca!

IMG_20210223_083752_265.jpg

Gatos com comportamentos desagradáveis

Neste mundo extraordinário de ter dois gatos fofinhos, tudo parece lindo e maravilhoso, mas nem sempre é assim. Nem sempre tudo corre bem. Há situações que acontecem e que não são agradáveis. E já que  partilho as maravilhas de ter dois lindos gatos, hoje vou partilhar algo que nada tem de maravilhoso.

Podia estar a falar de um problema de saúde, mas nem é bem isso. É sobre o Riscas. Ele já teve a mania, de para chamar a atenção se atirar ás minhas pernas, com a chegada de outro felino, o Rafael esse comportamento, quase desapareceu. Agora, o problema é  outro, mas também  comportamental. Digo isto porque foi a conclusão que a veterinária chegou. O Riscas tem a mania, se assim lhe posso chamar, de se manifestar quando algo não o agrada, ou quando há alguma mudança quer na rotina, quer noutra mudança qualquer.

Aqui há uns tempos, mudei a marca da areia, ele não deve ter gostado e fez o seu xixizinho fora da caixa. Pode ter sido essa mudança ou pode ter sido o facto de termos algumas vezes, pessoas, para ele , estranhas em casa, ainda que de visita. Voltei à areia habitual, nunca mais me atrevi a mudar. Ele nunca mais, durante largos meses voltou a manifestar-se. Achei ótimo e julguei que nunca mais voltaria a fazer tal coisa.

No entanto, durante a pandemia, houve dois elementos da família que estiveram sempre em casa com eles. Passados cerca de 4 meses, um dos elementos voltou ao trabalho. Ele notou a ausência e ...zás xixi fora da caixa. Nós julgamos que só pode ter sido esse o motivo, porque a veterinária disse que este comportamento está relacionado com mudanças, porque os  gatos não gostam de alterações na rotina.

É algo muito chato, o cheiro é horrível. Os objectos e sítios que escolhe, ficam, muitas vezes, difíceis de limpar. Mochilas, sapatos e outros objectos vão para o lixo!

Não posso fazer nada, a não ser esperar que lhe passe!

transferir.jpeg

Riscas, o gato rebelde

O Riscas, quando chegou até nós, vinha com as orelhas/ouvidos numa lástima. Foi logo à clínica veterinária. Primeiro disseram que com uma pomada , a Oridermyl Pomada durante 21 dias passava. Mas não passou foram várias pomadas depois até foi feita aspiração aos ouvidos, mais tratamentos com outros remédios, loções  de limpeza auriculares. Durante mais de três anos, foi uma luta. Depois começou a perder pelo na barriga, e foi ao tomar um remédio para a queda de pelo que fez com que as otites passassem.

Neste tempo todo, o Riscas além destes problemas físicos tinham um problema de comportamento . Atacava-me nas pernas, nos braços, nas costas. Incidia mais nas pernas. Na altura da praia eu ia toda arranhada, toda marcada. Por vezes eu sentia medo dele. Não conseguia confiar nele a cem por cento. Três humanos em casa e ele só atacava a dona.

A par disto, era um gato meigo, dócil, carente, amistoso!

O Riscas personalizou-me os cortinados, pois pendurava-se neles. Aconselharam-me um spray com agua cada vez que se pendurasse, e acabou por resultar. Ao mesmo tempo personalizou-me o sofá, de tal forma que cinco anos depois da chegada dele, tivemos de trocar, tal não era o estado. E muitas mais coisas materiais que ele estragou.

O problema da perda pelo na barriga, estendeu-se ás patas. Mais umas idas ao veterinário, tratamentos. Quando aconselharam uma ração hipoalergenica , ele deixou de comer, rejeitou a ração. Chegou a ficar cinco dias sem comer, emagreceu. Ficou tristinho. Retirei ração , voltei à anterior.

Um dia desabafava com alguém sobre isto e a pessoa em questão aconselhou-me a ir a uma associação deixá-lo e trazer outro mais saudável e mais bem comportado! Fiquei desiludida. Se calhar com tantos dilemas, outra pessoa já o tinha abandonado ou devolvido, mas não eu. Felizmente não tenho essa formação! Sei que não comparável a um filho, mas pergunto: se tivesse um filho problemático ia abanoná-lo ou trocá-lo!? Claro que não!

Em 2017 resolvi trazer outro gato para casa. Foi muito complicado. O Riscas ficou deprimido, não comia, não ia ao WC, assanhava-se ao novo gato. Enquanto o novo gatito só queria brincar. Não sei como mas nesse período de tempo de adaptação,  o Riscas apanhou uma úlcera no olho e fez um hematoma na cabeça, no que resultou mais umas idas ao veterinário.

Houve uma altura em que  já não tinha dinheiro para tanta despesa inesperada, altura essa, em que tive de me privar de algumas coisas.

Mas eu não sou pessoa de desistir, tinha o compromisso com ele desde a adopção. Sabia que esta fase havia de passar e que eles haveriam de ser grandes amigos.

E cerca de dois meses depois, o Riscas e o Rafael já eram os melhores amigos, companheiros de brincadeiras e de traquinices. Dormiam juntos, davam-se banho. Senti-me emocionada e feliz!

O Riscas deixou de me atacar. No entanto, mais de dois anos depois da chegada do Rafael, o Riscas começou com um novo comportamento negativo. Começou a fazer xixi fora da caixa, principalmente nos nossos sapatos. Quando lhe tirei o acesso aos sapatos começou a fazer em qualquer lugar.

Alguns dos nossos sapatos foram para o lixo, pois mesmo depois de lavados o cheiro não saia. Também a minha tábua de cortar o pão de bambu foi diretamente para o lixo, e ainda não tenho outra igual!

Falei com a veterinária,  pois podia ser algum problema de saúde, mas segundo a mesma , é um problema comportamental, ou seja, pode ser uma manifestação dele sobre algo que o desagrada. A vet perguntou se tinha havido alguma mudança em casa, se alguém saiu, alguém entrou, mudamos de moveis ou o sitio de alguma coisa, o tipo de areia. Mas como nada tinha mudado, ficamos na mesma, sem saber o que fazer.

E recentemente voltou a atacar-me, desta vez num olho, felizmente não foi dentro do olho, mas deixou marca.  

O problema da queda de pelo parece estar a passar.

O Riscas esteve um mês sem fazer xixi, mas voltou a fazer, e voltou a estragar coisas.

A par de todos estes dilemas, anda sempre a pedir atenção, adora festinhas, fica ao meu colo ao serão.

Já aceitei que é este o Riscas, não é um gato fácil, confiável, mas é o meu "menino". Não o consigo mudar, então tenho de o aceitar.

Quem sabe se com a chegada da idade sénior, ele não estabiliza!? Espero que não chegue nenhuma doença má! O que custa muito é o cheiro horrível que fica no local onde ele deixa o seu xixi. E água e sabão só não chega, mas a atitude,  é ir limpando!

Enfim, nem todos os gatinhos são como os donos gostariam que fossem! São eles próprios!

SquarePic_20191103_14335767.jpg