Uma aventura matinal
Hoje quando o meu marido saiu para o trabalho eu já estava acordada, pois também ia entrar mais cedo ao meu trabalho. Vi-o sair e até fui eu que fechei a porta.
Andava eu a fazer as minha tarefas matinais quando ouço alguém aos encontrões à minha porta. Já não era a primeira vez que a cadela do vizinho fazia isto, talvez por lhe cheirar a gatos. Só que aquilo não parecia um cão parecia um touro, uma porta tão forte abanava toda. Comecei a ficar preocupada. Entretanto o som/gemido aflitivo que ouço pareceu-me de gato. Então pensei, é o Alone (gato de rua que é meu afilhado). Fechei o Rafael na sala, e como o Riscas não estava ali, supus que estivesse nos quartos. Resolvi abrir a porta só o bocadinho para ver o que era, nem me lembrei de olhar por aquele óculo que tenho na porta. Mal abro a porta e quem estava do lado de fora? Quem!? O Riscas! O próprio em gato! Super assustado!
Não consigo perceber como é que ele saiu e passou por nós os dois, sem que um de nós desse conta! Logo nós que somos tão cuidadosos e cautelosos. Durante 12 minutos o bichano andou aqui pelo prédio, felizmente não foi para a rua. Não sei como isto foi possível. Nunca o tinha visto tão aflito e assustado. Mas soube, num prédio de três andares, escolher o andar e porta certa para chamar...
Por tudo isto acreditem, que estas coisas podem acontecer até aos mais atentos e cauteloso, os bichanos conseguem nos ludibriar num ápice....